quinta-feira, 22 de maio de 2008

Pintura indígena em Nova York


A pintura indígena nos corpos dos visitantes é a última atração da exposição “Amazônia Brasil” em Nova York, que foi aberta no dia 22 de Abril e segue até o dia 13 de Julho. No mês de Maio, os visitantes do evento estão voltando para casa com os corpos marcados pela arte indígena inspirada nas culturas Marajoara e Caiapó. A artista plástica belenense Alcinda Saphira é a responsável pela oficina de arte ornamental amazônica que ocorre dentro da exposição na cidade americana.
A Pintura Corporal Indígena é apenas uma das várias atrações do evento. A “Amazônia Brasil” em Nova York, uma das mais importantes exposições já realizadas no mundo sobre a região, está espalhada por toda a cidade, convidando os moradores de Nova York a deixar a floresta de concreto para experimentar a cultura da Amazônia brasileira.
A artista Alcinda Saphira nasceu em Belém e começou sua formação artística na Escola de Belas Artes Federal da Bahia. Por anos, Alcinda viajou de cidade em cidade, buscando nas técnicas amazônicas inspiração para as cores, formas, texturas e temas das suas obras. Hoje, possui um estúdio em Nova York que, por cerca de 10 anos, tem sido referência artística e importante local para a promoção da arte brasileira.
A “Amazônia Brasil” em Nova York conta com patrocínio da Alcoa e Alcoa Foundation.

MRN promove mostra de teatro

Acontece de 24 de maio a 08 de junho, a 9ª Mostra de Teatro Amador dePorto Trombetas, que reúne seis peças adultas e infantis de companhias de Oriximináe Santarém. Evento que já entrou no calendário dos moradores de Porto Trombetas, vila administrada pela Mineração Rio do Norte que, juntamente com o Mineração Esporte Clube - Nosso MEC, promove a Mostra.
O grupo de teatro santareno São José apresentará duas peças: a infantil A árvore rabugenta e o musical As Marias do Brasil, uma revisão bem humorada da história doBrasil e permeada pela trilha sonora composta pelo músico paraibano Chico César.
Já de Oriximiná, um dos destaques da Mostra é a montagem Os Pequenos Legumes, da Companhia de Teatro Konduri. A comedia retrata um casal de atores contratados paraapresentar um programa, onde tratam as pessoas como se fossem débeis mentais, masnão conseguem disfarçar ao publico, que não se entendem nem mesmo em seu trabalho.
"Ações como essa são de grande importância, já que Porto Trombetas está numa regiãofora de um eixo cultural. Essa é uma oportunidade que os moradores daqui têm de tercontato com manifestações culturais distintas. A Mostra proporciona ainda ointercâmbio de grupos culturais das cidades vizinhas, o que é um incentivo para ocenário cultural do Oeste do Pará", afirma Denílson Gonçalves, coordenador deeventos Nosso MEC.
(Fonte: MRN)

Candidatos a vereador em 'sinuca de bico'

Decisões partidárias podem atrapalhar a vida de muitos candidatos a vereador em Santarém.
No PMN, por exemplo, se o partido migrar com a oposição, o ex-coordenador da CDU Marcílio Cunha fica em posição desconfortável.
O líder do governo na Câmara, vereador Emir Aguiar, já não sabe mais o que fazer porque seu partido, o PR, dá sinais de que pode não estar no mesmo palanque do PT nestas eleições.
E Laudenor Albarado, que faz oposição à prefeita Maria do Carmo, pode ficar sem espaço se o partido comandado por Reginaldo Campos em Santarém não pular do barco e permanecer na coligação que será encabeçada pelo PT.

O cupuaçu é nosso!

O cupuaçu é nosso. Agora faltam as campanhas "O açai é nosso!", "A bacaba é nossa! "O bacuri é nosso!", "O muruci é nosso!", "O tucumã é nosso!" e etc.... e tal.(Ronaldo Brasiliense)

Alimentos não voltarão a ser baratos, diz FAO

BBC Brasil

Os preços dos alimentos devem continuar altos, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e não deverão retornar aos níveis baixos registrados antes da atual crise.
Segundo o estudo, ainda que os preços tenham caído um pouco nas últimas semanas, o aumento na demanda e a necessidade de repor estoques devem fazer com que os preços continuem altos."Comida não é mais um produto barato como no passado. O aumento no preço dos alimentos deve fazer com que os níveis inaceitáveis de privações sofridos por 854 milhões de pessoas piorem ainda mais", disse o diretor-geral assistente da FAO, Hafez Ghanem.
Uma das conseqüências, segundo a FAO, é que, pela primeira vez, o custo total de importação de alimentos globalmente deve passar de US$ 1 trilhão.Os países pobres que importam mais alimentos do que exportam serão os mais afetados, já que deverão ter de pagar quase US$ 170 bilhões neste ano para importar esses produtos, um aumento de 40% em relação ao ano passado.
Otimismo
Segundo o relatório, também há sinais encorajadores. Os preços altos levaram a um aumento na produção de alguns alimentos e, por isso, as próximas colheitas devem ser boas.No caso do trigo, por exemplo, a FAO prevê um aumento de quase 9%.O analista BBC Martin Plaut diz que a mensagem da organização é de que não há necessidade para pânico.
"A ONU diz que a era de alimentos baratos é coisa do passado. Mas a grande crise dos anos 70, quando se estima que milhões tenham morrido por causa de falta de comida, não deve se repetir", diz Plaut.
Segundo a FAO, o mundo está melhor preparado para lidar com uma crise global de alimentos. Mas o cultivo voltado para a produção de biocombustíveis deve impedir que a produção de alguns alimentos também aumente.
A produção de carne deve aumentar, apesar do custo alto para alimentar animais nas fazendas. Isso porque a demanda por carne vem aumentando rapidamente à medida que a renda da população em países em desenvolvimento aumenta.

Santarém na fotosfera

Entardecer no rio Tapajós, Santarém, Amazônia, Brasil, no último domingo.
Foto: Olavo das Neves

Greve continua

Diversas escolas abriram as portas ontem à tarde para que professores em greve explicassem aos pais dos alunos o motivo da paralisação.
Poucos pais compareceram às reuniões.
Mas os professores estaduais de Santarém decidiram manter a greve depois que houve a suspensão das negociação entre a Intersindical e o governo do Estado ( ler nota abaixo do Página Crítica).

PF já sabe quem comprou facões para índios em Altamira

No Amazônia:

A Polícia Federal de Altamira já sabe quem comprou, no comércio local, os facões usados pelos índios caiapós para agredir o engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende, durante encontro em Altamira que discutia a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.
A PF informa que ainda não divulgará nomes para não aumentar a tensão na cidade, mas já abriu inquérito para investigar a agressão ao engenheiro e não descarta responsabilizar as entidades que organizam o evento, que podem ter se omitido diante o incidente ou até mesmo agido para que o fato acontecesse, o que só vai ser informado depois das investigações.
O delegado federal Eduardo Jorge informou à reportagem que o inquérito que apura o caso já está instaurado, sob o número 073/2008, e que a PF possui muitas informações sobre as cenas de violência ocorridas na última terça-feira, no encontro Xingu Vivo para Sempre. Segundo ele, a polícia está analisando as imagens gravadas por emissoras de TV locais.
'Estamos analisando os vídeos para identificar os agressores', informou, acrescentando que a análise destas fitas poderá indicar quem incentivou os indígenas a partir para cima do engenheiro da Eletrobrás e qual índio foi o responsável pelo corte de 15 centímetros no braço direito de Paulo Fernando.
Na terça-feira, o engenheiro falava sobre o projeto, defendendo a construção da hidrelétrica, quando integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) começaram a pedir aos índios que partissem para a guerra. Os caiapós, liderados pela índia Tuíra, derrubaram Paulo Fernando, rasgaram a camisa dele e o espancaram por cerca de cinco minutos. Ele ficou ferido no braço e foi levado a um hospital. O engenheiro registrou ocorrência na delegacia de Polícia Federal e ainda na noite de terça foi para o Rio de Janeiro, onde reside. Segundo a Polícia Federal, Paulo Fernando vai prestar depoimento por escrito e foi liberado para viajar por motivos de segurança.
O delegado Eduardo Jorge diz que na próxima semana a PF poderá dar mais detalhes sobre as investigações, que estão transcorrendo em sigilo para evitar que o clima de tensão aumente na cidade. 'Estamos identificando os autores da agressão e a possível contribuição - por omissão ou por ação -, dos organizadores do evento. Vamos ver até que ponto eles podem ser responsabilizados por isso', disse o delegado, que pondera que no momento ninguém pode ser apontado como culpado pelas agressões, somente depois das investigações, mas que a PF vai investigar se entidades ou pessoas isoladas estão se aproveitando da condição dos índios e os usando para fazerem prevalecer os seus interesses (das entidades).
O que mais intrigou os policiais que acompanham o caso é que os facões usados pelos índios no evento são todos novos, comprados recentemente. Os facões foram usados como armas contra o engenheiro Paulo Fernando, o que levantou a suspeita de que alguma pessoa ou entidade tenha armado os índios. A PF conseguiu descobrir onde os facões foram comprados e por quem. 'Estamos sendo cautelosos, não podemos divulgar nomes antes de ouvir os envolvidos', diz, informando que o responsável pela compra dos facões terá que dar explicações à polícia e provar que não tinham a intenção de armar os indígenas.

Por trás do acesso de cólera

Aldenor Junior, do Página Crítica:

Difícil imaginar que somente o destempero possa justificar o acesso de cólera do secretário da Fazenda, José Raimundo Trindade, que resultou na intempestiva retirada da delegação governamental da mesa de negociações ontem, 20, à tarde no Centro Integrado de Governo (CIG).
Diga-se que o bate-boca envolveu apenas o secretário, que também é o coordenador da equipe governamental, e Miriam Andrade, dirigente da Intersindical, uma petista de longa data, identificado com o grupo do deputado Paulo Rocha.
Colérico, dando murros na mesa, José Raimundo reagiu ao ouvir que os números apresentados pelo governo não eram confiáveis. De fato, confiança e credibilidade são artigos raros nestes tempos em que o governo prefere agir como alguém que tenta apagar o fogo com gasolina.

Eterno mestre(2)

Comentário de leitor sobre opost "Eterno mestre", que enfoca os 45 anos de magistério do professor Cleyton.

Prezado Sr. Miguel,

Gostaria de parabenizá-lo pela sua matéria. Conheço o trabalho do Prof. Cleyton e de sua dedicação e profissionalismo. O que mais me admira nele é a vontade de viver, de educar, de exercer o magistério. O que me supreende neste grande professor é que depois de 45 anos de magistério, ele ainda ministra aula como se estivesse no início de carreira.

Como ele não fica cansado?

Parabéns por ser irmão do Prof. Cleyton, o mestre de todos os mestres. A família e os amigos devem sentir orgulho de fazer parte da vida dele.