quinta-feira, 18 de março de 2010

Palestra de Caco Barcelos será amanhã

Encerrando o 3º encontro com a imprensa, promovido pela Mineração Rio do Norte, o jornalista Caco Barelos fará palestra sobe ética jornalística, sábado, as 17h30, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Santarém(ACES).

Banco do Brasil expõe usuários a sol e chuva



Há vários dias os clientes e usuários do Banco do Brasil em Santarém passam por uma situação constrangedora: a de ter de esperar do lado de fora da agência, faça chuva ou faça sol, para conseguir uma senha que lhes permita ingressar no interior da agência, ultrapassando a porta giratória.
Tão cioso em ordenar o ingresso de clientes e demais usuários, a gerência do Banco do em Santarém jamais encontrou solução para a demora no atendimento, muito embora a exista uma legislação específica que delibera sobre o tempo de permanência de clientes em filas, inclusive sendo muito cobrado seu cumprimento pela Câmara de Vereadores.
A modificação apresenta a necessidade de senhas, o que é perfeitamente entendido por todos os usuários do banco por se tratar de uma rotina em todos os demais bancos.
Acontece que as filas estão sendo canalizadas para a parte externa do banco, expondo a todos que precisam de atendimento ao sol causticante de todos os dias e sendo presenciado até a exposição de seus usuários à chuva, sendo isto constatado, tão somente se procure estas informações com os próprios usuários, que de pronto revelam tal humilhação e aos que por ali trabalham e transitam.
As imensas filas que se formam antes do horário de abertura dos bancos circundam toda parte frontal da agência da avenida Rui Barbosa, se estendendo pela lateral da travessa dos Mártires. Não se entende o porquê o Banco do Brasil não permitir a formação dessas filas no interior do espaço reservado aos caixas eletrônicos. "Isto é um desrespeito", disse uma senhora idosa. "O Ministério Público deve ser acionado, bem como todas as autoridades competentes", argumentou.

Nova secretaria não consegue organizar orla de Santarém

Herto Miranda
Repórter

A Secretaria de Organização Portuária de Santarém tem se apresentado, ao longo do tempo de sua existência, como uma instituição governamental sem mostrar para o que foi instituída.
Criada em junho do ano passado, pela Lei nº 18237 de dezembro de 2008, a secretaria tem incumbências várias, resumindo-se todas as suas atribuições em sua própria nomenclatura: a organização do porto de Santarém.
Mas qualquer pessoa por mais leiga no assunto que seja, notará que é imperiosa uma desordem tremenda, constituindo-se num grande caos organizacional - um grande paradoxo ao nome que intitula a secretaria.
São embarcações aportadas em locais impróprios, carga e descarga sendo colocadas em qualquer lugar e, não bastasse isto, empresas se mostram agora como proprietárias das margens do rio que banha a cidade, com flutuantes de empresas de navegação fluvial e restaurante na mesma situação.
Um terminal foi iniciado com construção em alvenaria na parte final da frente da cidade, antes dos portos privados e, não tendo sido concluído - aliás, faz um bom tempo que não se vislumbra a conclusão da obra - todas as atividades das embarcações ficarão ainda nas dependências da Praça Tiradentes. Este terminal, segundo informações da secretaria está por conta da SEMINF, sendo sua construtora a Empresa Melo de Azevedo.
A reportagem de O Estado do Tapajós foi contatada para que observasse as inúmeras irregularidades no porto do município e, constatadas as denúncias, disponibilizou sua equipe de reportagem para 'visita' à secretaria em epígrafe.
O secretário Hilário Coimbra, procurado por nossa reportagem, relatou que a secretaria está ainda em fase de regulamentação e adequação, sendo que a mesma possui somente 07 funcionários, não tendo ainda fiscais, nem sequer equipamentos. Na oportunidade, Hilário relatou que é um objetivo da secretaria, no decorrer de suas atividades, a construção de setores de administração, uma espécie de trapiches, para cada categoria de embarcação.
O cais de arrimo apresenta barcos que 'ancoram' nos locais errôneos, flutuantes da Empresa Tapajós (uma hidroviária privada), um restaurante flutuante (Beira Rio), embarque e desembarque de cargas desordenado e mistura dos diversos tipos de transportes, no que tange seus destinos, dentre outras irregularidades, sem se saber o que está sendo feito pela secretaria, já que suas atribuições estão nulas.

Médicos também serão processados?

No caso COOMEB, que resultou até agora, na denúncia contra a prefeita Maria do Carmo, foi constatado que os médicos cooperados recebiam os valores e os repassavam aos não cooperados. Fica bem claro nesse caso a caracterização de crime de peculato em comunicação de circunstancia, que é o caso, "por exemplo, da condição de funcionário publico e de um dos participantes, que comunica-se aos demais, e se cientes desta condição, vez que a mesma é elementar do crime."

Os médicos cooperados que recebiam dinheiro público e o repassava aos médicos não cooperados, embora não sejam funcionários públicos, respondem os participantes pelo crime de peculato. Mas, se ignoravam a condição do parceiro, responderão apenas por furto ou apropriação indébita, conforme o caso. ( Artigo 312, pena 02 a 12 anos, Concurso de pessoas, artigo 29 CPB).

O Estado do Tapajós divulgou, em junho de 2009, uma lista de simulação de pagamento do mês de abril de médicos plantonistas e sobreavisos do Hospital Municipal. Destes, 21 médicos estavam sendo apontados como recebedores de super-salários que chegavam a R$ 20.000,00 para trabalhar no Hospital Municipal de Santarém, mas o pagamento em alguns casos era repassado a outros médicos.

O médico Milton Francisco de Sousa Junior, o Boni, consta na planilha de simulação da SEMSA como prestador de serviço no HMS o que não ocorre, pois o mesmo trabalha em Belém selecionando os médicos não cooperados para participar das equipes que atuam no plantão no Pronto Socorro Municipal. Boni recebia R$ 7.126,56, valor considerado superior aos valores pagos aos médicos que trabalham diariamente como plantonistas no PSM.
O ex-secretário Emanoel Silva prestava serviço como assessor na Secretaria Municipal de Saúde recebia R$ 13.890,35 como médico plantonista do PSM, sendo que o maior salário pago a assessor, segundo as leis municipais, é de R$ 4.0000.

Sespa registra 17 mortes por gripe A só em 2010


Em apenas uma semana, mais quatro pessoas morreram no Pará vítimas da gripe A. No boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) ontem, os números já contabilizam 17 mortes durante os três primeiros meses deste ano. Deste total, sete eram gestantes e duas mortes aguardam resultado. Segundo os dados registrados em 2010, entre os dias 3 janeiro e 13 de março, foram notificados 283 casos com hospitalização, com 129 confirmações para gripe A (H1N1) e 43 aguardam resultado.

Os casos têm aumentado, principalmente no interior do Estado. Das mortes registradas, três ocorreram em Cametá, duas em Santarém e três em Parauapebas.(Diário On Line)

Paissandu perde, mas provoca segundo jogo

Gerson Nogueira:

Sem repetir a grande atuação de domingo, quando passou pelo Remo na primeira partida da final do turno, o Paissandu enfrentou o Palmeiras com muita raça e algumas boas tentativas de ataque, mas acabou cedendo a derrota por 2 a 1, pela Copa do Brasil. Com o resultado, haverá a partida de volta entre as duas equipes, com os palmeirenses levando a vantagem de poder perder até por 1 a 0.

Com um minuto, Danilo cabeceou rente à trave e quase fez o primeiro gol, logo depois da saída de bola. Mas o primeiro gol do Palmeiras nasceria instantes depois, em bela jogada de Everton, lançando para a finalização de Lincoln, depois de driblar o goleiro Alexandre Fávaro. Apesar dessa ducha de água fria, o Paissandu não se amofinou e quase igualou o marcador, aos 15 minutos, num cabeceio de Leandro Camilo, que bateu na rede pelo lado de fora.

O Palmeiras recuou a marcação e atraiu o Paissandu para dentro de sua área. Mesmo sob bloqueio forte da zaga paulista, Fabrício e Sandro começaram a tentar jogadas para Bruno Rangel e Moisés. Aos 25, finalmente, depois de muito insistir com jogadas curtas, Fabrício lançou Rangel, que bateu firme pelo alto, sem chances para o goleiro Deola. 1 a 1.

Empolgado com o gol, o Paissandu equilibrou as ações e continuou pressionando. Aos 37, Claudio Allax acertou bom cruzamento, mas Bruno Rangel cabeceou por cima do gol. O Paissandu termina o primeiro tocando a bola, valorizando a posse, mas exagerando na lentidão.

No reinício da partida, o Palmeiras entrou mais agressivo e encurralou o Paissandu em seu próprio tempo. Charles substituiu Marquinhos por Alexandre Carioca, mas manteve a estrutura tática da equipe. Logo a 1 minuto, Everton obrigou Fávaro a uma defesa milagrosa. Em seguida, aos 3 minutos, Lenny cabeceou para Everton, que finalizou para o fundo das redes.


O Palmeiras continuou rondando a área e perdeu chances seguidas com o lateral Armeiro e o meia Diego Souza. Antonio Carlos substitui Eduardo por Pierre e o Palmeiras começa a tocar a bola, buscando explorar o contra-ataque. Aos 21 minutos, Sandro parte com a bola para cima da zaga palmeirense. Choca-se com um zagueiro e cai na risca da grande área, pedindo pênalti. O árbitro manda seguir, interpretando a jogada como lance normal.

Em seguida, Charles substitui Fabrício por Zé Augusto, atendendo aos gritos da torcida. No Palmeiras, sai Lenny e entra Cleiton Xavier. Com mais tranquilidade, o Palmeiras mantém o controle da partida e tenta esporadicamente chegar ao ataque. O Paissandu tenta o gol sempre que recupera a bola, mas exagera nos cruzamentos improdutivos para a grande área.

Aos 27, Bruno Rangel tenta o chute, mesmo caído, mas Deola salva. Aos 32, Zé Augusto erra na primeira tentativa, mas bate rasteiro em seguida, forçando o goleiro a uma grande defesa. Aos 36, Cleiton Xavier acerta uma bomba de fora da área. A bola estoura no peito de Fávaro e o Palmeiras não aproveita o rebote.


Aos 40, nova blitz palmeirense na área paraense quase resulta no terceiro gol. Robert (que havia substituído Everton) chuta à queima-roupa e Fávaro defende milagrosamente. No rebote, Armeiro bate à esquerda da trave. Nos minutos finais, Zé Augusto tromba no zagueiro Léo e surge um princípio de tumulto. Um torcedor atira um radinho de pilha no gramado. O jogo termina e a torcida aplaude o esforço do time de Charles Guerreiro. (Fotos: MÁRIO QUADROS)

Prefeita ainda não foi intimada de ação do MP por desvio do SUS

A prefeita Maria do Carmo retorna hoje de Belém.

Segundo a Tapajós FM, Maria assim que voltar a Santarém dará coletiva à imprensa para se defender das acusações feitas pelo procurador Ricardo Albuquerque, que em ação interposta junto ao Tribunal de Justiça do Estado, denunciou a prefeita de Santarém de desviar recursos do SUS para a cooperativa que contrata e terceiriza mão-de-obra para o Hospital Municipal de Santarém.

Segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério Público, a denúncia foi feita a partir de representação dos pelos vereadores José Erasmo Maia Costa, Handerson Lira Pinto, Jailson da Costa Alves e Francisco Nélio Aguiar da Silva que acusam o município de ter contratado a COOMEB para uma atribuição fora dos moldes e sem o devido processo licitatório e que o município pagou altos valores referentes a serviços médicos que não foram prestados.

Segundo o Procurador de Justiça Ricardo Albuquerque, as provas documentais e testemunhais que instruem a denúncia comprovam que não há critérios nem parâmetros legais e objetivos entre os serviços prestados e os valores pagos, bem como há pagamentos de plantões que superam a quantidade de dias por mês e sobreaviso para quem não se encontrava nessa condição.

O crime de responsabilidade é de ação pública punível com a pena de reclusão, de dois a doze anos. A condenação definitiva acarreta a perda de cargo e a inabilitação, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, sem prejuízo da reparação civil do dano causado ao patrimônio público ou particular.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Santarém informou que a prefeita Maria do Carmo ainda não foi intimada da ação do MP.