quarta-feira, 30 de abril de 2008

DNIT promove audiência pública para debater a licitação para o asfaltamento da Br-163

Na próxima terça-feira, dia 6 de maio, o Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) realizarão uma audiência pública, às 10 horas, em sua sede, em Belém, para debater o processo licitatório de asfaltamento do trecho da rodovia BR-163 que liga o Estado do Mato Grosso a Itaituba e Santarém, no Estado do Pará. O deputado Zé Geraldo esteve reunido, hoje(30), em Brasília, com direção do DNIT e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e afirma que “será um momento histórico e decisivo para uma das maiores rodovias brasileiras, que tem um importante papel de integração do sudeste com o centro-oeste e o norte brasileiro”.
O parlamentar explica que durante o debate com o Ibama e o DNIT existia a expectativa de que fosse possível considerar e aproveitar o contrato de construção e licitação feito anteriormente com o Consórcio Construtor, formado pelas empresas Estacom, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Odebrecht. “No entanto, num diálogo com o Tribunal de Contas da União (TCU), foi colocada a restrição em aceitar o antigo contrato pelo fato de a obra atualmente possuir outra dimensão, o que significa, também, um outro projeto de construção e, consequentemente, a realização de uma nova audiência pública e a necessidade de nova licitação, bem como os demais protocolos legais”, explica o deputado.
O parlamentar enfatiza que o ministro do Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, acatou a orientação do TCU. “Vamos realizar a audiência pública. É bem provável que o asfaltamento da BR 163 se inicie em 2009. No entanto, enquanto isso, o Batalhão de Engenharia de Selva de Santarém pretende asfaltar 30 quilômetros no trecho Santarém/Cuiabá. E o Batalhão de Engenharia de Cuiabá iniciará, em junho, o asfaltamento de um trecho de Miritituba, município de Itaituba, no sentido Rurópolis, tendo como meta cobrir 30 km de asfalto”, detalha.
Para o deputado paraense, que acompanha os trabalhos, considera a decisão positiva. “É um cenário seguro e eficiente e traz um quadro de estabilidade para que as obras possam ser iniciadas e que haja garantia da continuidade, sem correr o risco de, em uma eventualidade, sofrer algum empecilho legal. O que eu lamento é que o Ministério dos Transportes não tenha tomada essa decisão em 2007, pois, se assim fosse, o asfaltamento iniciaria em 2008 com o aproveitamento dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, afirmou Zé Geraldo.
TRANSAMAZÔNICA
O parlamentar está acompanhando de perto o licenciamento da BR 230, Rodovia Transamazônica, trecho de Marabá/Altamira, que tem a previsão de ter seu licenciamento concluído ao final de junho e a licença de instalação das obras com data prevista para o início de julho de 2008. “Ficou acertado também com a direção do DNIT a necessidade de licitar a BR 422, de Tucuruí a Novo Repartimento, que possui um contrato antigo com a Camargo Corrêa, que já não possui viabilidade. Novas providências serão tomadas para garantir o fortalecimento destas rodovias fundamentais para o a integração e desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste”, finaliza.

Acadêmicos de geografia discutem a Amazônia em Oriximiná

Os acadêmicos do 1º curso de Geografia da Universidade Federal do Pará (Ufpa) em Oriximiná se preparam para realizar, no período de 26 a 28 de junho, o I Encontro de Geógrafos do Oeste do Pará. O evento conta com o apoio da Associação dos Geógrafos do Brasil (AGB) e da Faculdade de Geografia e Cartografia da UFPA.
Os acadêmicos de Oriximiná esperam contar com a participação de mais ou menos 500 pessoas na abertura, entre estudantes, professores, bacharéis em Geografia e integrantes da sociedade em geral.
O evento tem como tema central "Território e Região, as Novas Formas de Ação Política e o Uso do Território na Amazônia". Na programação consta a discussão de vários assuntos importantes, como a integração e fragmentação territorial: os desafios da gestão do Estado. Outro assunto debatido será "Território e regionalização: novos rumos de integração e participação popular".
A influência da mineração na região também está na pauta de discussões, com o sub-tema "Mineração e desenvolvimento: o caso de Trombetas e Juruti. Outro tema será a redivisão territorial da Amazônia e as propostas de criação de novos Estados.
(Fonte: Ecoamazônia)

Delegado mantém proibição de festas na praia do Maracanã

O delegado Jardel Guimarães não liberou a realização de festa em dançará recem-inaugurado na praia do Maracanã, como queriam porque queriam o apresentador de tevê Clenildo Vasconcelos e a turma do Quebra-Gêlo.
A probição de festas naquele balneário foi tomada pela Polícia Civil e referendada pelo Ministério Público, há dois anos, em consequencia da ocorrência de mortes, incidência de brigas de gangues e reclamações de som em volume alto naquele bairro.

O Brasil depois do novo milagre

Lúcio Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós

Não comprar carro era uma atitude política na época do “milagre econômico” brasileiro, durante o governo do general Médici (1970-1974). A classe média se motorizava desbragadamente (assim como comprava televisão colorida e jogava na loteria esportiva). As taxas de crescimento da economia gravitavam em torno de 10%. A indústria de bens de consumo se expandia de vento em popa. O Brasil ia “pra frente”. Quem discordasse, por não amá-lo, deveria deixá-lo. Éramos uma ilha de prosperidade num mar internacional encapelado.
Quem dizia isso? O mago do milagre, o então todo-poderoso ministro da fazenda, Delfim Neto. Só o Japão, que também fazia o seu milagrezinho, conseguia nos ombrear. Eu estava em Brasília quando o ministro do comércio exterior, Saburo Okita, perguntou ao onipotente ministro Delfim qual era a taxa de poupança do Brasil. Sabendo o que o esperava, pois competente ele é, Delfim desconversou: o Brasil não tinha poupança compatível com seu célere crescimento, mas tinha a Amazônia. A imensa fronteira de recursos naturais ia compensar nossa insuficiente poupança.
O que compensou mesmo foi o endividamento externo, que iria cobrar a conta quilométrica na década seguinte, ainda sob o império, já atenuado, do mesmo Delfim. Ele galgara ministérios (da agricultura ao planejamento) porque quem (também) entendia do riscado, como Simonsen e Rieschbieter, pulou do barco em menos de um ano de gestão do general João Batista Figueiredo (que o atual comentarista da Rede Globo, Alexandre Garcia, tentara popularizar como “o João”, imitando o “seu” Arthur, cunhado por Ibrahim Sued para o marechal Costa e Silva).
Ainda vivo (vivíssimo, aliás), aos 80 anos, Delfim Neto sai-se com mais uma boutade: Lula salvou o capitalismo. É verdade. Lula emprestou sua estampa e seu carisma para continuar o “milagre” de três décadas atrás. A classe média enriquecida compra mais carros (de dois a quatro por família, que nem quer saber sobre o congestionamento que provoca lá fora, no espaço público), acumula imóveis, viaja pelo mundo, se cosmopolitiza (e agora, uma vez tirado o bolo do forno monetário, distribui fatias aos sans-coulote, tratando de tocá-los com rédeas curtas estatais, subvenção direta e mais-valia relativa). Com base em qual taxa de poupança interna? Ora, debocha o nosso guia, um boneco competente: isso é detalhe.
No fundo, a base é a mesma: endividamento externo. Ao invés de formar poupança para investir num plano de desenvolvimento (individual, familiar ou social), acumulam-se ativos. A variação patrimonial de todos é notável, mas a liquidez depende da poupança dos outros, que chega ao país por falta de opção ou pela melhor taxa de juros do mercado mundial. Um terço da riqueza que circula pelo Brasil Grande de Lula, pai dos pobres e mascote dos ricos, é crédito. Um quarto do crédito é dinheiro estrangeiro, que rende no taxímetro do Banco Central ou pela absorção patrimonial, que se desnacionaliza. O anunciado feito da Petrobrás rende mais para a Espanha, na bolsa de Nova York, do que ao Brasil na Bovespa.
Na época do “milagre econômico” manu militari protestava-se andando a pé, resistindo às tentações das vitrines, ao apelo consumista, ao carro facilitado pelo crédito. Hoje, no prosseguimento da mesma novela, o país pode ser surpreendido e desabar do seu sonho de grandeza por falta de causas e de princípios. A esquerda, que era a fonte das utopias e a depositária das esperanças, negociou sua consciência em troca da “bolsa-ditadura”, do cargo no fundo de estatal, na ante-sala da multinacional ou no biombo da burocracia.
O que virá depois desses truques inteligentes e sofisticados dos Delfins? Talvez caiba, na antevisão, a resposta que Einstein deu a quem lhe perguntou, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, sobre como seria travada a conflagração bélica seguinte: com arco e flecha, respondeu o sábio. É o que restará ao Brasil, depois de ter queimado seu patrimônio moral no baile plutocrata-proletário da ilha Fiscal?

TJE abre processo e afasta juíza do cargo

O Pleno do TJE acaba de decidir, por maioria, abrir processo administrativo disciplinar (PAD) contra a juíza Rosileide Filomeno
O Tribunal também decidiu afastá-la do cargo.
O relator do processo será o desembargador Leonardo Tavares.
(Espaço Aberto)

E nós vamos com qual das caras?

Bellini Tavares de Lima Neto

Em que momento ou em que circunstâncias exatamente as pessoas se revelam? É comum se ouvir dizer que é nos momentos de grandes desafios que aparece a força do caráter. Alguém até criou uma historia que virou enorme sucesso de cinema e que traduz exatamente essa impressão. Estou me referindo à história do Hulk, aquele sujeito comum que, diante de uma grande ameaça ou de um perigo descomunal se transforma naquele monstrengo esverdeado e feio, mas que ganha uma força sobre-humana.
A fantasia do homem esverdeado fascina as pessoas e goza de uma aceitação bastante significativa. Quase todo mundo conhece uma história parecida ou até já viveu situações semelhantes. É claro que, para esverdear, só com uma crise hepática das bravas, adquirida, provavelmente, depois de intermináveis sessões etílicas também conhecidas como porre. É diante do perigo que se conhece o homem. Nos momentos de grande tensão e desafio surge aquela força que nos impulsiona e nos faz agir. É. Parece que é assim, mesmo.
No entanto, também não é menos verdade que a verdadeira face de um sujeito ou de uma sociedade pode vir à tona meio sem querer, por descuido ou desatenção. Ou então, vem à superfície porque compõe a personalidade desse sujeito ou dessa sociedade e, então, não há como evitar que, mais dia, menos, caia a máscara e apareçam as imperfeições, as cicatrizes.
Isto já pode estar começando a parecer lição de moral ou receita de auto-ajuda, mas, na verdade, é bem mais preocupante que isso. A revista VEJA da semana de 23 de abril de 2008 (Edição 2057 - ano 41 - no. 16) publicou uma matéria assinada pelo jornalista Marcelo Martho falando sobre uma das novelas da Globo. Mais exatamente, a que vai ao ar no horário mais nobre: a novela das 8 ou das 9, não sei bem ao certo. O jornalista comenta a decisão do autor da história, Aguinaldo Silva, de mudar o final para amenizar o destino do maior vilão do folhetim, o odioso Marconi Ferraço. O sujeito vai muito além do mau-caratismo que já se consagrou como instituição nacional. É quase uma peça surrealista, uma caricatura da vilania humana. Arma arapucas atrás de arapucas, prejudicou metade da população da história, trata mal a todo mundo, é, enfim, aquele tipo de sujeito que entra completamente anônimo num bar qualquer e, no ato, do nada, meia dúzia de sujeitos se levantam com vontade de lhe dar na cara. E, porque o festejado noveleiro global vai aliviar o destino da lacraia? Porque, segundo o jornalista, mais de um milhão de votos vindos do público pediram isso a ele.
Hora da verdade: e daí? Que importância pode ter o final da novela e, sobretudo, o que tem a ver o final da novela com a história da revelação do caráter de um sujeito ou de uma porção de sujeitos que compõem uma sociedade? Bem, se eu estava querendo criar um climazinho de suspense, acho que acabei de estragar tudo. Fica mais do que evidente que, no mínimo, é preocupante ver um milhão de pessoas pedindo ao autor da história que anistie o facínora simplesmente porque ele tem lançado uns olhares mais adocicados para a infeliz da primeira mulher e para o filho que até recentemente ele sequer conhecia e quando conheceu, considerava um estorvo. Mau-caratismo, falta de escrúpulo, canalhice, patifaria, nada disso em importância, nada disso pesa muito ou quase nada.
Novela é coisa trivial, supérflua, sem relevância, está longe de corresponder a idéia de um grande momento de tensão, de um grande desafio, tudo aquilo que faz aparecer o caráter de alguém. Pois é exatamente nessa hora que, talvez por descuido ou descontração, a gente vê um milhão de pessoas dizendo que a falta de caráter, de padrão ético, de moral, a natureza cafajeste do Marconi Ferraço não tem importância alguma. Um milhão de pessoas estão dizendo, com aquele jeitinho meio inconseqüente, que esse comportamento imoral, indecente, marginal é perfeitamente perdoável diante de um afago ou de um gesto de bom-mocismo.
Será que eu preciso trocar os meus óculos urgentemente ou faz algum sentido ver, nessa atitude, certa semelhança com a condescendência nacional com a história do “rouba, mas faz” ou com a ignorância assumida, incorporada e declarada a respeito de escândalos nacionais? É miopia ou a sociedade brasileira perdoa o Marconi Ferraço tanto quanto perdoa e afaga os mensaleiros, os sanguessugas, os aloprados, os dossiês travestidos de banco de dados?
Pois é. É só tirar os refletores de cima dos sujeitos e eles se descuidam, tropeçam e, pronto: lá vem à superfície a cara deles com todos os tons de realidade. O que assusta um pouco é que eles são um milhão de votos só na novela das 8. E se juntar todas as novelas, quem é que essa turma vai acabar elegendo?
24 de abril de 2008 .

Só parte dos servidores tem aumento garantido

A proposta orçamentária que o governo mandará ao Congresso Nacional reserva R$ 3,4 bilhões para bancar reajustes salariais do funcionalismo. Desse total, R$ 2,1 bilhões já têm destino certo: vão reforçar o contracheque de cerca de 800 mil servidores civis de 17 categorias que integram o Executivo. Mas não são suficientes para cobrir o aumento prometido aos militares. Para cumprir o acordo com as Forças Armadas, a folha terá de chegar a R$ 4,2 bilhões — um salto que, segundo o ministro Paulo Bernardo, está dentro das expectativas do Planalto. O que ainda não está na contabilidade são os possíveis aumentos que podem sair das negociações com auditores fiscais da Receita, funcionários do Tesouro Nacional, defensores e advogados da União. Esses, afirmou o ministro, ainda dependem de verba extra.
(Fonte: Correio Braziliense)

São Raimundo x Tuna será mesmo no sábado

O jogo São Raimundo x Tuna não será antecipado para amanhã como estavam
noticiando emissoras da capital do estado.
Sábado, as quatro da tarde, o Pantera tenta sua reabilitação depois da derrota para o Clube do Remo no últomo domingo por 1x0.

Pane na internet não dá mais prazo para contribuinte junto à Receita

Quem não entregar a declaração de imposto de renda alegando que deixou de cumprir o prazo que encerra hoje às 20 horas por falta de serviço de internet em Santarém vai ter uma surpresa desagradável.
A Receita não vai dispensar o pagamento de multa por quem perdeu o prazo uma vez que o contribuinte teve bastante tempo transmitir sua declaração ou então poderia fazer a entrega de disquete do IRPF 2007 na própria sede da delegacia da Receita Federal em Santarém.

Odair solta o verbo em entrevista a jornal

Ao contrário do que diz nota publicada na coluna Repórter Diário, o governador em exercício Odair Corrêa não está caladinho como pensa a governadora Ana Júlia, que está em Londres.

Entrevistado com exclusividade por O Estado do Tapajós ( íntegra da entrevista está publicada na edição impressa desta quarta-feira, que está nas bancas), Odair fez duras críticas a setores do governo do estado com atuação em Santarém, seu reduto eleitoral.

Primeiro, Odair mirou na Sespa por causa do não funcionamento do hospital regional: "Não concordo com essa situação que temos hoje. Quero que aja uma ação para colocar o hospital regional em funcionamento o mais rápido possível.

Depois, o governador em exercício desabafou:" Não aceito que mandem para cá ambulâncias velhas[para o Corpo de Bombeiros]. Não adianta vir com nada sucateado para cá que não dura mesmo e não resolve o problema", afirmou Odair ao saber que três viaturas dos Bombeiros estão na garagem por falta de peças.

“O Odair deveria ficar calado, para não dizer besteiras”

Do EspaçoAberto

Se a governadora Ana Júlia Carepa, diretamente de Londres, quiser saber mesmo o que anda fazendo o governador em exercício Odair Corrêa, pode muito consultar a deputada petista Regina Barata, que também preside a Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Estado.
Na sessão de terça-feira (29), Regina disse poucas e boas de Odair. A deputada não disfarçava a irritação após ler uma nota de jornal, dizendo que o governador em exercício atribui às mulheres que trabalham – e são em número cada vez maior as que trabalham – o aumento da criminalidade, uma vez que não ficam em casa para cuidar dos filhos.
Regina Barata soltou o verbo.“O Odair deveria era ficar calado para que, no seu próprio momento de imbecilidade, não saísse falando besteiras por aí, dizendo que o aumento da violência no Estado é culpa das mulheres terem saído de casa para trabalhar. Para isso ele é vice, para ser comandado por uma mulher. Ele tem mais é que ficar caladinho, fazer seu dever de casa e abrir a boca somente quando a governadora estiver viajando ou não puder, porque é ela - uma mulher - quem coordena este Estado”, disse a deputada.
Regina Barata. Este é o nome mais indicado para dizer por telefone, à governadora Ana Júlia Carepa, o que tem feito o governador em exercício, Odair Corrêa

Embratel com fibra ótica rompida entre Belém-Brasília

Este site não está sendo atualizado esta manhã porque os provedores de internet de Santarém estão sem funcionar devido a pane no serviço de fibra ótica oferecido pela Embratel.
Perdão, leitores!

Biocombustíveis não estão promovendo agricultura familiar, aponta relatório



Ana Sachs

O levantamento"O Brasil dos Agrocombustíveis: Impactos das Lavouras sobre a Terra, o Meio e a Sociedade - Soja e Mamona", feito pela ONG Repórter Brasil com base em pesquisas, entrevistas e viagens por 19 mil quilômetros de estradas nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Ceará, Bahia, Piauí e Maranhão, além do Paraguai, revelou que Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, criado em 2004, não está cumprindo seu principal objetivo, que é o de promover a agricultura familiar por meio da produção de soja para os biocombustíveis.
O relatório mostra estimativas do Ministério do Desenvolvimento Agrário para a área plantada de oleaginosas no início de 2008, apenas 15% do biodisel produzido no país virá de matérias-primas fornecidas por pequenos agricultores. Das 51 empresas produtoras de biodiesel no país, 28 possuem o Selo Combustível Social, fornecido aos que promovem a inclusão social no campo. O estudo também avaliou que o cultivo da mamona, eleita pelo governo federal um dos carros-chefe do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, não decolou. Há apenas 158,2 mil hectares estimados para a safra 2007/2008, o que representa menos de 1% da agricultura do país e apenas 1,7% de aumento com relação à safra 2006/2007.
As plantações de soja correpondem hoje a 45% da área cultivada no país na safra 2007/2008, com 21 milhões de hectares plantados. Essa produção deve aumentar nos próximos anos, puxada pela demanda por farelo de soja no mercado mundial para utilização como ração de animais e pela queda na produção dos Estados Unidos, até então o maior exportador do produto, que se volta para a produção de milho para a indústria do etanol.
(Fonte Uol - Noticias)

Bom Dia, Santarém.
Vista aérea da cidade às 6 horas da manhã de hoje.