terça-feira, 5 de abril de 2011

Estádio de Santarém é liberado para jogo São Raimundo e Águia


As constantes reclamações da população de Santarém, município do oeste do Pará, referentes às sucessivas interdições do estádio de futebol conhecido por Colosso do Tapajós[Barbalhão], levaram o vice-governador Helenilson Pontes a realizar uma reunião na tarde desta terça-feira (5), em caráter de urgência, no Palácio dos Despachos, visando encontrar uma solução para o problema. Participaram representantes da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

Os representantes do sistema de segurança pública esclareceram que o estádio vem sendo sucessivamente interditado em função do não cumprimento de normas de segurança acordadas entre a Prefeitura Municipal de Santarém e o Ministério Público Estadual, em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Ficou decidido, então, que o governo do Estado garantirá o apoio técnico necessário ao cumprimento de todas as exigências previstas no TAC, possibilitando a liberação do estádio para o jogo São Raimundo x Águia no próximo domingo (10).

Até que as exigências sejam integralmente cumpridas, o estádio continuará com a capacidade de público limitada a 8 mil pessoas.

Outras ações voltadas à melhoria do Colosso do Tapajós serão analisadas pela equipe técnica do governo do Estado, que dará prioridade às normas de segurança.(Ascom/Vice-governadoria)

Setran abre licitação para recuperar rodovia PA-254


Agência Pará:

A rodovia PA-254, que liga os municípios de Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre e Prainha, no oeste do Pará, será recuperada pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Transportes (Setran). O secretário Francisco Melo (Chicão) autorizou a abertura de licitação para contratar empresas que executarão obras nos trechos danificados da rodovia. A notícia foi dada pelo próprio secretário ao prefeito de Alenquer, João Damasceno Filgueiras (DEM) e comitiva, em audiência na sede da Setran, em Belém, nesta terça-feira (5).

A rodovia já deveria estar recuperada. Em 2008, o governo do Estado, via Setran, contratou a empresa Project Arquitetura e Construções para executar os serviços de terraplenagem, retirada de pontos críticos e revestimento primário.

O secretário disse ao prefeito que o contrato de nº 045/2008, no valor de R$ 1.289.326,90, foi acrescido em mais R$ 322.331,72, mas a obra não foi realizada como deveria, e a rodovia ficou em estado precário. As fortes chuvas provocaram a interdição de vários trechos da estrada.

A má qualidade dos serviços realizados na rodovia, informou o secretário, chegou a ser denunciada pela deputada estadual Josefina Carmo (PMDB), que documentou o fato com fotografias e apresentou uma moção na Assembleia Legislativa. A parlamentar constatou que a empresa Project utilizou máquinas e mão de obra do 10º Núcleo Regional da Setran para fazer alguns serviços.

Ao tomar conhecimento do problema, o secretário Francisco Melo determinou a apuração das denúncias.

Exportações de soja pelo porto de Santarém cresceram 26% ao ano

Alexandre Inacio 
Valor Econômico
A cada ano que passa os portos das regiões Norte e Nordeste do país ampliam sua participação na exportação brasileira de grãos. Dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic) mostram que os três principais canais de escoamento nas duas regiões - Itacoatiara (AM), Santarém (PA) e Salvador (BA) - já representam 10% de todo o volume de soja e milho exportados pelo país. Há 15 anos, os embarques dos produtos por essas saídas sequer apareciam nas estatísticas. 

Com a maior relevância dos portos do Norte e Nordeste, cai a cada ano o peso que os três grandes portos do Sul e Sudeste - Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS) - têm para as exportações de soja e milho.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, 85% de todo o volume de soja e milho exportado pelo país em 1996 passaram por um dos três portos localizados mais ao sul. Ao fim do ano passado, de toda a soja e milho que saíram do Brasil, "apenas" 67% passaram por Santos, Paranaguá e Rio Grande.

E ao que tudo indica, a tendência é que os portos instalados ao norte do país ganhem mais importância em detrimento dos demais. "Esse processo de migração é irreversível e não tem mais volta, entre outros motivos porque há um esgotamento da infraestrutura do Sul e Sudeste", afirma Mauro Osaki, pesquisador do Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea). Segundo o pesquisador, existe uma grande dificuldade em expandir o tamanho do calado dos portos, bem como a área destinada ao cais dos portos.

Um item importante que explica, em parte, essa migração são os custos do frete. Um exemplo: o transporte da soja originada em Campo Novo dos Parecis (MT) até Paranaguá ou Santos custa, respectivamente, R$ 212 e R$ 218 por tonelada. Já para o transporte até Porto Velho (RO), onde a soja segue de barcaça até Itacoatiara, o frete é de R$ 115 por tonelada.

Apesar da perda de participação relativa, em termos absolutos os portos do Sul e Sudeste ainda estão entre os que mais movimentam grãos. No ano passado, Santos, Paranaguá e Rio Grande exportaram, juntos, 26,7 milhões de toneladas de soja e milho. Já os portos do Norte e Nordeste embarcaram pouco mais de 4 milhões de toneladas entre os dois principais grãos.

"[Os portos de] Santos e Paranaguá ainda são muito competitivos, mas o crescimento médio dos últimos anos registrados nos portos do norte é muito maior que os do sul", afirma Sérgio Mendes, diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Ele lembra que um dos motivos que fez Paranaguá perder espaço, especialmente na soja, foi a proibição das exportações de transgênicos no governo Roberto Requião. A soja transgênica produzida no Paraná era obrigada a deixar o Estado por outros portos.

Nos últimos 15 anos, as exportações de soja pelo porto de Santos cresceram em média 16% ao ano. No mesmo período, Paranaguá avançou 11% em média a cada ano. Desde que começou a figurar entre umas das saídas para a soja, em 2004, as exportações pelo porto de Santarém cresceram em um ritmo de 26% ao ano.

Mesmo com a ainda elevada competitividade dos portos do Sul e do Sudeste, Mendes acredita que as saídas pelo norte ganham espaço em decorrência do próprio avanço da agricultura nas regiões das chamadas novas fronteiras agrícolas, que já não são tão novas assim. Entram nessa análise os Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia e também municípios do norte e noroeste de Mato Grosso.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que na safra 1995/96, os Estados das regiões Norte e Nordeste, juntamente com Mato Grosso, respondiam por 22% da produção nacional de grãos, ficando os 78% divididos entre as regiões, Sul e Sudeste, em conjunto com os Estados do Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal. Para a safra 2010/11, considerando a mesma divisão, a proporção já está em 32% para o primeiro grupo e 68% para o segundo, em um claro sinal do crescimento do agronegócio nessa área do país.

"Acredito que haverá um balanceamento maior entre os portos do Norte-Nordeste com os do Sul-Sudeste para as exportações de grãos. Mas é uma ilusão achar que as filas que vimos neste ano em Paranaguá motivarão a expansão e um esforço político para os portos do norte", diz Osaki.

Von propõe fórum permanente Pará/Amazonas


O deputado estadual Alexandre Von(PSDB) defendeu hoje, durante debate na Cãmara Municipal de Santarém, a concretização de grandes projetos para a região, Oeste do para como é o caso da criação do Estado do Tapajós, a Zona de Livre Comércio para Santarém e a extensão da energia de Tucurui para o estado do Amazonas.

Von propôs que seja criado um Fórum Permanente, entre Pará e Amazonas, para que sirva de espaço de discussão desses e de outros projetos em favor do desenvolvimento dos dois estados, “ao invés de darmos ouvido a uma posição infeliz do prefeito de Manaus”, disse Alexandre Von.    

Segundo o parlamentar tucano, o Fórum Permanente  Pará/Amazonas vai ser composto pelas Assembléias Legislativas dos dois estados; Câmaras Municipais e organizações da sociedade civil que aderirem ao Fórum, com o objetivo principal de promover maior interrelacionamento e integração social, econômica, educacional e cultural, visando o bem comum das nossas populações.(Com informações da Ascom/CMS)

Vacinação contra a gripe começa dia 25

Agência Pará:

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Divisão de Imunização, informa que a 13ª Campanha de Vacinação Contra a Gripe ocorrerá no período de 25 de abril e 13 de maio. A população atendida foi ampliada este ano. Agora, além dos idosos e indígenas, serão imunizadas crianças de seis meses até dois anos, gestantes e profissionais da saúde. 

A meta no Pará é vacinar pelo menos 80% de um público formado por 992.972 pessoas. Segundo dados do Ministério da Saúde, estão previstas 1.085.320.00 doses para a campanha no território paraense.

O público da campanha foi ampliado com base em estudos, que mostraram que as complicações da gripe, como as pneumonias bacterianas, são mais comuns em idosos, crianças e gestantes. A vacina distribuída protege contra os três principais vírus que circulam, entre eles o da gripe A.

As crianças vão receber duas doses da vacina e os demais apenas uma. A primeira será aplicada no período da campanha e a segunda 30 dias depois. Todos os postos de saúde do Estado vão disponibilizar as vacinas.

A Sespa ressalta ainda que outros grupos, como crianças de dois a cinco anos, doentes crônicos e adultos saudáveis de 20 a 39 anos, que receberam a vacina contra a gripe A no ano passado, não vão precisar se vacinar de novo porque já estão imunes.

Shoppings em ebulição


Disseminação de shoppings centers por cidades médias brasileiras já é realidade, como mostrou materia de hoje do Bom Dia Brasil.

Em Santarém, ainda temos um mini-shopping, mas em breve poderemos ter dois shoppings de verdade na estrada do aeroporto.

Concorrência entre supermercados


O empresário Cezar Ramalheiro anuncia a instalação em Belém de lojas de sua rede de supermercados CR.

Os grupos Yamada e Lider, em compensação, planejam implantar filias de seus supermercados em Santarém.

Como desmontar a "farsa" do Mensalão?

Paulo Bemerguy
Do Espaço Aberto:

A matéria da revista Época, desvendando a anatomia do valerioduto, é simplesmente devastadora.
Se é devastadora, é porque a fonte em que se amparou a revista para publicar a reportagem, também é devastadora.
A fonte, sabe-se, é um relatório produzido pela Polícia Federal a pedido do ministro relator do Mensalão no Supremo, Joaquim Barbosa.
O mais interessante é o silêncio de personalidades petistas sobre o assunto.
A partir do ex-presidente Lula.
Ele trombeteou, no finalzinho de seu mandato, que se dedicaria, uma vez fora do poder, a desmontar o Mensalão, que chamou de farsa.
Antes de publicar a matéria, a revista tentou ouvir Lula.
Ele se recusou a falar.
Recusou-se por quê?
Vai ver, Lula está empenhado em catar as, digamos, contraprovas para desmontar o relatório circunstanciado, detalhado, anatomicamente perfeito, ao mostrar como é que dinheiros públicos escorreram pelo valerioduto e serviram, vejam só, até mesmo para pagar serviços de segurança - privados, vale dizer - na campanha presidencial de Lula.
E agora?
E agora é que vamos ver em quanto tempo o Supremo vai julgar essa parada.
Se esse caso do Mensalão prescrever por demora no julgamento, então será preciso rever totalmente os conceitos sobre justiça.
Fora de brincadeira.

Murilo Ferreira é escolhido para dirigir a Vale


Da Folha Online


Os acionistas controladores da Valepar S.A, empresa que controla a Vale, indicaram Murilo Ferreira para o cargo de presidente-executivo da mineradora em substituição a Roger Agnelli. A decisão foi tomada durante reunião na noite desta segunda-feira.
A indicação de Ferreira ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Vale.
Se aprovado, Ferreira assume o cargo a partir de 22 de maio, quando termina o mandato de Agnelli.
Murilo Ferreira, 58, é graduado em administração pela FGV-SP, pós-graduado em administração e finanças pela FGV-RJ e tem especialização pela IMD Business School, de Lausanne (Suíça).
De acordo com nota divulgado pela Valepar, Murilo Ferreira tem mais de 30 anos de experiência no setor de mineração e ingressou na Vale em 1998 como diretor da Vale do Rio Doce Alumínio. Passou diversos cargos executivos até sua saída em 2008, quando era presidente da Vale Inco (atual Vale Canadá) e diretor-executivo de Níquel e Comercialização de Metais Base da Vale.