quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que acontece com o futebol de Santarém?

Gustavo Pena, do DOL

O que acontece com o futebol de Santarém? (Foto: DOL)

Primeiro de novembro de 2009. Em uma tarde de domingo, o futebol de Santarém, Oeste paraense, vivia o seu ápice, com o São Raimundo vencendo o Macaé por 2 a 1 em um estádio Jader Fontenelle Barbalho, o Barbalhão, lotado com mais de 15 mil pessoas. Ali o Pantera Negro se sagrava o primeiro campeão do Campeonato Brasileiro da Série D. Mas a conquista parece não ter servido de estímulo para os dirigentes santarenos.
A campanha na Série D foi sofrida. O São Raimundo vivia problemas estruturais ao longo da competição. Problemas financeiros e as trocas excessivas de treinadores quase atrapalham a conquista do primeiro título nacional. Com o apoio da torcida, se esperava que 2010 fosse ser um ano melhor para o alvinegro. Seria. Isso porque o time não se estruturou como podia, “inventou” uma pré-temporada no Rio de Janeiro, ficou na sexta colocação do Parazão e voltou para a Série D. Atualmente é o vice-lanterna da competição local.
O São Francisco, mais conhecido como o Leão santareno, voltava ao cenário do Campeonato Paraense após 11 anos. Era mais um clube do interior chegando à elite do Estadual. Abnegados se uniram para trazer de volta uma das equipes mais tradicionais do futebol do Pará. Todavia, no primeiro turno do Campeonato Paraense da atual temporada, a equipe ficou, apenas, na sexta posição.
O que aconteceu com os dois maiores times que Santarém, que não conseguem vôos maiores e não mostram a regularidade de equipes como Águia de Marabá e Cametá, por exemplo? Na realidade, os problemas extrapolam as questões do futebol jogado dentro das quatro linhas. Já faz algum tempo que, infelizmente para o torcedor, o futebol paraense vive um momento de crise, capitaneado por dirigentes que pensam com o coração ou emoção, não com a razão.
Para azar da torcida, que sempre lota os estádios seja qual for a competição, nossos clubes perdem, quase que consecutivamente, não para outras equipes, mas para eles mesmos. Vaidades internam atrapalham o pleno desenvolvimento dos jogadores nas quatro linhas. E isso acontece no futebol santareno.
Ou se não, como explicar o tumulto e confusão na sede do São Raimundo no início do ano, quando o local foi arrombado? Dois grupos brigavam pelo poder no clube. E quando dirigentes de mesma camisa não se entendem, a tendência é que os problemas só se prolonguem. Não há mais espaços para amadorismo no futebol.
No São Francisco, não é muito diferente. Osvaldo Monte Alegre não é mais técnico do clube. Segundo ele, entregou o cargo por motivos pessoais. Porém, informações da imprensa santarena atestam que problemas entre a comissão técnica e parte do plantel foram os reais motivos que ocasionaram a mudança no comando.
Enquanto isso, o torcedor de São Francisco e São Raimundo – que apresenta boa média de público no Parazão -, espera por dias e momentos melhores. O futebol santareno pode e merece crescer muito mais. Já diz o ditado que a união faz a força. Que assim seja. Que os dirigentes possam se unir com o objetivo único de levar Leão e Pantera aos caminhos de glórias e conquistas.

Jornalistas mortos em combate

Do Blog do Parsifal

Dois fotógrafos especializados em cobertura de conflitos internacionais foram mortos hoje, na Síria, vítimas dos bombardeios impostos à cidade de Homs pelas forças do presidente-ditador do país, Bashar al-Assad.
A jornalista norte-americana Marie Colvin, 50 anos, era correspondente do “Sunday Times” e já tinha sido vítima de um ataque quando cobria a guerra civil no Sri Lanka, em 2001, quando perdeu o olho esquerdo. 

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O fotojornalista francês Rémi Ochlik, 28 anos, também pereceu no mesmo bombardeio. A revista “Paris Match”, para a qual Rémi trabalhava, já lhe havia orientado, há uma semana, a deixar a cidade de Homs, onde as forças do ditador al-Assad caíram, sem piedade, sobre os oposicionistas que se armaram contra o regime sírio.

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A dinastia al-Assad continua firme e forte na Síria. Diferente da Líbia, onde o Estado era menos estruturado, a Síria possui um regime sólido e o presidente-ditador tem controle do país, podendo sufocar qualquer rebelião em seu território, caso não haja interferência externa.
A China e a Rússia, escaldados do avanço norte-americano nas brechas abertas pela sede de democracia nas suas bordas, não desejam correr o risco de entregar a Síria aos caprichos da geopolítica ocidental e deixaram claro os seus respectivos suportes ao regime sírio, o que consolida a posição da ditadura dos al-Assad que governa o país a mais de 40 anos.

Coluna do Estado


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Portal 2012, a coluna de José Olivar


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Contraponto, a coluna de Alailson Muniz


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Licença para pesquisar petróleo e gás no Oeste do Pará

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Presiente da Câmara quebra protocolo e rebate prefeita de Santarém

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Celpa é bicampeã de reclamações junto ao Procon de Santarém

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