domingo, 21 de junho de 2009

Almir é contra uma aliança com Jader?

É o caso, por exemplo, de uma declaração dele, contida em matéria que a repórter Rita Soares assina no Diário do Pará, edição deste domingo.
A jornalista questionou o ex-governador sobre a possibilidade de uma aliança entre o PSDB e o PMDB de Jader Barbalho na eleição do próximo ano.
Almir, segundo a matéria, descartou o que ele próprio denominou de “aliança de palanque” com o PMDB de Jader.
E sapecou o seguinte:

“Não vejo porque não podemos fazer uma cooperação política, mas aliança na hora da campanha, do meu ponto de vista, não é necessário.”

Leram?
É isso mesmo que está lá, literalmente nas últimas linhas de uma das matérias da página 14, primeiro caderno, edição de hoje.
Sim, mas o que significa isso?
Significa que Almir descarta uma aliança eleitoral com Jader para a campanha?
Ao que parece, sim.
Mas então o que seria uma “cooperação política”?
É uma, digamos, aliançazinha de araque?
Em que momento seria essa tal “cooperação política” – antes ou depois da campanha?
O que é mesmo que o doutor Almir quis dizer?
Ou não quis dizer coisa nenhuma?
É preciso que explique.
Porque o tucanês, vocês sabem, não é idioma acessível a qualquer um, não.
Muito pelo contrário.

Siderúrgica da Vale em Marabá será adiada

Ronaldo Brasil

A crise econômica mundial e a retração nos grandes mercados consumidores de aço – China, Índia, Japão e União Européia, principalmente – devem atrasar o projeto da mineradora Vale de construir uma siderúrgica em Marabá, no sudeste do Pará.
O empreendimento, “menina dos olhos” da governadora Ana Júlia Carepa (PT), que o anuncia em sua propaganda como obra de seu governo, receberá mais de R$ 4 bilhões em investimentos para gerar, em sua fase de construção, mais de cinco mil empregos.
A Vale ainda não se pronunciou oficialmente sobre o adiamento da siderúrgica, que realizaria um velho sonho regional: a verticalização da produção mineral de Carajás em solo paraense, permitindo que o Pará deixasse sua histórica condição de almoxarifado da União.
A siderúrgica da Vale em Marabá fica para depois do governo Lula, com certeza. (www.portalorm.com.br)

TRÊS TOQUES: DANIEL CÉSAR AZEREDO AVELINO PROCURADOR DA REPÚBLICA

O procurador da República Daniel Avelino aponta contradições do governo federal: enquanto o BNDES financia frigoríficos que desrespeitam a legislação ambiental o Ministério do Meio Ambiente gasta fortunas em operações de combate ao desmatamento.

POR DENTRO - O BNDES financia os frigoríficos na Amazônia. Logo, o governo Lula é sócio dos desmatamentos na região?
AVELINO - Se não é sócio, há uma contradição dentro do governo federal. Ao mesmo tempo em que o BNDES financia os frigoríficos no sul e sudeste do Pará sem critérios de respeito à legislação ambiental, o Ministério do Meio Ambiente faz enormes esforços para o combate ao desmatamento. Ou seja, recursos do tesouro nacional acabam servindo tanto para derrubar a floresta quanto para mantê-la em pé. Aliás, a falta de controle do cumprimento da legislação ambiental é um problema crônico em nosso país, sobretudo quando o financiamento vem de instituições governamentais. E o BNDES, como um dos maiores financiadores, não tem fugido à regra. Como acionista do Bertin, o BNDES também está respondendo aos mesmos processos que o frigorífico pelo desmatamento no Pará. Enquanto os financiadores não tomarem consciência de que são co-responsáveis pelos danos que as empresas financiadas causam - e não forem punidos por isso -, esse problema só tende a se agravar.
POR DENTRO - O Ministério Público poderá dar um prazo maior para que os frigoríficos se adequem através de TACs como quer o governo do Pará?
AVELINO - Esse prazo já está contemplado no acordo proposto. Entretanto, é claro que os frigoríficos têm que deixar de comprar carne do desmatamento desde já. Têm que imediatamente deixar de comprar das fazendas processadas e não voltar a comprar de quem não esteja cumprindo a legislação ambiental. Depois, em relação às novas fazendas das quais venham a comprar, propomos que os frigoríficos cobrem garantias de que aquela matéria-prima tem origem legal. E que cobrem garantias com prazos para resposta.
POR DENTRO - E as fazendas de gado que têm incentivos fiscais do governo federal, quando vão ser acionadas pelo Ministério Público Federal?
AVELINO - Assim que tivermos provas suficientes de eventuais ilegalidades.

Silêncio conveniente: Voz do leitor

O post "Silêncio conveniente" provocou o seguinte comentário:

Além da barulho terrível outras coisas mais acontecem:
1.- O veículo de um morador em frente ao depósito de carga, já foi batido por uma carreta;

2.- Quando estão carregando as balsas com madeira, quase sempre nos finais de semana, existe uma espécie de madeira "angelin da mata", que espele um odor horrível, causando uma poluição ambiental insuportável...;

3.- Há cerca de duas semanas uma carreta carregada com madeiras tombou na esquina da Trav. São Cristovão, e por muito pouco não atingiu um veículo que estava estacionado, escapando de um terrível acidente de grandes proporções;

4.- Sem esquecer do son alto vindo dos barcos da família que fazem as linhas Santarém/Manaus e Belém, que ficam parados nesse porto todas as sextas feiras.

Como o Senhor Secretário tem conhecimento de tudo isso, vamos aguardar que ele tome as providencias devidas...

Homenageados recebem comenda

Homenageados com a comenda Padre Fellipe Betendorf, ontem, após a solenidade na Câmara de Vereadores.
Fátima Fonseca, representante do juiz Gabriel Veloso, o juiz Silvio Maria, a enfermeira Gracil Miranda, a prefeita Maria do Carmo, o vereador José Maria Tapajós, o vice-prefeito José Antônio Rocha, Silvio Tadeu, do São Raimundo e o empresário Raul Loureiro.
Foto: Alfonso Jimenez

Reflexão de domingo

Do Blog de Cláudio Weber Abramo

Quem acredita demais no poder de comunicação da Internet deveria gastar algumas horas a percorrer blogs e seus espaços de comentários.

O saldo bruto é uma quantidade fora do normal de lixo.

Comunicação pressupõe inteligibilidade. Nuvens de besteiras não constituem informação e não podem comunicar coisa nenhuma. A maior parte do que aparece na rede não comunica nada, e portanto não pode influenciar ninguém.

Silêncio conveniente

Parece piada, mas é verdade.

A zona de silêncio proposta pelo secretário de meio ambiente Marcelo Correa para combater a poluição sonora na zona central da cidade tem uma anomalia ensurdecedora.

No perímetro definido por Marcelo a restrição acaba, em direção a leste da zona, na travessa Pedro Teixeira, tendo como referência a praça Gigi Alho, que fica na esquina da rua do Imperador.

Mas se o titular da Sema tivesse firmemente o propósito de acabar com o barulho na orla fuvial da cidade bem que poderia estender o alcance da zona de silêncio por mais 100 metros e atingir, também a travessa São Cristóvão, justamente aonde fica localizado o porto irregular de sua família que, além de sujar a praia, o trafego de veículos pesados que operam naquele local provoca um barulho cavalar nos ouvidos dos moradores daquela redondeza.


Próximo ao local do porto irregular da família Corrêa a prefeitura vai construir a praça Candura da Prainha que, se não tomarem cuidado, vai virar estacionamento de caminhões que fazem operação de embarque e desembarque de cargas.

Produtos de fora mais caros para optantes do Simples

No Amazônia Jornal

Produtos de fora do Pará vendidos por micro e pequenas empresas paraenses dentro do Estado ficarão mais caros a qualquer momento. E pior: quem está no Simples Nacional já não tem mais vantagem em tributo estadual, em relação às grandes empresas. Tais mudanças estão em vigor desde o início deste mês, quando passou a valer o decreto do Governo do Estado que cobra a diferença de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre produtos comprados fora do Pará, para revenda interna. A justificativa da Secretaria da Fazenda (Sefa) é que a medida visa estimular a indústria local, para a qual o ICMS já era mais elevado.
A medida atingiu em cheio as empresas incluídas no Simples Nacional, um regime simplificado outrora com alíquotas mais brandas, para empreendimentos com circulação mensal bruta de até R$ 200 mil. Para as grandes empresas, a mudança foi um ótimo negócio, pois elas já pagavam o valor atual, superior. Agora, os concorrentes nanicos serão obrigados a repassar a diferença para os consumidores, aumentando o preço e perdendo competitividade. Os revendedores só não repassaram ainda o valor do reajuste de ICMS ao consumidor porque ainda não houve regulamentação de como a mudança imposta pelo decreto irá funcionar.

Curió revela que Exército executou 41 no Araguaia

No ESTADO DE S.PAULO:

Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, o oficial vivo mais conhecido do regime militar (1964-1985), abriu ao Estado o seu lendário arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Os documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, detalham e confirmam a execução de adversários da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia. Dos 67 integrantes do movimento de resistência mortos durante o conflito com militares, 41 foram presos, amarrados e executados, quando não ofereciam risco às tropas.
Até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. Agora há 16 novos casos, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com os livros e reportagens publicados. A morte de prisioneiros representou 61% do total de baixas na coluna guerrilheira.
Uma série de documentos, muitos manuscritos do próprio punho de Curió, feitos durante e depois da guerrilha, contraria a versão militar de que os mortos estavam de armas na mão na hora em que tombaram. Muitos se entregaram nas casas de moradores da região ou foram rendidos em situações em que não ocorreram disparos.
Os papéis esclarecem passo a passo a terceira e decisiva campanha militar contra os comunistas do PC do B - a Operação Marajoara, vencida pelas Forças Armadas, de outubro de 1973 a janeiro de 1975. O arquivo deixa claro que as bases de Bacaba, Marabá e Xambioá, no sul do Pará e norte do Estado do Tocantins, foram o centro da repressão militar.

Não se meta em política sem dinheiro

O post Jader não foi ao casamento de Mário Couto provocou o seguinte comentário:

Essa coisa de esperar o apoio de Jader ou do PMDB logo no primeikro turno parece ingênua.
A bolsa de aposta diz que o PMDB lança candidato ao governo repetindo a receita de 2006, entre os candidatos aparecem na ~pole position~Pepeca e Hildegardo, os dois mais diligentes servidores do PMDB da hora.
Depois, no segundo turno,o PMDB repete a garimpagem dos cargos e quinhão de poder e recursos.
Afinal, não se meta em política sem dinheiro.

Edição Espeical - Voz do leitor

Caro Editor

Parabéns pela Edição [348 anos de Santarém,] principalmente pelos artigos escritos por grandes penas de ouro,
Uma Edição para ser guardada com destaque para as Memórias que traz de forma transparente como era a Santarém de outrora, fazendo mesmo para quem aqui nao a vivenciou consiga literalmente viajar pela sua história.
Parabéns

Antenor Pereira Giovannini