quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Prefeita diz que não tem pressa em fazer obras emergenciais

A prefeita Maria do Carmo rebateu as críticas do ex-prefeito José Maria Tapajós, quanto à demora na execução de obras emergenciais que serão bancadas com verbas federais obtidas durante sua interinidade na prefeitura de Santarém. "Prefiro não ter pressa e fazer um trabalho de qualidade", ironizou Maria.

Em entrevista a O Estado do Tapajós, na edição passada, José Maria afirmou que o atraso pode inviabilizar a realização dessas obras por causa do curto espaço de tempo antes do inverno. Mas a prefeita Maria do Carmo diz que não tem pressa, pois prefere fazer um trabalho de qualidade. Maria acredita que até o final do mês as obras possam começar, mas sabe que no verão não vai dar tempo para concluir, pois é necessário o início das obras e a prestação de contas para que o repasse da segunda parte da verba seja liberado.

Em relação às demais obras emergenciais, Maria disse que a primeira parcela do recurso repassado pelo Governo Federal será suficiente para iniciar parte das obras, mas a orla não será feita por que ainda não apresenta condições de trabalho.

Sobre as críticas de Tapajós à instalação de novas secretarias que ele se recusou a implantar durante sua interinidade, alegando falta de recursos para custear novas despesas e queda na arrecadação própria e transferências constitucionais, a prefeita rebate afirmando que "já havia todo um planejamento e que as secretarias tinham em todos os aspectos a definição de tamanho e orçamentos". Maria diz que respeita a opinião do vereador e que acredita que ele não as instalou por causa instabilidade política da cidade. "Ele foi muito prudente”, concluiu a prefeita.

Cai número de doadoras de leite materno

A Campanha Nacional de Aleitamento Materno gerou um aumento na doação de leite humano de 40% em um ano, mas para que não falte leite nos bancos de coleta é necessário aumentar mais 30%. A campanha contou com as participações de mães celebridades como Camila Pitanga, Samara Felippo, Heloísa Perissé e Cláudia Leite.

Mas na região Norte, de cada 100 bebês, 66 ainda precisam de complementação com leite materno. A campanha precisa ainda de muito incentivo para a sensibilização e educação das mães.

Em Santarém, o Banco de Leite funciona no Centro de Referência à Criança. De acordo com dados do banco de leite local, o número de doadoras caiu, mas a quantidade litros de leite coletados aumentou.

No primeiro semestre (Jan. a Jun) de 2009 foram 75 doadoras que doaram 45,3 litros de leite. Já no mesmo período do ano passado, foram 94 doadoras e 31,7 litros de leite coletado.

Meia passagem em ônibus intermunicipais é aprovada

No AMAZÔNIA:

Depois de tramitar por quase três anos na Assembleia Legislativa, o projeto de lei que garante aos estudantes o pagamento de apenas 50% do valor das passagens no transporte intermunicipal foi aprovado por unanimidade e pode começar a valer em 60 dias, a partir da sanção da governadora Ana Júlia Carepa.
A sessão ordinária de ontem foi marcada por uma ampla e calorosa discussão. Foram mais de quatro horas de debate e muito bate-boca entre os deputados. Mas no final da manhã, os jovens, que mais uma vez lotaram as dependências da Assembleia com faixas e cartazes, finalmente viram os seus interesses serem defendidos pelos parlamentares. A União Paraense dos Estudantes (Upes) estima que cerca de 100 mil pessoas devem ser beneficiadas com o projeto.
A lei da meia passagem intermunicipal vale para os alunos do ensino médio, técnico e superior, inclusive pós-graduação e doutorado, que estejam devidamente matriculados na rede pública e particular de ensino do Estado. Porém, os alunos de escolas ou universidades privadas só terão direito ao benefício quando a renda mínima do responsável financeiro junto a instituição de ensino não ultrapassar dois salários mínimos, devendo ser comprovados por meio da declaração de imposto de renda.
Além disso, foi estabelecida uma quilometragem máxima para os alunos terem direito a meia-passagem. Os estudantes do ensino médio, por exemplo, devem residir até 100 quilômetros do estabelecimento de ensino onde está matriculado e o pertencente ao ensino técnico, superior, inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado, 250 quilômetros. Os que excederem esta distância terão direito a tarifa reduzida oito vezes por mês.
'Foi um grande avanço a aprovação deste projeto. A quilometragem estabelecida consegue atender a demanda', afirma Nelma Neves, presidente da Upes.