segunda-feira, 6 de junho de 2011

Assalto ao Basa: Reféns são libertados

Na fuga, ao passarem por uma carreta do exército que cruzava uma ponte, os assaltantes da agência do Banco da Amazônia, em Rurópolis, hoje de manhã, perderam o controle de uma das caminhonetes L-200. O veículo tombou, os bandidos tocaram fogo na ponte e, após queimarem o carro, fugiram no outro veículo.
Foi nesse momento que todos os reféns ficaram livres.



O gerente do Banco, Sidney Lobo Braga na foto 2, de camisa azul

Fotos; Blog da Ronilma

De volta a Paris



Lúcio Flávio Pinto

Depois de 16 anos, voltei a Paris, a convite. Foi a mais proveitosa das viagens que já fiz. Houve tempo para fazer o percurso pelos locais famosos da cidade, o que antes, sempre a trabalho, me faltou. O que se tira de melhor dessas peregrinações são momentos. É impossível pretender usufrutos mais demorados. Há hordas em excursões que não deixam pedra sobre pedra.

Quem viu a beleza criada pelo homem às margens do Sena, ao longo de séculos, viu. Quem não viu, não verá mais. Não há um momento mais duradouro para a observação, a reflexão, o prazer, em sua expressão estética mais profunda. O melhor da viagem foi a observação dos túmulos no cemitério Père Lachese, história profunda e sincera de momentos da história humana, como a guerra civil espanhola, a Segunda Guerra Mundial, a perseguição nazista aos judeus. Mais do que a última morada de tantos notáveis (de verdade, não como acento de exclamação em coluna social) que viveram na Cidade-Luz.

Também alguns minutos ao lado do jardim que circunda o prédio do Senado, sem a presença das abelhas que zunem com suas máquinas fotográficas e seu deslumbramento. A ida aos confins do pequeno e do grande Trianon, com jardins que transferem de imediato a memória aos idílios de Rousseau. Um passeio pela praça des Voges, manhã se abrindo, em silêncio, para ouvir as vozes do comércio de séculos atrás.

É impossível, no mais das vezes, captar o que Paris tem de único: seus tantos acontecimentos, suas muitas criações, dramas e tragédias sublimadas, como a de Abelardo e Heloísa, ou as toneladas de saber registrado em livros deslumbrantes, como os que pude ver na Feira Internacional do Livro Antigo, tão preciosa que só durou três dias (e, felizmente, tinha pouca concorrência).

Ao voltar, pretendia dividir com meu leitor as muitas observações e sensações da viagem, mas problemas domésticos e familiares, além das complicações inevitáveis no ofício do jornalismo, me desviaram das pílulas de utopia para o remédio amargo da realidade paraense. Mesmo assim, a carência de tempo me impediu de atualizar devidamente esta edição. Fica para a próxima, com a vênia do distinto público.

Agência do Basa em Rurópolis acaba de ser assaltada


Homens fortemente armados com fuzis acabaram de assaltar a agência do Banco da Amazônia de Rurópolis.

A quadrilha levou dinheiro, objetos de valores e fez cerca de 10 reféns e fugiu em duas caminhonete L-200, uma de cor preta e outra prata.

A população está em pânico por conta da situação e das pessoas que foram levadas, algumas feridas por conta dos estilhaços de vidros.


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Atualização:

Dois homens envolvidos no assalto a agência do Banco da Amazônia, em Rurópolis, oeste Paraense, já estão sob o poder da polícia. Eles foram presos no município de Fordlândia. Equipes da Polícia Civil e Militar continuam, neste momento, a busca pelos demais integrantes do grupo.
O assalto ao Banco da Amazônia ocorreu na manhã desta segunda-feira, 6. Segundo a polícia, a ação da quadrilha durou menos de dez minutos. Armados com fuzis, seis homens levaram parte do dinheiro da agência bancária e, na fuga, fizeram reféns o gerente e um funcionário do banco. Eles, Segundo o tenente coronel Josafá Pereira Borges, comandante do policiamento regional da PM, foram liberados em seguida.(Agência Pará)

No lugar errado


O advogado Eliezer Soares(PDT) poderia ter vencido a eleição em Aveiro, mas escolheu o partido errado para a disputa. Quem levou a melhor foi Ronilson Prado, do PR.

O PDT, partido de Eliezer, é o mais fisiológico do oeste do Pará.

Esta aí a explicação da derrota do advogado.