sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Eleitor pode denunciar fraudes por celular no AP

Alcinéa Cavalcante
Macapá-AP

O eleitor amapaense poderá fotografar ou filmar com o próprio celular, crimes eleitorais e enviar a "prova", de qualquer lugar e qualquer hora, para o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá. É o que prevê o projeto 'Fiscal da Democracia', que será implantado ainda esta semana pelo TRE-AP.
"Ao se deparar com um crime eleitoral, o eleitor fotografa ou filma de seu próprio celular e envia este arquivo com uma mensagem de texto ao tribunal. Esse é um dos recursos que usaremos para garantir uma eleição limpa", disse o juiz Rommel Araújo, autor da idéia.
O TRE-AP, de acordo com o juiz Marconi Pimenta, tem uma equipe de fiscalização pequena para atender toda a demanda.
Por isso há muitos casos em que o eleitor liga fazendo a denúncia e quando a equipe do TRE chega ao local do suposto crime já não há mais nada.
"Ás vezes, o eleitor fica chateado, reclama que denuncia e o TRE não faz nada ou demora muito a chegar. Mas não é isso. É que com poucos recursos humanos se torna praticamente impossível dar conta de tudo", explica Pimenta.
Com o projeto 'Fiscal da Democracia', a Justiça Eleitoral nem precisa se deslocar ao local do suposto crime, uma vez que as imagens enviadas por celular já se constituirão em provas.
"Macapá tem cerca de 200 mil eleitores, se 5% desse eleitorado ajudar, teremos dez mil fiscais da democracia, o que pode garantir uma eleição extremamente limpa", diz Rommel Araújo.
De acordo com ele, o eleitor amapaense hoje está bem mais consciente, já não vende e nem troca seu voto. "Mas não basta só isso. É preciso também fiscalizar e denunciar e isso é fácil, pois quase todo mundo tem celular e quase todos os celulares filmam e fotografam."

Se pegando com todos os santos

Na hora do debate ontem à noite na Tv Santarém, a prefeita Maria do Carmo estava a milhares de quilômetros do estúdio da emissora, mais precisamente em Boim, participando das festividades de Santo Ignácio de Loyola, padroeiro daquela vila.

Barrado pela emissora, falso jornalista critica apresentador de debate

Sem ser convidado nem pelo porteiro da emissora, o falso jornalista Jeso Carneiro bem que tentou de todas as formas participar do debate de ontem à noite na TV Santarém, mas foi rechaçado pelo apresentador Celso Furtado, que o impediu de ter contato com os três candidatos que lá compareceram.
Ontem à tarde, segundo uma pessoa que, sem o que fazer, passeia pelos sites da internet, Jeso se autoconvidou como entrevistador, tendo a cara-de-pau de solicitar aos leitores de sua pocilga eletrônica sugestões de perguntas que seriam feitas aos candidatos.
Mas na hora do programa o vexame do falso jornalista foi impagável. Após ser barrado por Celso Furtado, Jeso foi se queixar ao dono da emissora quase aos prantos. Com voz fina, parecia até um colegial que leva ralho diretor da escola.
Mas não teve jeito. Prevaleceram as regras acertadas pela direção da emissora com os candidatos que não previam, em hipótese alguma, a participação como entrevistador de quem não tem idoneidade moral e ética e cuja presença indesejável faria o debate perder sua credibilidade.
Por ter sido enxotado do estúdio da emissora pelo apresentador, o falso jornalista, hoje, em sua pocilga na web, critica Celso Furtado, mas não tem coragem de dizer os motivos pelos quais passou da condição de ex-quase-futuro entrevistador a de menino chorão.

Embarque de bauxita em Juruti só em 2009

Numa entrevista ao “Pará Negócios”, Franklin Feder disse que a alta direção da Alcoa passou dois dias em Juruti e reuniu com as principais empreiteiras contratadas para a implantação do projeto. Segundo ele, o início da operação do empreendimento, que estava previsto para o final deste ano, deverá sofrer um pequeno atraso, com previsão de começar o embarque de bauxita nos primeiros meses de 2009.
Feder disse que a definição da data certa depende de uma série de fatores, inclusive o regime de chuvas na região. Ele adiantou que já está sendo feita a montagem do equipamento para embarcar a bauxita e a soldagem dos trilhos da ferrovia. E admitiu que a combinação de fatores como a valorização da real frente à moeda norte-americana e a elevação dos preços dos insumos encareceram os custos do empreendimento.
(Fonte: Pará Negócios)

Pará fecha o primeiro semestre com saldo de mais de 8.600 empregos formais

O balanço do emprego formal no Pará fechou o primeiro semestre de 2008 com o saldo positivo de 8.623 postos de trabalho, resultado de 131.490 admissões e 122.867, com um crescimento acumulado no ano de 1,68%. O saldo vem crescendo nos últimos anos, passando de 7.318 postos de trabalho formais no primeiro semestre de 2006, para 8.313 no mesmo período do ano passado.
A analise do primeiro semestre de 2008 feita pelo Dieese/Pa, com base em dados do Ministério do Trabalho, revela que entre os setores econômicos no Estado, apenas o da indústria de transformação apresentou queda do emprego formal, com um saldo negativo de 2.349 postos de trabalho e um decréscimo de 2,41%. O maior saldo foi obtido no setor de serviços, com 6.511 empregos. E o menor ficou com o da administração pública, com apenas 49 empregos.
A Região Metropolitana de Belém gerou 5.999 empregos entre janeiro e junho, com o crescimento de 2,36%, enquanto o interior ficou com saldo de 2.624 postos de trabalho, com crescimento de 1,01%. Mas no acumulado dos últimos 12 meses, a liderança é do interior. Nesse período a economia paraense fez 259.206 admissões e 230.893 desligamentos, gerando um saldo positivo de 28.313 empregos com carteira assinada, um incremento de 5,75%. Deste total, 12.324 empregos são da Grande Belém (crescimento de 5,41%), enquanto o interior foi responsável por 14.989 empregos, com crescimento de 6,07%.