sexta-feira, 9 de julho de 2010

A voz do leitor: contraponto

Anônimo deixou um comentário sobre a postagem "A voz do leitor", que comenta artigo de Lúcio Flávio Pinto "A eleição no Pará: strip tease moral"

É impressionante como certas figuras se arvoram a deuses. Estão acima do bem e do mal. São críticos permanentes. Criticam os políticos e esquecem comodamente de que quem elege o político é o povo.

O Estado do Pará é apontado como o representante de tudo o que não presta. Esquecem que São Paulo produziu Maluf, Quércia. Que os Estados Unidos produziu Bush (pai e filho), que todo dia tem político na Itália ou na Espanha acusado de corrupção. Que existem registro na história sobre corrupção no Egito, antes de Cristo.

Mas os moralistas enclausurados diante de seus computadores só enchegam desgraça na política brasileira, na política paraense. O Presidente Lula é respeitado no mundo inteiro. Ele é do PT. Mas os que têm certeza que são deuses não conseguem perceber a mudança, as transformações na base da sociedade brasileira.

Mas para esses deuses o povo é burro, incapaz de escolher seus governantes. Paciência.
É da democracia ter que tolerar essas figuras que se julgam no Olimpo.

2 comentários:

Anônimo disse...

O leitor precisa enxergar mnelhor ao invés de enchergar mal. Um abraço. Lúcio Flávio Pinto

Paulo Cidmil disse...

Quem elege é o eleitor, e esse mesmo eleitor é vitima de sonegação e manipulação de informações, as quadrilhas que controlam os Partidos também controlam os principais meios de comunicação do Estado, ele, eleitor, está sujeito a pirotecnia de informação, através de um marketing que transforma candidato em produto palatável que só os tubarões da política podem produzir porque custa muito dinheiro. A miséria da população é usada como moeda de troca. Sabe-se que os candidatos de poder econômico compram os votos através de muitos artifícios e até mesmo com dinheiro vivo. Quem sabe o Pará também nas eleições não ganha mais um campeonato da impunidade, afinal existe forte suspeita na forma de apuração e de totalização dos votos no Estado, muitos já argumentam não haver justificativa para o atraso na totalização cujo Pará já é o campeão.
Se existe a corrupção no Brasil, no exterior, no nosso tempo ou outrora em civilizações até extintas; se a história da política contemporânea produziu malufs, quercias, bushs, não foi para justificar a existência de Jader, Paulo Rocha e uma centena de pilantras se locupletando para assaltar os cofres públicos. O fato de o presidente Lula ser respeitado mundialmente e sua gestão ter realizado avanços sociais, não deveria ser argumento para justificar os caminhos da falta de ética e honestidade pelo qual o seu Partido dos Trabalhadores enveredou, onde os fins justificam qualquer meio para permanecer no poder. Afinal o mínino que podemos esperar de nosso presidente é que seja respeitado e que nos represente com dignidade em outros estados e continentes, ser motivo de orgulho para os brasileiros é a sua obrigação!
O povo nunca foi burro, manifesta-se a partir do que sabe e vê e do que é possível entender, e sabe que muito se mente. Para o dito povão, tudo é emergência, do ângulo de onde ele vê, não existe diferença, para ele tudo será como dantes, não importa se Ana Julia, Jader ou Jatene. Pensa com o estomago e na cesta básica, no material escolar, na vaga da escola para o filho, na promessa de um lote no terreno invadido, no óculos, no par de sapatos e até no dinheiro vivo dado pelos partidos abastados arrecadado no caixa 2. Mas é mais fácil mandar prender e responsabilizar o que se “corrompe” por desinformação que banir da política o corruptor esclarecido que continuará como autoridade e sendo um “honrado” cidadão.
Paulo Cidmil