sexta-feira, 9 de julho de 2010

Leitor fiel

Recebo relatório mensal de acessos ao Blog do Estado.

Para minha surpresa o leitor mais fiel deste espaço mora em Barbacena, Minas Gerais.

O pessoal da redação gostaria de entrar em contato com ele.

Se ele quiser se identificar, é só deixar um comentário com seu nome e contatos.

A voz do leitor: contraponto

Anônimo deixou um comentário sobre a postagem "A voz do leitor", que comenta artigo de Lúcio Flávio Pinto "A eleição no Pará: strip tease moral"

É impressionante como certas figuras se arvoram a deuses. Estão acima do bem e do mal. São críticos permanentes. Criticam os políticos e esquecem comodamente de que quem elege o político é o povo.

O Estado do Pará é apontado como o representante de tudo o que não presta. Esquecem que São Paulo produziu Maluf, Quércia. Que os Estados Unidos produziu Bush (pai e filho), que todo dia tem político na Itália ou na Espanha acusado de corrupção. Que existem registro na história sobre corrupção no Egito, antes de Cristo.

Mas os moralistas enclausurados diante de seus computadores só enchegam desgraça na política brasileira, na política paraense. O Presidente Lula é respeitado no mundo inteiro. Ele é do PT. Mas os que têm certeza que são deuses não conseguem perceber a mudança, as transformações na base da sociedade brasileira.

Mas para esses deuses o povo é burro, incapaz de escolher seus governantes. Paciência.
É da democracia ter que tolerar essas figuras que se julgam no Olimpo.

Inpe dobra área monitorada por satélite em busca de soja ilegal


CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA DA FOLHA DE SÃO PAULO


Uma técnica de monitoramento por satélite desenvolvida pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) permitiu dobrar a área monitorada em busca de soja ilegal na Amazônia.

Ontem, a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) anunciou a extensão por mais um ano da chamada moratória da soja, firmada em 2006, pela qual as empresas se comprometem a não comprar o grão oriundo de novos desmatamentos.

O cumprimento da moratória é fiscalizado principalmente por meio de sobrevoos de áreas agrícolas nos 52 municípios de Pará, Mato Grosso e Rondônia que concentram 98% da produção de soja no bioma Amazônia.

Essas áreas são cruzadas com as imagens de satélite do Prodes (sistema que produz as estimativas oficiais de desmatamento). Se houve abertura de áreas novas para a lavoura, a Abiove é notificada -- e as empresas que formam a associação, as maiores do setor, param de comprar daquela fazenda. Mesmo que o desmatamento tenha sido autorizado.

"O cara pode até estar legal do ponto de vista da lei, mas não está do ponto de vista do mercado", diz Bernardo Rudorff, da Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe.

Rudorff desenvolveu um sistema que permite ampliar e refinar o monitoramento anual dessas áreas. A técnica usa imagens do satélite Modis para acompanhar a evolução dos desmatamentos, fiando-se no fato de que lavouras refletem a luz de forma diferente dos pastos. Olhando uma série de imagens do mesmo ponto feitas pelo satélite de outubro a janeiro, os pesquisadores conseguem flagrar as diferentes etapas da lavoura -- do preparo do solo até o cultivo.

"São áreas com possibilidade de lavoura, mas pode ser soja ou milho", afirma Rudorff. O tira-teima é, aí sim, feito por avião.

Também foi possível enxergar os desmatamentos em mais detalhes: os últimos monitoramentos olharam apenas áreas maiores que 100 hectares. Agora, foi possível olhar também áreas com mais de 25 hectares. Como resultado, a área observada cresceu de 158 mil para 302 mil hectares.

O novo sistema permitiu monitorar 2.955 áreas desmatadas. Destas, 194 tinham possibilidade de lavoura, e 76 eram efetivamente soja - 6.0295 hectares plantados contra 1.384 no ano passado.

"Se a moratória não estivesse tendo efeito, esse número seria muito maior", diz o pesquisador. Ele lembra que a conversão de uma floresta a um campo de soja leva cerca de três anos. Com a moratória assinada em este seria o ano em que a produção do grão em áreas desmatadas deveria explodir, e não explodiu. "O que fica claro é que o desmatamento hoje não está ligado ao plantio de soja", afirma Rudorff.

Venha para Alter do Chão. Lindo de dia, aconchegante à noite

Foto: Larissa Oliveira

A voz do leitor

De Paulo Cidmil, sobre o artigo O Strip-tease moral da eleição no Pará

Lucio, seu texto esclarece porque o Pará lidera todas as estatísticas da vergonha nacional. É campeão do trabalho escravo, do crime eleitoral, da pedofilia, da grilagem de terra, de crimes contra o trabalhador sem terra e populações indígenas, analfabetismo, convive com doenças medievais e tem a classe política mais corrupta do país.

Em nenhum Estado da federação é possível constatar a quantidade de políticos e servidores públicos que fazem fortuna com a facilidade e a desenvoltura, como ocorre no Pará. A impunidade é a regra. O mais triste é constatar que o PT, partido que em um dado momento alimentou a nossa expectativa de mudança, transformou-se nesse câncer voraz, que além de reproduzir as velhas práticas, as aperfeiçoou, aprofundando ainda mais a quase intransponível crise ética e moral em que se encontra mergulhado o Estado.

Intitulam-se Partidos, seus membros dizem-se políticos, mas estão mais adequados aos sindicatos do crime e poderíamos chamá-los simplesmente de assaltantes, ladrões, quadrilheiros, que desfilam nos carros oficiais a custa da miséria da população.
Paulo Cidmil

Caso Bruno: um horror sem fim

Por Ricardo Kotscho

Desde que surgiram as primeiras notícias sobre o caso do goleiro Bruno, ídolo e capitão do Flamengo, pensei em escrever sobre o assunto, mas fui adiando porque me sinto mal ao ler sobre estas histórias macabras. Por isso, nunca fui ver um filme de terror e até evito o noticiário sobre crimes hediondos.

Mas é impossível ficar calado diante dos rumos que este caso tomou. Não se fala de outra coisa em todo lugar aonde vou. Cada vez que entro na internet e leio novas informações sobre o sequestro e o assassinato da jovem Eliza Samudio, de 25 anos, ex-amante e mãe de um filho do jogador, mais fico chocado com o que leio sobre este horror que parece não ter mais fim.

Em mais de 45 anos de profissão de repórter, pensei que já tinha visto de tudo, mas nunca me deparei com nada semelhante em requinte de crueldade. Poupo-me e aos leitores de entrar em detalhes sobre o que está sendo apurado pela polícia. Já está tudo publicado aqui mesmo no iG.

Escrevo esta breve nota para desabafar e dividir com os leitores minha dor e revolta diante do que Bruno e seus amigos foram capazes de fazer com uma moça indefesa, que já tinha sido ameaçada por ele e prestado queixa à polícia no ano passado. Eliza estava apenas defendendo os seus direitos e os do filho, como em tantos outros casos de meninas que se envolvem com jogadores famosos, frequentam as suas orgias e acabam engravidando deles.

Nós e a polícia só ficamos sabendo o que aconteceu um mês atrás graças a uma denúncia anônima e a um menor, primo de Bruno, que participou do crime e resolveu contar tudo.

Como é que seres humanos, se assim podem ser chamados, chegam a este ponto de desumanidade, algo que nem a ficção dos piores filmes de horror é capaz de criar? Aonde estamos chegando? Que sociedade é essa capaz de produzir crime tão brutal? Depois de tudo, segundo relato do menor, Bruno foi tomar uma cerveja à beira da piscina. Parecia tranquilo. Como isso é possível?

Ao ler que ele nasceu em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, lembrei-me que a cidade é conhecida por abrigar diversas cadeias. Por ironia do seu inacreditável destino, agora tudo indica que Bruno vai voltar às origens e passar lá o resto dos seus dias, ameaçado que está de pegar mais de 50 anos de prisão. É pouco.

Agora, o fogo

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal

Em 1967, Daniel Keith Ludwig era considerado o Tio Patinhas em carne e osso. Era um dos maiores milionários do mundo, tão insólito quanto o personagem de história em quadrinhos de Walt Disney. Só que, ao invés de nadar em dinheiro guardado na sua caixa-forte, se escondia de todos e se apresentava como se fosse um pobretão.

Tinha 70 anos de idade e problemas de saúde quando começou uma nova aventura empresarial: produzir fibra, grão e carne numa vastíssima possessão de terras - a princípio ele pensava ter-se tornado dono de 3,6 milhões de hectares, o maior dos imóveis rurais do Brasil – no interior da selva amazônica, quase na foz do rio Amazonas.

Seu objetivo era abastecer o mundo, carente desses produtos. Todos os olhares se voltaram para o seu Projeto Jari, com um glamour que outro milionário americano exótico, Howard Hughes, já não conseguia mais proporcionar à curiosidade mundial.

O Projeto Jari era a reedição da aventura fantástica que outro big-boss dos Estados Unidos iniciara quatro décadas antes. Henry Ford tivera uma idéia simples, mas que podia ser tão audaciosa quanto a de Ludwig depois: se a seringueira era nativa da Amazônia, por que não adensá-la na mata original, ao invés de transportá-la para outros sítios?

De três ou quatro espécies por hectare, conforme a dispersão natural, o plantio feito pelo homem acumularia centenas de árvores na mesma área. A produção, que já era pequena na Amazônia em 1927, depois de a região ter atendido as necessidades do mundo até 1912, numa época em que a indústria ainda engatinhava no uso da borracha, poderia estourar de novo.

Mas a floresta amazônica aprontou uma péssima surpresa para Ford: o adensamento da seringueira expunha a árvore a males para os quais ela só estava protegida na grande diversidade de espécies criada pela natureza. Em plantio homogêneo, a Hevea Brasiliensis era atacada por fungos e bactérias. O mal das folhas dizimou a plantação com a qual Ford pretendia se tornar auto-suficiente em borracha. Em 1945 ele entregou os pontos e abandonou um milhão de hectares que recebeu por concessão do governo do Pará, no vale do rio Tapajós.

O mesmo ocorreria com Ludwig ou, passados 40 anos, o melhor conhecimento sobre a Amazônia e um capitalismo mais bem estruturado lhe permitiriam vencer os desafios que derrotaram Henry Ford na jungle.

Leia o artigo completo aqui.

Agenda dos candidatos ao governo do Pará

Ana Júlia Carepa(PT) se reúne com candidatos a deputados do PRB, as 18 horas, num hotel de Belém.

Simão Jatene(PSDB) faz campanha em Breves e Anajás.

Cleber Rabelo(PSTU) tem encontro no sindicato das empresas da construção civil, em Belém.

Domingos Juvenil(PMDB) está hoje em Bragança. No final da tarde tem reunião com a Juventude do PMDB, na sede do partido, em Belém.

Fernando Carneiro(Psol) Organiza campanha e discute plano de governo com assessores, em Belém.

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As assessorias dos candidatos ao governo do Pará podem enviar agenda para o email: oliveiramiguel2@gmail.com

ENEM servirá de base para o primeiro processo seletivo da UFOPA

A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), utilizará no seu primeiro processo seletivo (2011) o resultado do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM). De acordo com a Reitoria da UFOPA, o ENEM habilitará para admissão ao semestre inicial, intitulado Formação Interdisciplinar I, comum e obrigatório a todos os ingressantes na graduação.

Os interessados em concorrer às vagas da UFOPA deverão indicar, durante sua inscrição, a edição (2009 ou 2010) do ENEM a ser considerada no processo seletivo. Somente serão admitidos candidatos portadores de certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente, ou de diploma de curso superior registrado. O candidato que não apresentar a documentação comprobatória necessária perderá o direito à vaga, ficando automaticamente cancelada sua classificação.

A inscrição para o ENEM 2010 poderá ser realizada até o próximo dia 16 de julho no sítio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) (www.enem.inep.gov.br). O prazo, que encerrava hoje(9) foi prorrogado pelo MEC.

Criada em novembro de 2009, através da Lei n.º 12.085, a UFOPA oferece atualmente nove cursos regulares de graduação: Engenharia Florestal, Sistema de Informação, Direito, Letras, Pedagogia, Física Ambiental, Geografia, Matemática e Biologia. Vinculada ao Ministério da Educação, a instituição de ensino superior tem como missão gerar conhecimento e formar recursos humanos qualificados para atuar na Amazônia.
(Ascom/UFOPA)

Médico de hospital municipal pede contagem especial de tempo de serviço para se aposentar

Um médico de São Paulo impetrou, no Supremo Tribunal Federal (STF), Mandado de Injunção (MI 3023) na tentativa de obter contagem especial do tempo de serviço e, consequentemente, aposentadoria especial. Ele diz ter exercido atividade profissional em condições que prejudicam a saúde ou a integridade física por mais de 25 anos. O MI foi distribuído para o ministro Marco Aurélio.

Rubens Will Graziano pede a contagem diferenciada do tempo trabalhado no Hospital Municipal Dr. Artur Ribeiro Saboya com acréscimo de 40%, aposentadoria com proventos integrais e paridade com ativos no reajuste do benefício. Ele aponta como prova das condições especiais de trabalho o fato de ter recebido “gratificação por trabalho com raio-X e adicional de periculosidade”.

O mandado de injunção é impetrado quando está prevista, na Constituição, uma lei regulamentadora e, pela sua inexistência, o autor se sente prejudicado. Nesse caso, o médico recorreu ao Supremo porque o artigo 40 da Constituição Federal, em seu parágrafo 4º, veda diferenciação para concessão de aposentadoria dos servidores públicos, mas ressalva – nos termos a serem definidos em lei complementar – os casos de servidores portadores de deficiência, ou que exerçam atividades de risco ou cujas atividades tenham condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

Como essa lei ainda não foi publicada, o médico pede que a Justiça reconheça seu direito aplicando a ele a legislação da Previdência Social (dos trabalhadores da iniciativa privada). “Enquanto o segurado do Regime Geral da Previdência Social possui direito a se aposentar/contar tempo de forma diferenciada desde 1991 (data da edição da Lei 8.213), o servidor que exerce a mesma natureza laboral, em idênticas condições de insalubridade, aguarda há mais de 20 anos que o legislador se vista de boa vontade – e bom senso – para editar a lei que virá a lhe estender condições de aposentadoria compatíveis com a especialidade de sua atividade funcional”, compara no MI.

Seu advogado reclama o exercício do direito constitucional à aposentadoria especial/contagem ponderada do tempo de serviço e denuncia, ainda, que o Estado, em razão da omissão de seu poder legislativo, “há 20 anos se aproveita indevidamente da força laboral do quadro funcional dos servidores que exercem atividades em condições prejudiciais à saúde, os quais continuam trabalhando em período no qual já deveriam estar aposentados”.

O pedido cita o precedente firmado no julgamento do MI 758-6/DF, de setembro de 2008. Naquele caso, um servidor da Fundação Oswaldo Cruz conseguiu o reconhecimento da contagem especial do tempo em que trabalhou como estatutário, sendo aplicado o fator multiplicador de 1,4 sobre o período.(Ascom/STF)

Urna biométrica em Capanema

Do Blog do Parsifal

bio

Urna biométrica que será usada em Capanema-PA

Sessenta cidades no Brasil estrearão nas próximas eleições as urnas biométricas.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, TSE, nas 60 cidades votarão mais de 1 milhão de eleitores pelo mais novo sistema em implantação pela República.

Os eleitores das cidades escolhidas já estão devidamente recadastrados no novo sistema: basta chegar na seção eleitoral onde vota e colocar o polegar no leitor biométrico, que as digitais serão checadas e liberada a urna para o voto.

No Pará, o único município a usar a nova tecnologia na próxima eleição será Capanema.

Segundo o TSE a biometria deverá virar padrão até 2018.

Manchetes desta sexta-feira de O Estado do Tapajós


Eia/Rima da Cargill terá audiência pública paralela

Terminal de soja da Maggi afetaria UFOPA

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Lira Maia diz que não seria candidato se DEM se coligasse ao PT

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Senado aprova divórcio 'rápido'

UFOPA confirma três cursos no setor de pesca

Na Amazônia, a vez do fogo já chegou. Para sempre

Um fanstasma assombra o TJE

Rádio: 25 anos doprograma do povão

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Mergulho profundo, cuidados até para quem usa cilindros

Construção de hidrelétricas pode afetar cor da areia das praias de Santarém