terça-feira, 26 de junho de 2012

Identificado anticorpo humano que mata vírus da dengue em duas horas


Anticorpo extraído de pacientes recuperados da infecção pelo vírus pode ser nova arma para o controle da doença
Cientistas da National University of Singapore identificaram um anticorpo humano capaz de neutralizar e matar o vírus da dengue dentro de duas horas.

A pesquisa abre portas para novas terapias e para a cura de pacientes infectados com a doença que mata 20 mil pessoas por ano, muitas delas crianças.

Ao estudar um grupo de linhas celulares de pacientes de Singapura recuperados da dengue ao longo de um período de dois anos, a equipe identificou um anticorpo recombinante que pode se unir fortemente a uma parte específica do vírus da dengue e o impedir de atacar outras células.

O anticorpo destroi o vírus a uma velocidade muito mais rápida que os compostos anti-dengue existentes e parece capaz de matar todas as quatro estirpes conhecidas do vírus da dengue de subtipo 1.

Segundo os pesquisadores, o anticorpo neutraliza o vírus da dengue, antes mesmo que ele possa ter a chance de infectar qualquer célula.

Em experimentos com camundongos, eles observaram como o anticorpo se estendeu através das proteínas da superfície do vírus bloqueando sua ação. "Quando o vírus quer infectar as células, ele precisa respirar e expandir, por isso as proteínas de sua superfície sofrem ligeiras alterações, mas este anticorpo liga-se a essas proteínas, então elas não podem ser alteradas. O vírus é incapaz de infectar", explica a pesquisadora Lok Shee-Mei.
"Sabíamos que o anticorpo existia baseado no fato de que a maioria dos pacientes se recupera naturalmente a partir de infecção por dengue, mas as chances de encontrá-lo seria como encontrar uma agulha num palheiro. Estamos muito animados com esse avanço. Isso representa a melhor terapia candidata atualmente para a dengue e, assim, é provável que seja o primeiro passo no tratamento de pacientes infectados que atualmente não passam por nenhum medicamento específico", afirma o pesquisador Paul Macary.

A equipe acredita que, por ser um anticorpo totalmente humano, é provável que não a terapia não efeitos colaterais graves.

Eles planejam agora um ensaio clínico nos próximos meses e esperam que uma terapia esteja disponível nos próximos 6 a 8 anos.


Autor: Redação
Fonte: Portal ISaúde.net

Nélio Aguiar propõe título de Honra ao Mérito ao ministro Alexandre Padilha


O ministro da Saúde, o médico infectologista Alexandre Padilha, será homenageado nesta terça-feira, 26, no Hangar-Centro de Convenções e Feiras da Amazônia com o título de Honra ao Mérito. A proposta é do deputado estadual Nélio Aguiar (PMN)(foto).  
 
Aguiar defende que o atual ministro da saúde  tem contribuído muito com o Pará, inclusive levando cursos de residência médica nas áreas de clinica médica, ortopedia, cirurgia geral e obstetrícia para o Hospital Regional do Baixo Amazonas(HRBA) “ permitindo que o profissional médico possa fazer sua especialização no próprio município, um dos maiores anseios da categoria”, defendeu.

Uepa forma primeira turma de Medicina em Santarém


A Universidade do Estado do Pará (Uepa) outorga nesta quinta-feira (28), o grau em Medicina a 16 alunos do campus de Santarém. Eles integram a primeira turma da graduação no oeste do Pará. A solenidade acadêmico-administrativa, marcada para às 19h, no salão nobre do Barrudada Tropical Hotel, contará com a presença do governador Simão Jatene, paraninfo da turma e chanceler da universidade.

Implantado há seis anos na região do Tapajós, durante a primeira gestão de Jatene à frente do Governo (2003-2006), este foi o primeiro curso de Medicina a ser interiorizado no Estado. Diferentemente da metodologia aplicada na capital, em Santarém os alunos vivenciam a sala de aula por meio da Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-Based Learning) - uma espécie de conhecimento por meio da problematização. A PBL dá a liberdade de o aprendizado vir do próprio aluno, que busca conhecimento para discutir em sala de aula. A Uepa é a segunda instituição do Estado e a primeira pública a aplicar o modelo.

A proposta da Uepa é formar um médico que vivencie as diferentes especialidades médicas. Para isso, em Santarém, a formação acontece na grande escola, que é o SUS, e conta com parcerias com o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) Dr. Waldemar Penna, que em 2011 tornou-se polo de Residência Médica e Hospital de Ensino; com a Unidade de Ensino e Assistência em Saúde do Baixo Amazonas (Ueasba), gerenciada pela própria universidade; além das firmadas com o município, por meio das Unidades Básicas de Saúde e do Pronto Socorro Municipal.

Entretanto, o grande desafio de todos e também a maior preocupação do Governo do Estado, é manter os médicos na região do Tapajós depois de formados. Frente a isso, em 2012, a Uepa e entidades parceiras ofertaram vagas, pela primeira vez, para Residência Médica no oeste do Pará. Já estão em funcionamento nas áreas de Ortopedia, Cirurgia Geral e Saúde da Família. Assim, os concluintes poderão optar por fazer sua especialização médica na região, não precisando ter que ir para outros estados completar sua formação.
(Com informações da Agência Pará)

550 presos cumprem penas alternativas em Santarém

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