quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Almir Gabriel & Simão Jatene

Alguém acredita que Almir votará em Jader?

Miguel Oliveira
Editor-chefe

O Diário do Pará publica hoje uma entrevista do ex-governador Almir Gabrie, um político morto, mas insepulto.

De saída, Gabriel, que sempre pisou nos que estavam abaixo dele hierarquicamente e bajulou os que estavam no patamar acima, engata um canto manjado de eleger a Vale como inimiga do Pará.

A Vale pode ser até inimiga do Pará, mas não é Almir quem tem cabedal político para esta cruzada a la Dom Quixote .

Lúcio Flávio Pinto, em artigo publicado sob o título "A carta de rancor", desnudou o discurso de ocasião do ex-govenador: " Almir chegou a lançar a pedra fundamental da fábrica de cobre da Sabolo Metais, em Marabá, com fanfarra e tudo. O projeto ficou no estouro dos foguetes na festa de lançamento presidida pelo bicudo governador. Uma fantasia para minorar os efeitos do seu azedume.", escreveu o jornalista.

O que me chamou atenção nas declarações atribuídas a Almir, foi que, nas entrelinhas, por ação ou omissão, o ex-governador declarou nunca ter votado em Jader Barbalho para governador do Pará.

Diz a matéria do Diário que "o ex-governador confessou ter votado em Jader em outras duas oportunidades: para deputado estadual e federal."[votou para vereador em 1966]

Esse detalhe é importante porque Jader foi candidato ao governo três vezes. A primeira em 1982. Vitorioso, nomeou Almir prefeito de Belém. Se não votou em Jader contra Oziel Carneiro, Almir é, pelo menos, um ingrato. Aceitou a nomeação biônica de quem reprovou nas urnas.

Em 1990, Almir novamente não votou em Jader, na disputa contra Xerfan. Chegou a protestar até pelo uso de imagens do programa de Jader que mostravam Almir praticamente de mãos dados com o candidato do PMDB se equilibrando pelas estivas de Belém. No segundo turno, não declarou voto e sumiu.

Em 1998, é claro que Almir não poderia ter mesmo votado em Jader, já que naquela eleição enfrentou e derrotou o candidato do PMDB, obtendo a reeleição para o segundo mandato pelo PSDB.

Em 2010, alguém acredita que Almir votará em Jader Barbalho?

Arcebispo de Palmas será o novo arcebispo de Belém

O papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 30, três bispos para assumirem dioceses vacantes no Brasil. São eles: dom Vicente Costa, que está sendo transferido da diocese de Umuarama (PR) para a vacante diocese de Jundiaí (SP); dom Pedro Luiz Stringhini, que atualmente é bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo (SP) e agora passa a assumir a diocese de Franca (SP); e o arcebispo de Palmas (TO), dom Alberto Taveira Corrêa, que está sendo transferido para a vacante arquidiocese de Belém (PA).

Dom Alberto é mineiro de Nova Lima. Ele nasceu em 26 de maio de 1950. Seus estudos filosóficos e teológicos foram feitos no Seminário Coração Eucarístico de Jesus e PUC-MINAS, em Belo Horizonte (MG). Além desses, ele estudou Espiritualidade Sacerdotal, no Instituto Mystici Corporis – Fascati, em Roma. Sua ordenação episcopal aconteceu em sua terra natal, no dia 06 de julho de 1991. Ele está à frente da arquidiocese de Palmas desde 31 de maio de 1996. Como bispo, ele já foi auxiliar da arquidiocese de Brasília (DF) [1991 – 1996]; vice-presidente do Conselho Administrativo da Fundação Popularum Progressio; assistente nacional da Renovação Carismática Católica [1994 – 2000]; membor da Comissão Episcopal do DEVYM/Celam [1995 – 1999]; presidente do Regional Centro-Oste [2003 – 2007]; e delegado da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caribe, em 2007. Seu lema episcopal é “Para a Vida do Mundo”.
(Fonte: CNBB)