sexta-feira, 6 de março de 2009

Helenilson exigiu demissão de Everaldinho para ser o candidato do PMDB

Não passou de balão de ensaio a versão de que o advogado Helenilson Pontes teria recusado a candidatura a prefeito pelo PMDB, oferecida na undecima hora, apenas porque já 'era tarde de mais para desfazer o apoio dele à chapa de Alexandre Von/Nélio Aguiar".
O que muita gente ainda não sabe é que Helenilson usou inicialmente o argumento de que o lançamento de seu nome, em confronto com o PT, representaria um 'desprestígio' do próprio deputado Antônio Rocha com o filho José Antõnio Rocha. Vencida essa resistência, Helenilson partiu para o ataque mal-sucedido.
Duas fontes ouvidas por este site garantem que na presença do deputado Antônio Rocha e do prefeito José Maria Tapajós o advogado fez o teste São Tomé, isto é, quis ver para crer.
Ponderou que se a proposta de torná-lo candidato do PMDB à prefeitura de Santarém era mesmo para valer, algumas providencias imediatas deveriam ser tomadas pela cúpula do partido.
A primeira seria a demissão, ainda no domingo, antes do encerramento dos prazos de realização de convenções, a demissão do secretário de planejamento Everaldo Martins.
Tanto Rocha quanto Tapajós fizeram ouvido de mercador à proposta de Helenilson.
Este, ao perceber que a 'candidatura' era um blefe ou uma isca para prejudicar Nélio Aguiar, tomou o rumo da porta da rua da casa do deputado sem vontade de mais lá colocar os pés.

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Pédio do Incra é desocupado

Os trabalhadores rurais que estavam acampados na Superintendência Regional do Incra em Santarém estão desocupando a sede do órgão. A decisão foi tomada, há poucos minutos, em assembléia realizada em frente à autarquia.
As lideranças do movimento chegaram a um entendimento com gestores do Incra e do Governo do Estado do Pará, com os quais estiveram reunidos ontem, por sete horas. Na oportunidade, foram prestados diversos esclarecimentos e definidos encaminhamentos no sentido de atender as reivindicações dos assentados.
Entre os temas mais debatidos, estavam o licenciamento ambiental dos assentamentos, que está em curso, e a aplicação de recursos para incentivar a produção e melhorar a infra-estrutura. Um acordo entre as partes permitiu a elaboração de um calendário de ações.

Alter do Chão comemora hoje 250 anos


A vila de Alter do Chão comemora hoje 250 anos de fundação.
Como já é praxe a data será comemorada com um bolo gigante, que será cortado em plena praça de N.Sa. da Saúde, isto é, se a chuva deixar.
Nas fotos, Alter do Chão em dois momentos distintos: na subida das águas e na vazante, respectivamente.

Voz do leitor: invasão do prédio do Incra

Anônimo fez comentário sobre o post "Sede do Incra em Santarém ainda não foi desocupada":

Os movimentos sindicais estão fazendo o que querem, até anunciam antecipadamente a invasão.
Coitado do juiz que faz papel de besta dando liminar para desoculpação para ninguém cumprir.
A Policia Federal vai dizer que até o momento não foi comunicada e vai ficar nisso. O Brasil está sem rumo, a justica sem moral e ninguém faz nada. Se fosse eu eles iriam até invadir minha casa.

Barbalhão tem capacidade reduzida para domingo

A comissão de vistoria da PM liberou o Barbalhão para o jogo de domingo entre São Raimundo e Clube do Remo, mas reduziu sua capacidade de 18 mil para 13 mil torcedores porque alguns itens de segurança previstos no Estatuto do Torcedor não foram cumpridos pela administração do estádio que está sob a responsabilidade da prefeitura de Santarém.

Mais um dia de espera do caso Maria no STF

Ainda não foi ontem à noite que a ministra Ellen Gracie despachou a ação cauterlar 2294 interposta pela ex-prefeita Maria do Carmo junto ao Supremo Tribunal Federal(STF).
Até as 08h30 desta sexta-feira, o site do STF, onde consta a movimentação de processos, não continha nenhuma novidade do caso Maria.

Venezuela toma controle de fábrica da Cargill

Autoridades venezuelanas acompanhadas do Exército entraram nesta quinta-feira na fábrica de arroz da multinacional norte-americana Cargill na Venezuela e deverão permanecer ali nos próximos 90 dias, enquanto se negocia o processo de expropriação da fábrica.

A fábrica, localizada no Estado agrícola de Portuguesa (centro-oeste do país) é acusada pelo governo de desrespeitar a legislação do país. A medida foi ordenada na noite da quarta-feira pelo presidente venezuelano Hugo Chávez.

De acordo com Luis Parada, representante no governo na expropriação da empresa, a partir de agora o Executivo assume o controle operativo e administrativo da fábrica. "A ideia é garantir primeiro a estabilidade dos trabalhadores e da produção de arroz", afirmou.

A direção da Cargill na Venezuela "por enquanto, não comentará a decisão do governo", afirmou à BBC Brasil a assessoria de imprensa da empresa.

O Ministro de Agricultura Elias Jaua explicou nesta quinta-feira que somente a fábrica processadora de arroz será expropriada e disse esperar estabelecer um acordo "amigável" com a empresa, uma das maiores produtoras de alimentos do mundo.

Ao ordenar a expropriação, Chávez não havia deixado claro se a decisão também abarcaria toda a cadeia de produção da Cargill no país, que além de arroz, produz óleo vegetal, farinhas, massas, temperos e ração para animais.

Chávez deverá firmar nos próximos dias o decreto que declara a fábrica de arroz da Cargill como de utilidade pública.

O governo alega que a multinacional, assim como outras empresas do ramo que atuam no país, têm se negado a respeitar o congelamento de preços determinado pelo Executivo e estariam deixando de produzir o arroz branco, produto regulado. No seu lugar, as indústrias estariam processando outros tipos de arroz, que custam o dobro do preço e não são afetados pelo tabelamento.

A multinacional também teria sido flagrada por representantes do governo transportando arroz produzido na Venezuela para a fronteira com a Colômbia, procedimento considerado ilegal.

"A empresa evidentemente queria contrabandear (o arroz) para a Colômbia", informou o vice-ministro de Agricultura, Richard Canán, a Chávez, durante uma reunião do Conselho de Ministros, transmitida pelo canal estatal na noite da quarta-feira.

De imediato, Chávez ordenou a expropriação. "Inicie o processo expropriatório da Cargill e comece uma investigação judicial. É uma violação flagrante a toda (a legislação)", afirmou o presidente ao dar instruções ao ministro de Agricultura.

Ainda não se sabe quanto poderia ser pago pela aquisição da companhia, mas o presidente tem advertido que as expropriações poderiam ser pagas com bônus da dívida, e não com dinheiro.

Para evitar o que considera como "evasão" à legislação, o governo baixou uma lei que obriga as empresas a destinarem 80% da produção ao arroz branco e o restante para as demais variedades. No sábado, Chávez ordenou uma intervenção militar temporária em todos os silos de arroz do país para garantir a produção do cereal regulado.

Representantes dos setores agroindustriais rejeitaram a medida, alegando que a intervenção é contraproducente e viola a liberdade econômica dos produtores.

Fonte: BBC Brasil