sábado, 17 de julho de 2010

Daqui a pouco, show de Sebastião Tapajós e Nato Aguiar


Sebastião Tapajós e Nato Aguiar se apresentam daqui a pouco na praça Manoel Moraes(do Mascotino), em show promovido pelo SESI.

A foto de Gil Serique mostra Sebastião(de joelhos) durante os testes de passagem de som, no final da tarde.

Paysandu goleia Rio Branco na estréia da série C

Na tarde deste sábado (17), o Paysandu goleou o Rio Branco, do Acre, por 6x2.

O Papão terminou o primeiro tempo de jogo vencendo o Rio Branco (AC) por 2 a 1, no estádio Leônidas Castro, a Curuzu, na estreia dos bicolores no Campeonato Brasileiro da Série C.

Os acreanos abriram o placar com o paraense Marcelo Maciel, mas não demorou muito tempo para Fabrício e Bruno Rangel marcarem os gols da virada do Papão.

No segundo tempo, Alexandre Carioca e Bruno Rangel(duas vezes) marcaram para o Paysandiu e Valdir Papel marcou o segundo do Rio Branco.
Ficha técnica:

Paysandu x Rio Branco (AC)


Paysandu: Alexandre Fávaro; Bosco, Paulão, Leandro Camilo e Zeziel; Tácio, Sandro (Vaninho), Marquinhos (Alexandre Carioca) e Fabrício (Genison); Tiago Potiguar e Bruno Rangel.

Técnico: Charles Guerreiro.

Rio Branco (AC): Marcelo Cruz; Ananias (Ley), Marquinho, João Vítor e Macaé (Ivan); Zé Marco, Butti, Ismael (Luis Carlos) e Testinha; Marcelo Maciel e Valdir Papel.

Técnico: Tarcísio Pugliesi

Data: 17/07/10

Local: Estádio Leônidas Castro (Curuzu)

Cartão amarelo: Paulão, Zeziel e Fabrício (PSC). Marcelo Cruz e Butti (RB).

Árbitro: Robson Ferreira (MA). Assistentes: Sandro Medeiros (MA) e Ailson Gomes (MA).

Encontrado corpo de mulher desaparecida em naufrágio no rio Tapajós

O corpo de Elisa Ribeiro Ralston, de 50 anos, única desaparecida no naufrágio do barco Amazon Green, ocorrido na tarde de ontem (16), no rio Tapajós, foi encontrado na tarde deste sábado (17). O corpo será trasladado para São Paulo, cidade de Elisa.

As buscas começaram ainda ontem, na embarcação parcialmente submersa, e retornaram hoje por volta das 7h com a ajuda de mergulhadores do Corpo de Bombeiros. "Segundo relato de testemunhas, o corpo estaria no camarote 8. Mas não estava lá. Ele foi avistado quando emergiu e fizemos o resgate", afirma o comadante do 7° Grupamento dos Bombeiros de Itaituba, capitão Ney Tito.(Diário On Line)

Naufrágio

A Capitania dos Portos e a Polícia Civil de Itaituba já abriram inquérito para apurar as circunstâncias do acidente.

Acidente

O Amazon Green, um barco de feito de madeira, com 27 pessoas, sendo 20 estrangeiras, teria batido contra um banco de areia durante uma tempestade, num trecho onde a profundidade, segundo a Capitania dos Portos de Santarém, chega a 15 metros.

Como o acidente ocorreu próximo da margem, a maioria dos ocupantes da embarcação nadou para a beira do rio, apenas Elisa não sobreviveu. Os primeiros socorros aos náufragos foram dados por pescadores e por proprietários de pequenas embarcações. Uma equipe do Corpo de Bombeiros também esteve no local do acidente e concluiu o trabalho de resgate das vítimas.

A visagem e a verdade sobre roubo de água na Amazônia

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal

A advogada Ilma Barcelos, da OAB do Espírito Santo, recolocou em circulação uma das denúncias que constantemente vai e volta, sem perder ímpeto nem ganhar credibilidade: de que navios estrangeiros estariam roubando água na Amazônia. Segundo ela, cada navio carregaria em seus porões 250 milhões de litros por viagem. Essa água seria comercializada na Europa e no Oriente Médio.

Em minha primeira coluna neste espaço, tentei mostrar que essa pirataria ainda é fantasia. Principalmente porque não é econômica. Várias autoridades seguiram raciocínios idênticos ao serem questionadas sobre a denúncia. O porta-voz da Marinha garantiu que a água captada pelos navios é autorizada por convenção internacional e praticada em todos os países. Serve de lastro para que as embarcações tenham segurança em sua navegação. Assegurou que jamais o governo recebeu denúncia concreta sobre práticas ilícitas desse carregamento.

Já a Agência Nacional de Águas (ANA) recorreu aos argumentos econômicos para desmentir a prática de hidropirataria. Seu representante alegou não ser viável como negócio: o custo do frete da água levada da Amazônia para a Europa ou o Oriente Médio e do seu tratamento seria de três a cinco vezes superior ao custo da dessalinização da água usada em Israel ou na Arábia Saudita, onde o processo é utilizado. Ainda que o Brasil legalizasse e autorizasse os navios a levarem a água de graça, o custo do transporte e beneficiamento tornaria inviável a operação.

Há ainda um detalhe técnico relevante: 250 milhões de litros representam uma quantidade pequena de água bruta (ainda não potável) para venda, mas constituem volume expressivo para um navio. É tonelagem muito superior à dos cargueiros que costumam operar na bacia amazônica.

A advogada Ilma Barcelos desdenhou das explicações. Para ela, a hidropirataria só não se comprova porque a fiscalização dos órgãos públicos é falha. Está disposta a contribuir para comprovar o que disse: vai formalizar uma denúncia à Marinha. Disse para a imprensa que já tinha “certeza absoluta que essas questões seriam negadas porque ninguém vai assumir que é incompetente em algum órgão”.

Como a denúncia repercutiu, circulando por redes na internet (não pela primeira vez e certamente não pela última), o deputado Lupércio Ramos (do PMDB do Amazonas), pediu a realização de audiência pública na Câmara Federal para tratar da questão. Também cobrou dos órgãos de defesa e de segurança a ampliação do sistema de fiscalização na Amazônia. “O país precisa começar a discutir o direito de uso da água. Nós devemos estar em alerta em relação à Amazônia, porque temos lá um patrimônio extraordinário”, justificou o parlamentar.

Para bem administrar esse patrimônio, porém, é preciso inventariá-lo, classificá-lo e usá-lo de forma correta, o que pressupõe conhecimento de causa. Aí é que mora o problema. A Amazônia é um tema tão universal quanto o futebol. Todos acham que entendem dela e dão seus palpites como se fossem a expressão absoluta da verdade. O contencioso amazônico é uma reunião de barbaridades.

É evidente, ao mais elementar iniciado em questões amazônicas, que não há a pirataria apontada pela advogada capixaba. Simplesmente porque ainda não dá lucro praticá-la. E porque, para colocá-la em curso, são requeridos providências e procedimentos que ninguém ainda identificou. Há irregularidades na navegação amazônica e ela é pessimamente fiscalizada. Mas a hidropirataria é um hidromito, ao menos por ora, como observou com sarcasmo o representante da Ana.

O brasileiro tem como seu patrimônio a maior bacia hidrográfica do planeta e o dilapida todos os dias na Amazônia. É um bem que atrai o interesse mundial, mas para outros fins, não como fonte de água potável – ou ainda não. Há um negócio muito mais atrativo, um dos mais rentáveis nos últimos anos em qualquer parte: a água engarrafada.

Ela é apresentada como se fosse água mineral, mas na maioria dos casos ou vem da rede pública ou de drenagens superficiais (não de uma fonte de água pura). Esta é uma autêntica pirataria, que rende bilhões de dólares de super-lucros indevidos. E é praticada à vista de todos sem provocar o impacto das denúncias da advogada capixaba.

Histórias chocantes e sensacionalistas, mesmo quando usadas como inspiração para defender a Amazônia, têm um efeito nocivo, principalmente por desviar a atenção do real para fantasias. Em 1976 um cientista denunciou que a Volkswagen havia posto fogo em um milhão de hectares na fazenda que possuía no sul do Pará. O incêndio havia sido detectado pelo satélite americano Skylab, o maior já registrado pelo homem.

A queimada era, na verdade, de 10 mil hectares, 100 vezes menor. Todos se desinteressaram pelo caso. Ainda assim, era a maior queimada feita em uma única temporada de fogo na Amazônia. A boa intenção do denunciante teve efeito reverso ao pretendido. O exagero foi o boi de piranha para a Volks desviar sua manada para longe da atenção da opinião pública.

Pouco depois surgiu a história de que submarinos emergiam à noite na sede do Projeto Jari, do milionário americano Daniel Ludwig, no Pará, para carregar ouro e minerais estratégicos. Muita gente acreditou e até um senador exigiu todo um aparato de segurança nacional do governo militar para ir a Monte Dourado verificar essas e outras denúncias.

Se esses submarinos conseguissem navegar pelas águas barrentas do Amazonas, evitando as toras de madeira que ele arrasta na época de cheias, até que seria um troféu justo ficarem com o ouro e os demais minérios. Um submarino cabe melhor numa fábula, porque fica escondido debaixo d’água. O problema é o outro lado do enredo. Um navio de carga faria um serviço muito melhor e mais econômico. Mas não se encaixaria na fantasia.

Também se dizia que, no meio do minério de ferro da Serra dos Carajás, as multinacionais estariam levando ouro ou urânio. Ferro se mede por milhões de toneladas para ser comercial. Ouro, em gramas. Urânio, em quilos. Um processo que permitisse separar ouro e urânio na extração de ferro seria uma revolução tecnológica.
Aos exploradores dos recursos naturais de Carajás, no Pará, basta o minério de ferro, o melhor que existe na crosta terrestre. Transportado, à razão de 90 milhões de toneladas anuais (volume que dobrará até o meio da década), para a Ásia e a Europa pelo maior trem de carga do mundo, em nove viagens diárias, é um autêntico negócio da China (para a China). Sem qualquer vestígio de outro bem.

Há muita pirataria e ilegalidade na Amazônia. Haveria muito menos se houvesse melhor fiscalização. Mais importante seria se houvesse melhor conhecimento, maior valorização do homem, mais retenção de suas riquezas em proveito de quem a habita. Valorizado, o amazônida cuidaria de separar o joio do trigo.

Ao invés de enfrentar fantasmas ao meio-dia ou zanzar atrás de bruxas circulando com vassouras pelo espaço, ele submeteria cada questão ao teste de consistência e à prova da verdade. Com a lição aprendida, talvez se colocasse em condições de escrever uma história melhor para a região. Sem fantasmagorias, mas também sem exploração.

São Francisco só depende de pagamento de taxa para participar de conselho técnico da FPF

Na última quinta-feira (15), a Diretoria do São Francisco Futebol Clube confirmou sua refiliação na Federação Paraense de Futebol – FPF, apresentando todos os documentos necessários e cumprindo com as exigências essenciais para tornar-se um clube de futebol profissional, como por exemplo, apresentar Estatuto ou Reforma Estatutária, devidamente aprovado e registrado em cartório, Certidão do Cartório contendo Registro do Estatuto, Ata da Reunião de reorganização como Clube Profissional, Ata de Aprovação do Novo Estatuto, Ata de Eleição e Posse da Nova Diretoria e Conselho Fiscal, CNPJ atualizado expedido pela Receita Federal, Declaração que possui sede alugada ou própria.

A Diretoria do São Francisco apresentou o Estádio Colosso do Tapajós (Santarém) e o Estádio Evandro Almeida / Baenão - Estádio do Clube do Remo (Belém) como conveniado para sediar os jogos de mando do Leão Azul Santareno, pois os dois estádios possuem aprovação de laudo técnico oficial de vistoria das condições de segurança (Polícia Militar), combate a incêndio (Corpo de Bombeiros), higiene (Vigilância Sanitária), real capacidade de público, e laudo de verificação engenharia, conforme o estatuto do torcedor.

Para completar a volta ao futebol profissional, no próximo dia 20 de julho, o Clube também vai regulariza-se com a Confederação Brasileira de Futebol – CBF, pagando as taxas exigidas pela entidade. O pagamento da taxa de filiação e da licença da FPF será feito no início do mês de agosto. Com isso Diretoria do São Francisco vai participar da reunião do Conselho Técnico, em Belém, no dia 05 de agosto, onde será decidida a fórmula de disputa da Segunda Divisão do Campeonato Paraense.

O Campeonato está previsto para começar após o dia 10 de outubro. Assim, a programação oficial de apresentação da Comissão Técnica e Jogadores do Leão Azul Santareno, que estava prevista para o dia 1° e dia 15 de agosto, respectivamente, serão definidas somente após a reunião do Conselho Técnico da FPF, no dia 05 de agosto.(Magma Comunicação)