quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Jatene apresenta projeto do novo estádio de Santarém

Daqui a pouco o governador Simão Jatene vai apresentar o projeto do novo estádio Barbalhão, durante reunião com lideranças do município, no hotel Barrudada.

Segundo o secretário de Obras, Joaquim Passarinho, a licitação será concluída até o final de julho e as obras serão iniciadas por todo o segundo semestre de 2012.

O projeto de ampliação e modernização do Barbalhão, que passará a ter de 20 a 22 mil lugares, custará ao governo do estado cerca de 30 milhões de reais e atenderá as exigências da FIFA.

Residência Médica em Santarém inscreve até sexta (17)

Agência Pará

Estão abertas até o dia 17 de fevereiro as inscrições do Processo Seletivo para o preenchimento de vaga remanescente do Programa de Residência Médica da Universidade do Estado do pará (Uepa) em Santarém, destinados a médicos e formandos em Medicina. A vaga é para o programa Medicina de Família e Comunidade, que tem duração de dois anos.

As inscrições serão realizadas das 8h às 12h e de 14h às 16h na Sala da Coordenação de Residência Médica (Coreme), em Belém. Os candidatos devem estar munidos de cópia do documento de identificação, histórico escolar do Curso de Medicina, cópia do Currículo Lattes devidamente comprovado, ficha de inscrição preenchida e comprovante do pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 200,00.

A primeira etapa será realizada no dia 23 de fevereiro, das 8h às 13h, no Auditório do Serviço de Dermatologia da Uepa. Os candidatos irão se submeter a uma prova, de caráter eliminatório, constituída de 100 questões de múltipla escolha contendo iguais números de questões nas cinco áreas básicas: Clínica Médica, Saúde Coletiva, Clínica Cirúrgica, Ginecologia/Obstetrícia e Pediatria. 
A segunda etapa, com caráter classificatório, será constituída de Análise Curricular e Entrevista e acontece no dia 27 de fevereiro, das 8h às 12h. 
O resultado final será divulgado na Coreme, na Coordenação do Curso de Medicina Santarém e no site da Uepa até 29 de fevereiro de 2012, a partir das 15h, e a matrícula acontece entre os dias 1 a 2 de março de 2012, na Secretaria do Curso de Medicina em Santarém.

Willian Bonner e seu xará santareno


O jornalista Willian Bonner, apresentador do Jornal Nacional, publicou esta semana em seu twitter, a fotografia de um santareno, Willian Bonne Sousa Rodrigues, 21 anos, por ocasião da visita que o xará lhe fez no Rio de Janeiro.

 

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Pará - Nota de apoio a Lúcio flávio Pinto


NOTA DE APOIO A LÚCIO FLÁVIO PINTO 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Pará, por intermédio de sua Diretoria e da Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa, vem a público denunciar, de modo veemente, a gritante inversão de valores em que o autor de uma denúncia pública pela imprensa, devidamente comprovada, no caso o jornalista Lúcio Flávio Pinto, é condenado, e o denunciado, no caso a empresa C. R. Almeida, que não se defendeu perante a opinião pública, ainda é premiado com indenização determinada pelo judiciário paraense. 
O presente episódio é apenas um dos capítulos da longa batalha judicial travada por esse profissional do jornalismo paraense. No caso presente, Lúcio Flávio teve negado, pelo Superior Tribunal de Justiça, pedido de revisão de condenação anterior, pelo Tribunal de Justiça do Pará, que determina que o jornalista indenize a empresa denunciada por grilagem, atestada por todos os órgãos públicos que lidam com as questões fundiária e ambiental. 
O dono da Construtora C. R. Almeida, uma das maiores empreiteiras do país, se disse ofendido porque Lúcio o chamou de "pirata fundiário", embora ele tenha se apossado de uma área de quase cinco milhões de hectares no vale do rio Xingu, no Pará. A justiça federal de 1ª instância anulou os registros imobiliários dessas terras, por pertencerem ao patrimônio público. 
A denúncia dessa monumental grilagem em terras paraenses é que motivou a ação movida contra Lúcio, agora obrigado a uma indenização "por dano moral". O despacho foi publicado no Diário Oficial eletrônico do STJ no dia último dia 13. O presidente do STJ não recebeu o recurso de Lúcio Flávio "em razão da deficiente formação do instrumento; falta cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, do inteiro teor do acórdão proferido nos embargos de declaração e do comprovante de pagamento das custas do recurso especial e do porte de remessa e retorno dos autos". Ou seja: o agravo de instrumento não foi recebido na instância superior por falhas formais na juntada dos documentos que teriam que acompanhar o recurso especial. 
O efeito dessa decisão é que o jornalista paraense vai deixar de ser réu primário, já que se recusou a utilizar a ação rescisória, que obrigaria à reapreciação da questão pelo TJE, tribunal por ele declarado suspeito e tendencioso para julgá-lo. Num país em que fichas de pessoas se tornam imundas pelo assalto aos cofres do erário, mas são limpas a muito poder e dinheiro, "serei ficha suja por defender o que temos de mais valioso em nosso país e em nossa região", afirma Lúcio, em nota pública divulgada ontem em todo o País. 
Diante desses fatos, aqui expostos de modo resumido, o Sindicato e sua Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa consideram que: 
1. A perseguição a Lúcio Flávio extrapola uma vindita individual para atingir a liberdade de expressão e de imprensa em nosso Estado, tendência desgraçadamente verificada em vários outros Estados, vitimando outros jornalistas e jornais; 
 2. O presente episódio, juntamente com os outros 12 processos a que responde o referido jornalista, objetivam intimidar a categoria dos jornalistas como um todo, a despeito de vivermos formalmente dentro de um regime democrático de direito, em que a liberdade expressão acha-se consagrada na Constituição; 
3. As irregularidades verificadas neste e nos demais processos a que responde o jornalista depõem, lamentavelmente, contra o judiciário paraense, órgão que deveria agir como promotor da Justiça e não o seu contrário; 
4. É uma vergonhosa inversão de valores da parte do judiciário dar razão a quem açambarca quase cinco milhões de hectares no vale do Xingu, de modo ilegal e altamente lesivo aos interesses do Pará e de seu povo, ao mesmo tempo em que condena quem se dispõe a prestar o serviço da denúncia desse esbulho à sociedade paraense e brasileira. 
Em vista disso, o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará envidará todos os esforços, dentro do que lhe é possível, no sentido de contribuir financeiramente para a consecução do montante de R$ 8 mil (em valores de 2006, sujeitos a atualização), que Lúcio Flávio terá que entregar a quem tanto mal faz ao Pará e a seu povo. Ao mesmo tempo motivar a todos os jornalistas e a todas as pessoas que admiram o trabalho de Lúcio a contribuírem financeiramente, com depósitos na conta-poupança: 22.108-2, agência 3024-4 do Banco do Brasil, em nome de Pedro Carlos de Faria Pinto, irmão de Lúcio, que administrará o fundo proveniente das doações.

Belém, 15 de fevereiro de 2012 Sheila Faro, presidente do Sindicato. Manuel Dutra, presidente da Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa.

Antiga Rua do Comércio de Santarém

Do Blog O Mocorongo

 
Santarém 1950: Na foto, a Rua João Pessoa, também chamada Rua do Comércio - hoje, Avenida Lameira Bittencourt e também nominada de Belo Centro. À direita, o Hotel Oriental, o melhor da época.

A imprensa brasileira está acima das leis?

Parsifal Pontes

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Haddad fez a fala em entrevista ao “Estado de S. Paulo” do domingo, 12, respondendo à pergunta se era a favor da regulamentação da mídia.
O protégé de Lula, ao se dizer contrário à regulamentação do conteúdo da mídia, esclarece que é contra o monopólio e a propriedade cruzada (empresas em nomes de terceiros) opina que a “regulamentação” da mídia precisa resolver isto.
Haddad não observou que o monopólio e a propriedade cruzada, a qualquer título, já são tipificados como crimes contra a ordem financeira, ou seja, é só soltar os farejadores em cima de quem os pratica que a palha da cana voa.
Portanto, se o assunto é a quebra de monopólio das empresas de comunicação e o arrebatamento das propriedades cruzadas, já há farta legislação para munir os caçadores, não precisando de uma “lei da imprensa” para isto.
Ou, alguém por obséquio, me indique onde está escrito que os órgãos de imprensa não estão sujeitos às leis existentes no Brasil?
Se assim for, não adianta, também, fazer uma lei específica, pois, idem esta, continuará sendo potoca.

Remo perde, apanha, bate e oferece dois péssimos exemplos


Paulo Bemerguy, do Espaço Aberto

O Remo, em Marabá, perdeu o jogo, apanhou em campo, bateu em campo e, no final das contas, acabou sendo protagonista de um péssimo exemplo.
O Remo perdeu para o Águia por 2 a 0.
Apanhou em campo - literalmente - na pessoa de Aldivan, seu jogador agredido covardemente por Alexandre Carioca, do Águia, num ato criminoso que repercutiu no país inteiro.
O Remo bateu em campo - literalmente - na pessoa de Magnum, que levou a nocaute um adversário, na confusão que se formou.
E qual o péssimo exemplo do Remo e dos remistas?
São dois.
Primeiro, a impunidade com que Magnum está sendo brindado.
O Águia já decidiu multar Alexandre Carioca com 50% de seu salário. Pelo menos isso.
E o Remo? Fez o quê com Magnum?
Até agora, nada.
Absolutamente nada.
O segundo péssimo exemplo é pior do que o primeiro.
Muito pior.
Aldivan, que levou uma pancada nas costas, foi levado a um hospital, sob o acompanhamento de um enfermeiro do Remo.
Lá, tiraram uma radiografia das costas dele.
Constatou-se que sofreu lesão leve.
Ou por outra: constatou-se que não houve fratura, como muitos temiam.
Do hospital, Aldivan foi à polícia.
Diante do delegado, ouviu o seguinte: se fosse do interesse da vítima registrar uma ocorrência contra Alexandre Carioca, Aldivan teria que se submeter a um exame de corpo de delito e o delegado, de imediato, meteria Alexandre Carioca no xadrez temporariamente, eis que ainda estava dentro do flagrante.
Eis que Aldivan se encheu, digamos assim, de compadecimentos.
Ali mesmo, e após ter visto mulher e filhos de Alexandre Carioca chorando na polícia, tomou-se de compaixão e preferiu deixar o dito pelo não dito; ou deixou por menos a pancada que levou.
Mas que coisa!
Por que Aldivan fez isso?
E por que o departamento jurídico tolera que o faça?
Aldivan deveria ser convidado, por algum cardeal, cartola, colaborador ou seja lá o que for, do Remo, a considerar que esse seu gesto é contributo dos maiores para que a violência prepondere.
O Remo deveria fazer lembrar Aldivan lembrar-se que o próprio Remo foi agredido, na pessoa de seu jogador.
E aí?
E aí que doutores do jurídico do Remo deveriam explicar que, mesmo diante da expressa renúncia do jogador em registrar a ocorrência polícia contra o colega, mesmo assim ainda caberia a apresentação, diretamente ao juiz, de uma queixa-crime.
A queixa-crime poderia ser amparada por provas materiais insofismáveis, como a radiografia da lesão e as imagens - fartamente veiculadas por emissoras de TV de todo o Brasil e disponíveis na internet -, de que houve um crime passível de reparação judicial.
Se o Remo se eximir de adotar tais providências, tanto com relação a Magnum como relação à pancada que atingiu Aldivan, não terá condições morais de pedir punição ao Águia, inclusive com a interdição do estádio Zinho Oliveira.
Ou terá?