quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Desfile de blocos começa amanhã na orla

A maior novidade para o carnaval santareno em 2009 será um dia a mais na programação oficial da festa que foi uma reivindicação feita pelos diretores das ligas que cuidam da manifestação cultural no município. Tanto a Asac como a Libes, entidades que reúnem os as agremiações carnavalescas, vão prometem incendiar as ruas com alegria, beleza e valorização das tradições regionais, além é claro, da irreverência e das sátiras comuns dentro dos enredos de cada bloco participante da festa de momo.
A programação oficial estabelecida em comum acordo entre a prefeitura, Asac e Libes, determinou o início das festividades para o próximo dia 20/02 (sexta-feira), com início previsto para as 19 horas na orla da cidade, onde vão se apresentar blocos de empolgação organizados por diversos setores e agremiações da cidade, entre eles: Bloco da Secretaria de Esporte e Lazer; Bloco da Camisinha; Bloco do Serrote (Marinha); Bloco da Saúde; Bloco Masal (Capitania dos Portos) e Bloco do PELC.
A partir das 21 horas de sexta-feira, é a vez do desfile oficial da Libes, que ficou determinado na seguinte ordem: 1º Garotos da Coroa; 2º Alô Dadá; 3º Sorriso Aberto Folia; 4º A Fogueteira; 5º Unidos do Periquito da Amazônia; 6º Fissura e encerrando o dia 20 de fevereiro, o Bloco do Vermelho e Preto.
Já nodia 21 (sábado), também na orla da cidade, a partir das 21 horas, será a vez dos blocos da ASAC, que se apresentam na seguinte ordem: 1º Tá Na Onda (bloco de empolgação); 2º Unidos de Aparecida; 3º Mocidade da Turiano Meira; 4º Cruz de Malta; 5º A Pulga; 6º Linguarudo; 7º Zoeira e encerrando o dia 21 se apresenta o bloco carnavalesco "Olha Eu Aqui".
Os dias 22 e 23 a programação carnavalesca de Santarém volta sua atenção para a comunidade de Alter do Chão, e o agito começa sempre às 18 horas para os moradores e visitantes que vão poder contar com diversas atividades culturais e manifestações populares específicas da festa.
Voltando a orla da cidade no dia 24/02 (terça-feira), acontecerão apresentações dos blocos campeões das duas ligas, Libes e Asac, com início previsto para as 19 horas. Serão os quatro primeiros colocados pela Libes, assim como, os quatro primeiros da Asac.

Decisão sobre pagamento de indenização pela Alcoa é adiada

Da Redação

Depois de três dias consecutivos de discussões e reivindicações entre os moradores tradicionais de Juruti Velho, direção da Alcoa, Incra e SEMA, nada ficou resolvido quanto ao impasse que pode levar novamente à paralisação dos trabalhos da mineradora. A nova reunião que será realizada para definir o quadro não deve acontecer antes do carnaval, mas os manifestantes exigiam inicialmente que a reunião fosse feita no dia 17, mas segundo informações da SEMA, o secretário Walmir Ortega estaria em viagem nesta data, daí a data mais provável deve ficar definida para logo depois do dia 25. Até lá, segundo promessa dos representantes da Acorjuve, a Alcoa poderá operar normalmente, sem que haja manifestação ou qualquer paralisação antes da reunião com a SEMA.
Com a ausência do Secretário de Meio Ambiente, Walmir Ortega, que enviou a Santarém, o representante da sua pasta, o diretor de controle de qualidade ambiental, Paulo Palma Alves, que não foi sequer ouvido pelos manifestantes, o grupo acabou preferindo adiar a reunião para uma nova data em que possa estar presente o próprio secretário de Estado para que seja, enfim, discutido o interesse dos moradores tradicionais de Juruti Velho, que reivindicam uma participação de 1,5% no lucro líquido da Alcoa, quanto a extração da Lavra, que terá início no próximo mês de junho, segundo o que relata o representante da Alcoa, Tiniti Matsumoto Júnior.
De acordo com a meta inicial da mineradora, pelo menos 2,6 bilhões de toneladas de bauxita devem ser extraídas anualmente, o que daria o direito a Acorjuve de ficar com 1,5% do lucro líquido dentro deste montante.
Segundo o representante da Acorjuve, Gerdeonor Pereira dos Santos, a associação da qual faz parte ainda não elaborou nenhum plano de ação que mostre de forma clara como a verba que pode ser conquistada através da negociação poderia vir a ser utilizada para beneficiar os moradores estabelecidos, em Juruti Velho.
"Ainda não sentamos em assembléia para discutir o que fazer com o recurso, por enquanto, estamos apenas reivindicando um direito nosso e que caso a Alcoa não respeite, nos fará novamente invadir as rodovia, ferrovia e porto, que beneficiam a mineradora, que até agora, só tem pronunciado conversa fiada quanto ao reconhecimento do nosso direito, enquanto moradores tradicionais, eles falam para a imprensa que já reconheceram, mas legalmente, através de documentos nada foi feito", dispara Gerdeonor.
Para Mauricio Macedo, um dos administradores da Alcoa Mina Juruti, tudo o que for determinado pelo Estado será seguido a risca, ou seja, se a justiça determinar que os moradores de Juruti Velho, têm o direito de serem considerados como uma comunidade tradicional, assim será feito, porém não existe nenhuma legislação que aponte a possibilidade da mineradora pagar diretamente os 1,5% para a Acorjuve, a única maneira vista com clareza pelos representantes da Alcoa, seria o dinheiro chegar até o Incra, que ficaria responsável em investir na comunidade, e aí se dá o dilema, já que o Incra tende a fatiar o bolo mais do que deveria, beneficiando outros municípios em detrimento de Juruti.

Ptran regsitra 84 mortes no trânsito de Santarém em 2008

Da Redação

No ano passado, em Santarém, oitenta e quatro pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito. Os dados foram revelados pelo comando do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar(Ptran). Foram registrados, ainda, 1.946 acidentes. Mais de mil pessoas sofreram escoriações por causa de acidentes, além de traumas graves.
Os acidentes envolveram 1.209 motociclistas e 476 pedestres. O Ptran informou que 352 condutores não eram habilitados a dirigir carro ou moto. Destes, 96 dos acidentes foram ocasionados por motoristas alcoolizados.
De acordo com o site Portal, das causas dos acidentes relatadas pelo Ptran estão a não habilitação por parte dos condutores, desrespeito à preferência, falta de atenção, realização de manobras irregulares, avanço de sinal e excesso de velocidade.
Dos locais citados pelo policiamento onde acontece o maior número de acidentes estão às avenidas Sérgio Henn e Borges Leal e as rodovias Curua-una, Cuiabá e Fernando Guilhon. O turno campeão em acidentes é à noite e o que menos registra acidentes é o da madrugada.
E ao contrário do que se imaginava, a maioria dos acidentes que acontecem no município envolvem condutores na faixa etária de 26 a 35 anos, seguido de 19 a 25 e por último condutores menores de 18 anos que ainda não poderiam conduzir veículos por não terem idade para dar entrada no pedido de uma CNH.
Dentre os números totais de acidentes, apenas 17,8% foram provocados por mulheres, cerca de 347 acidentes.
O Ptran aplicou 6.224 autos de infração. As causas mais comuns foram: condutores não habilitados, desobediência ao agente de trânsito, documentação vencida, falta de documentação de porte obrigatório, avanço de sinal, embriaguez, uso de aparelho celular, não uso de cinto de segurança, direção perigosa e falta de condição de trafegabilidade do veículo.
Os veículos que mais se envolvem em acidentes de trânsito são as motocicletas, veículos de passeios, caminhonetes e caminhonetas, ônibus, vans e microônibus e por último, as bicicletas.
O Ptran remeteu ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) 1.052 carteiras de habilitação apreendidas, sendo que, 281 no ano de 2005, 304 em 2006, 221 em 2007 e 246 em 2008.

MÁRCIO PINTO DIZ QUE MARIA SABIA QUE NÃO PODERIA SE CANDIDATAR

Marco Antônio Uhl
Repórter


O professor Márcio Pinto, candidato a prefeito pelo PSOL, responsabilizou a ex-prefeita Maria do Carmo pela anulação da eleição de 5 de outubro.
Nesta entrevista exclusiva a O Estado do Tapajós, Márcio Pinto diz que Maria tinha conhecimento de que não poderia ser candidata sem se afastar definitivamente do Ministério Público.
Márcio falou de sua campanha, das propostas de governo e criticou a compra de voto e o uso da máquina administrativa nas eleições.
Leia a íntegra da entrevista:

O Estado do Tapajós - Como o Senhor analisa esta nova eleição?
Márcio Pinto - Foi um risco muito grande que a ex-prefeita Maria do Carmo correu, principalmente, por ela ter conhecimento de que sua situação era irregular. É bom enfatizar que a decisão do TSE foi tomada a partir de um julgamento técnico e, agora, mais uma vez confirmado pelo TSE, o que só comprova o que já vínhamos dizendo, de que a alta competência do judiciário brasileiro prevaleceu e a justiça foi feita, mas fica o lado ruim da decisão, que é a instabilidade política que o município vem atravessando, já que o prefeito interino não está assumindo de fato a responsabilidade no que diz respeito a tomar as decisões que o povo espera de um chefe de executivo.
Apesar de todos os gastos adicionais que teremos, agora, acredito que possamos trabalhar com mais tranqüilidade, já que o próximo pleito, em março[ adiado para 5 de abril] foi mantido e vai escolher aquele que tiver a melhor proposta para resolver os graves problemas que Santarém enfrenta, e quanto a isto, estou tranqüilo, porque a população nos tem recebido muitíssimo bem, e nosso plano de governo foi desenvolvido a partir de um amplo debate com a sociedade. Outro diferencial a nosso favor nesta eleição é por se tratar de uma disputa única no país, e por isto a direção nacional do nosso partido está nos dando toda a infra-estrutura necessária para fazermos uma boa campanha, e já chegaram a Santarém o Edilson Silva, que é de Pernambuco, mas trabalha na executiva nacional em Brasília, assim como o companheiro Honório que veio do Rio de Janeiro e também está aqui junto com outros profissionais que vieram de Belém e demais locais para nos dar suporte, mostrando claramente que a executiva nacional do PSOL acredita numa proposta viável para Santarém crescer com seriedade.

O Estado do Tapajós
- Qual o balanço que você faz sobre a sua participação nas últimas eleições disputadas em outubro, quando a ex-prefeita Maria do Carmo foi reeleita irregularmente?
Márcio Pinto - O balanço é muito positivo, nós sabíamos que era difícil, por se tratar de uma disputa desleal, já que nós estávamos lutando contra duas potencias financeiras, e infelizmente, algumas pessoas ainda vendem o seu voto, mas temos certeza de que Santarém na verdade quer uma alternativa viável e assim, fomos ousados na discussão política apresentando uma proposta realmente séria e as próprias pesquisas feitas pelos partidos que concorreram na época mostravam o nosso crescimento, no final, após a exagerada boca de urna feita por alguns candidatos, terminamos a eleição com 6757 votos, o que nos honrou muito, por saber que todas essas pessoas não receberam dinheiro em troca do seu voto, e isto, é uma vitória, e agora vamos além, já que somos os únicos que se levantaram para apresentar proposta séria de mudança para Santarém.

O Estado do Tapajós
- Como é disputar uma eleição de prefeito contra duas fortes estruturas financeiras?
Márcio Pinto - Temos clareza da dificuldade porque os grupos têm mais dinheiro, mas nós temos boas idéias, bons projetos e vamos ganhar na argumentação. Vamos partir para o convencimento falando a verdade e mostrando o que o santareno realmente deseja que seja feito em prol do município.
Acredito na consciência política da população e vamos mostrar para aqueles que antes vendiam votos, como sua atitude não traz vantagem no, "pós-eleição", e o exemplo está aí, a cidade parada pela irresponsabilidade política daqueles que detêm maior estrutura financeira.

O Estado do Tapajós -
Qual será então o diferencial da sua proposta para conquistar o voto do santareno?
Márcio Pinto - O nosso diferencial vai ser partir para as ruas e no corpo-a-corpo mostrar a grandeza do nosso projeto, que é todo voltado para o bem da população. Já fomos procurados por muitos partidos, que no final só queriam saber o que ganhariam de vantagem ao estar junto conosco, porém, a nossa política não discute divisão de cargos, mas sim o melhor para Santarém, e, acredito que o melhor hoje, é o prefeito ter autonomia para poder governar sem ter que ficar amarrado a acordos políticos tendo que colocar em pastas, como aconteceu recentemente com a saúde do município, uma pessoa que nada entende do assunto só para atender a ganância dos partidos e expor em vitrine um nome para ser trabalhado com interesse eleitoreiro.
Temos que nos lembrar dos cerca de 300 mil habitantes da nossa terra e por isso eu sempre digo: não quero ganhar a qualquer custo, mas sim oferecer o que é mais próximo do ideal, sendo assim, vou ousar mais cortando gastos e reduzindo o número de cargos de confiança, valorizando os cargos de carreiras e os concursados e combater a corrupção que é a maior praga política que atrapalha o desenvolvimento de Santarém.

O Estado do Tapajós
- O Senhor é professor e os professores da rede municipal decidiram entrar em greve antes mesmo do início do ano letivo. Como o Senhor analisa a educação de Santarém?
Márcio Pinto - Eu acho legítima a reivindicação da classe, e estou afastado do sindicato por causa da eleição, mas tenho conhecimento de que os acordos feitos anteriormente que beneficiariam a categoria não foram cumpridos. É difícil aceitar que em Jacareacanga e Itaituba os professores sejam melhores remunerados do que aqui em Santarém, por exemplo. Mas tudo isto acaba de certa forma confirmando o nosso discurso e temos sim a melhor proposta para a educação também, e vamos apresentar as nossas idéias, principalmente, quando estivermos reunidos com os representantes da categoria para falar de plano de governo, a partir daí, acredito que todos irão constatar o amplo conteúdo dos nossos projetos, não só para educação, mas também para todos os demais setores que são de responsabilidade da administração municipal, como na saúde, que é o principal problema de Santarém hoje.

Abertura de bancos as 10 horas não foi bem assimilada

Mesmo conscientes de que a mudança é um resultado natural após o encerramento do horário de verão os usuários do sistema bancário de Santarém não aprovaram a volta da abertura das agências às 10 horas da manhã. Mas os empresários locais apóiam a volta do antigo horário adotado após a unificação do fuso horário de Santarém ao de Brasília.
Enquanto os comerciantes têm mais tempo para negociações com consumidores e fornecedores, o que lhes permite planejar melhor o pagamento de títulos e faturas, os clientes de maneira geral preferem deixar da tarde livre para desenvolver outras atividades do que ter que ficar nas filas dos bancos, que agora encerram o expediente às 15 horas.
Muitos clientes que vêm do interior através dos barcos também são prejudicados com o horário, precisando ficar mais tempo na fila durante o período que antecede a abertura da agência e acabam obrigados a antecipar sua volta para as embarcações logo consigam resolver suas pendências bancárias, já que os barcos saem de Santarém geralmente por volta do meio dia.
O comércio também é prejudicado com o sistema voltando para o horário tradicional. O consumidor oriundo de outra localidade que vêm a Santarém para sacam dinheiro nas instituições bancárias acaba consumindo no comércio local e movimentando a economia de Santarém durante sua estada, mas, com o estreitamento do horário o consumidor acaba não injetando na economia local todo o seu potencial de investimento, retornando para sua casa, em alguns casos, sem conseguir comprar tudo o necessita.
"Eu gostava muito mais do horário de verão, quando a agência abria às nove horas e fechavas as duas, dava para resolver nossos problemas mais cedo e isso é bom para quem tem que trabalhar ou cuidar da vida como eu", ressalta a senhora Terezinha Reis.
Outro cliente insatisfeito com a volta do horário tradicional é o Sr. Lucival Pires, que também prefere vir até o centro comercial resolver pendências bancárias nas primeiras horas do dia: "O banco abrindo mais cedo facilita a vida do cliente e isso é bom".
"Eu estava totalmente acostumado com o horário de verão, quando as agências abriam mais cedo, eu sempre venho sacar, pagar contas e fazer algumas outras movimentações bancárias aqui no centro e prefiro que o banco abra às nove horas. O horário de abertura voltando para 10 horas dificulta muito o nosso dia", critica Elivaldo Mota.
Horário especial para os bancos durante o carnaval

Propaganda volante continua

Até segunda ordem, ao que parece, a propaganda volante dos candidatos José Antônio e Alexandre Von continuam a azucrinar os ouvidos dos santarenos na manhã desta quinta-feira.
Á tarde, já não se pode afirmar a mesma coisa com tanta certeza.

Adiamento das eleições: o poder político pesa?


Leitor do site deixou o seguinte comentário:
Acho isso uma falta de respeito com a população santarena; agora com o adiamento da eleição cai toda credibilidade do TSE; pois decidem uma coisa e o TRE contrariando decide outra. Qual o motivo que levou este adiamento? Só Santarém não terá eleição suplementar no mês de março. Nos outros municípios continuam com a mesma data. Santarém é diferente? ou o poder politico pesa. Isso só o povo dirá nas urnas!

Base da Sema apoiará planos de manejo na Calha Norte

Até o final do mês de abril o governo do Estado implantará na sede do município de Monte Alegre, no oeste do Pará, uma base de apoio para as ações de implantação dos planos de manejo das áreas protegidas da região da Calha Norte. A base também será um escritório da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) na região. Os cargos serão ocupados por agentes públicos concursados, que já serão chamados em março para ocupar suas funções.
(Fonte: Agência Pará)

Novas convenções daqui a pouco mais de uma semana

O espaço de manobra do PT para adiar a eleição e com isso ganhar tempo para que o caso Maria seja analisado favoravelmente ao partido pelo STF - se o TSE admitir tal recurso extraordinário - será pequeno para alteração ou lançamento de nome de um novo candidato a prefeito ou a vice-prefeito.
De amanhã até o dia 1 de março restará ao partido o exíguo tempo de pouco mais de uma semana para que nova convenção seja realizada. Até o edital de convocação terá que ser publicado sete dias antes do pleito, isto é, já neste final de semana.
Além de que, qualquer mexida de pedra que implique na implosão da dobradinha com o PMDB deixará estilhaços para todos os lados.
Até porque o depuatdo Antônio Rocha já avisou: se o PT quiser mudar o vice Milton Peloso, que troque. Mas o PMDB vai manter José Antônio na cabeça da chapa.

O pacote anticrise do governo do Pará

A governadora Ana Júlia Carepa assinou decretos isentando da carga tributária todos os produtos da cadeia do trigo (o que deve baratear o preço do pão francês no Pará); também isentou de ICMS três produtos da cesta básica (batata, cebola e alho); e prorrogou, por 30 dias, o pagamento de 30% do ICMS devido ao Estado com vencimento nos meses de março a junho de 2009 para as empresas cuja principal atividade seja o comércio varejista.

São Raimundo prefere Castanhal na decisão do primeiro turno

Os dirigentes do São Raimundo torcem para que o adversário do Pantera na final do primeiro turno seja a equipe do Castanhal, que hoje enfrenta o Paysandu.
O São Raimundo leva vantagem em número de pontos na classificação e para se tornar campeão basta que obtenha dois empates.
Se o adversário for o Paysandu, o Pantera jogará em desvantagem, precisando vencer ou vencer.

TRE atende prazo pedido pelo PT

Pode ser mera coincidência, mas o TRE remarcou a data da eleição para justamente o dia 5 de abril, data em que se completa o prazo de 45 dias que o PT 'exigia' que fosse respeitado para a definição do pleito.

Eleição será dia 5 de abril

O TRE marcou para o dia 5 de abril a data da eleição para prefeito de Santarém.

TRE adia eleição em Santarém

O Tribunal Regional Eleitoral acaba de aprovar nova resolução sobre as eleições em Santarém, que não serão mais realizadas dia 8 de março.
O argumento do presidente é que o TSE só liberou verba dia 12 de fevereiro e que ainda é preciso fazer processo licitatório para as despesas do novo pleito.

Interesse Público nº 6 - Lúcio Flávio Pinto

Virtual e real

O governo do Estado gastará quase cinco milhões de reais no programa de inclusão digital em mais quatro municípios paraenses: Pacajá, Rurópolis, Uruará e Jacundá, no eixo de influência da Transamazônica. O programa, que vai se espraiando por todo o território do Pará, se baseia num acordo de cooperação técnica e financeira entre a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, que entra com o dinheiro, e o Prodepa, a empresa estadual de processamento de dados, que responde pela execução. Os dois órgãos, assim, permitem “o compartilhamento de serviços que visem sempre a universalização do acesso e inclusão digital”. O governo coloca à disposição dos municípios as facilidades e serviços possibilitados através de convênio com a Eletronorte, interligando-os pela internet à rede de fibra ótica do Estado.
Isso é modernidade e melhoria das condições de vida da população do interior. Mas, considerando o valor do investimento e a natureza dos serviços, cabe a pergunta: o investimento é mesmo prioritário? Tem um valor que o justifique em municípios ainda carentes de serviços mais elementares não na órbita virtual, mas no mundo real? Sem esgoto e água tratada, navegarão pelo mundo graças ao toque digital. O custo dessa inclusão tem um valor de mercado? Há um controle externo sobre a implantação dessa rede?

Santa Engrácia

Essa secretaria, que trata de rede de computadores, é a mesma que conduz as “obras de recuperação da infra-estrutura viária, drenagem, iluminação pública e reforma de guarita/apoio administrativo do distrito industrial do município de Ananindeua”, conforme o enunciado do contrato que a Sedect assinou no ano passado com a firma Terraplena. No último dia 16 foi publicado o quarto termo aditivo, provavelmente em menos de um ano (o termo não especifica a data da assinatura do contrato nem o prazo de validade original). Foi para acrescentar quase R$ 600 mil ao 1,8 milhão de reais que estava previsto na ocasião, num acréscimo de um terço em relação ao valor de origem.
Como os três aditivos anteriores foram para prorrogação do prazo de vigência do contrato, que já estourou em sete meses a previsão inicial, essa extensão deve-se a fatores aleatórios imprevisíveis ou tem algo a ver com a eficiência da empresa contratada? Independentemente da resposta, uma constatação: aditar (ou seria melhor dizer: aditivar?) contratos virou uma prática usual na administração pública.
E persiste a dúvida: por que existe uma secretaria encarregada de promover o desenvolvimento urbano (e regional), se a secretaria encarregada da ciência e da tecnologia (mais um mal-acomodado desenvolvimento) faz o que lhe cabia? Não será porque o aspecto decisivo não é saber qual a secretaria e, sim, qual o secretário?

Nada Consta

Esta coluna foi criada para criar uma ponte entre o governo e o cidadão, que é o mantenedor do aparelho público e paga os salários daqueles que deviam ser seus servidores. Registram-se os atos publicados no Diário Oficial e apresentam-se as dúvidas ou os questionamentos para a elucidação dos fatos. Até agora não houve um único retorno do governo. O do PT continua tão insensível à voz das ruas quanto o do PSDB, como se a administração fosse propriedade privada daqueles que, de uma forma ou de outra, por bem ou por mal, lhe assumiram o comando. Desistir da tarefa? Não. O silêncio é peça de acusação ao destinatário, não ao remetente.
Anote-se que, a despeito dos pedidos aqui feitos, a Secretaria de Meio Ambiente continua indiferente à falta de informações nos editais de licenciamento ambiental que expede. A tarefa fica ao arbítrio do licenciado. Uns fornecem os dados, mesmo que sumaríssimos. Outros, não estão nem aí.
A Indústria de Molduras do Norte, por exemplo, ao comunicar que requereu a renovação da sua licença de operação, informou que pretende beneficiar 20 metros cúbicos de madeira por dia em Icoaraci. Já a Fornecedora de Madeiras Planalto, de Altamira, que atua no desdobro de madeira em tora para produção de madeira laminada, e a S. M. H. Laminados, de Itaituba, que apenas faz o desdobro da madeira, nada informaram sobre sua produção. Como nada lhes acontece, sabe-se qual a conseqüência do descumprimento das normas e da impunidade. No princípio de tudo, a culpa é das autoridades ditas competentes.

São Raimundo empata e tira o Remo da final

No Amazônia:

O Remo está fora da decisão do primeiro turno do Campeonato Paraense. Os azulinos precisavam de uma vitória diante do São Raimundo, ontem à noite, no Mangueirão, para chegar à fase final da Taça Cidade de Belém, mas não tiveram a competência necessária. Acabaram amargando a desclassificação com um empate por 1 a 1, resultado que garantiu ao time alvinegro o direito de enfrentar o vencedor do confronto entre Paysandu e Castanhal.
A equipe de Santarém havia feito melhor campanha na fase de classificação e se beneficiou pela vantagem do empate. O Leão agora passa a se preocupar exclusivamente com a estreia na Copa do Brasil, dia 4 de março, fora de casa, contra o Barras-PI.
Foi mais fácil do que o São Raimundo imaginava. Em quatro minutos, a Pantera destruiu todo o esquema defensivo montado por Flávio Campos e abriu caminho para a classificação. Mais uma vez, o Remo mostrou todas suas limitações, principalmente, no setor defensivo. As expressões de irritação do treinador azulino demonstravam o descontrole que tomou conta do time remista no início da partida.
Visivelmente nervosos, os jogadores foram facilmente envolvidos pelo veloz ataque alvinegro. Os erros de passes eram constantes e isso facilitou demais a vida dos santarenos. Na primeira jogada bem trabalha do São Raimundo, o gol saiu. Em uma boa triangulação pela esquerda, Marcelo Pitbull enfiou a bola para João Pedro, que cruzou para Hélcio, na pequena área, desviar com o pé direito e abrir o placar.
A Pantera mocoronga passava como um trator pela defesa azulina. Em velocidade, principalmente, pelo lado esquerdo, o meia João Pedro chegava com muita facilidade e criava as melhores chances do São Raimundo. Aos 19 minutos, João Pedro tabelou com Hélcio, que chutou rasteiro para a defesa de Adriano.
Flávio Campos tentou dar vida ao ataque azulino e sacou o lateral-direito Levy para colocar o meia-atacante Heliton, aos 34 minutos do primeiro tempo, mas a mudança surtiu pouco efeito. O time acabou perdendo a ofensividade pela lateral, uma vez que o volante San fora deslocado para a posição.
'Saímos atrás mais uma vez, mas vamos virar esse placar no segundo tempo', prometeu o meia Jaime, ao final da etapa inicial. Mas a promessa não surtiu efeito. Os azulinos voltaram apresentando os mesmos erros na marcação, embora no ataque, Heliton tentava com algumas jogadas individuais chegar ao gol adversário.
Mas foi o São Raimundo quem quase ampliou. Aos 12 minutos, em um rápido contra-ataque, Maurian cruzou na área, Hélcio fez o corta-luz e Michel chutou forte para Adriano espalmar para escanteio. Depois dos 30, os azulinos saíram mais para o jogo, mas sem objetividade. O Remo limitava-se às arrancadas do lateral-esquerdo Edinaldo, que criou as melhores chances de fazer o gol de honra azulino. E foi dele o cruzamento para a cabeçada de Edinho, que acertou o ângulo direito de Labilá, aos 38.
Depois do empate, o São Raimundo foi se fechando ainda mais, levando, no entanto, perigo nos contra-ataques e chegando a assustar Adriano. O time azulino foi, aos poucos, perdendo força e terminou dando adeus ao primeiro turno do Parazão.