quarta-feira, 2 de abril de 2008

Prefeitura faz 'maquiagem' para liberar o Barbalhão

Prefeitura de Santarém liberou recursos no valor de 40 mil reais para a realizaçãode serviços no Estádio Barbalhão. A iniciativa visa possibilitar a liberação do estádio para que os santarenos possam ter a oportunidade de ver o São Raimundo jogar nas próximas etapas do campeonato estadual de futebol, o Parazão.
Os trabalhos começaram ontem com a retirada dos entulhos que estavam no local. AAssessora de Esporte e Lazer da Semed, Rita Peloso, informou que também estão previstos serviços na rampa, nas cadeiras quebradas, na bilheteria, além doisolamento da área não construída do estádio.
Os engenheiros da Empresa Carvalho Engenharia, responsável pela obra, acreditam queos serviços estarão concluídos (se o tempo ajudar) até a próxima sexta-feira, 11/04, antes do início do segundo turno do Parazão. As obras são essenciais para que o estádio seja liberado.
Enquanto isso, continua o processo licitatório realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Obras (SEOP), para a recuperação completa do Barbalhão, de acordo com as orientaçõesdos órgãos responsáveis que fizeram a vistoria no local.

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Nota da redação: A matéria acima é de responsabilidade da assessoria de imprensa da prefeitura de Santarém. O estádio Barbalhão foi interditado por falta de segurança. A reforma do estádio e a resolução de todas as deficiências apontadas pelos peritos do Corpo de Bombeiros não será feita e nem sanadas com a verba de R$ 40 mil liberada pela prefeitura. Querer liberar o Babalhão após uma maquiagem é muita irresponsabilidade da prefeita Maria do Carmo. Cadê o Ministério Público?

Edson Boaro é o novo técnico do Paysandu

O ex-jogador da seleção brasileira, Palmeiras e Corinthians, Edson Boaro, 49 anos, é o novo técnico do Paysandu. O treinador substitui Givanildo Oliveira, que pediu dispensa na última segunda-feira após a eliminação bicolor da final do primeiro turno. Boaro chega em Belém no domingo.
(Fonte: Bola)

Terra Santa é 'santa' mesmo

Em 2008 foi registrado apenas um caso de dengue em Terra Santa, longínquo municipio da região da Calha Norte.

DESEMBARGADOR- Na quadratura do círculo

Lúcio Flávio Pinto

O novo desembargador não é aquele que a governadora, responsável pela nomeação queria. Nem o que o TJE esperava. Muito menos aquele no qual os advogados escolherm. Assim, mais uma vez, o quinto constitucional será preenchido por critérios políticos duvidosos. Ou por uma lógica negativa.

Só promotores e procuradores integram o Ministério Público. Da Ordem dos Advogados apenas advogados fazem parte. Por que é, então, que membros do MP e advogados têm direito a um quinto dos lugares nos tribunais de justiça? A alegação, que não vale para nenhuma das duas outras instituições, é aplicada às cortes superiores de justiça do país: elas precisam expressar a sociedade, abrigando suas representações. Daí reservarem cadeiras para aqueles que exercem função complementar e concorrente na atividade judiciária: as partes, representadas por seus patronos, e o fiscal da lei (ou autor, em matéria penal), o MP.
No entanto, essa participação, ao invés de preservar a autonomia e a independência entre as partes, acaba anulando o significado da existência do quinto constitucional. Os desembargadores escolhidos entre advogados e representantes do MP raramente preservam os compromissos de origem, deixando-se impregnar e absorver pelas normas da corte. Em regra, incorporam o rito e o siso que antes criticavam, mesmo ao assumirem seus cargos com a retórica de contribuir para a dialética processual, reduzindo o tempo na instrução e dando voz a todos. Com o inconveniente adicional de muitas vezes não terem uma visão mais profunda e íntima do exercício da função judicante, ao contrário de um magistrado que cresce no exercício da carreira.
Não surpreende que a maioria dos ungidos pelo quinto constitucional, ao pular diretamente para o fim da carreira como uma esperança, acabe por se tornar uma frustração. Isso, quando é o caso de seus nomes suscitarem alguma expectativa positiva ao serem apresentados para a disputa.
Talvez amadurecendo sobre as impropriedades e equívocos dessa sobrevivência de corporativismo encastelado na cúpula do judiciário, o Conselho Nacional de Justiça decidiu recomendar às várias instâncias do poder que participam do processo a adoção de um rito de seleção e escolha público e transparente. Assim, pelo menos, se evitaria o desgaste da legitimidade desse processo, já tão questionado, até ele poder ser encarado frontalmente. É o anseio da sociedade. Mas não é o desejo das corporações, apesar da iniciativa profilática do CNJ.
O Pará, sempre tão distante de tudo, preferiu continuar a optar pelo tradicional, mesmo quando revestido de novos adereços. Já a OAB estadual não abdicou do voto secreto, conquista inegociável quando é instrumento de manifestação universal, e o manteve na seleção dos nomes que referendaria para a votação dos seus associados (que, desmotivados, compareceram minusculamente às urnas). Numa seleção de méritos, na qual o que se avalia é a qualificação técnica do advogado para desempenhar a função de fazer a justiça, o voto secreto é a ante-sala do acordo político, da negociação lateral. Já que o voto prescindiu da fundamentação, dita para todos ouvirem e se convencerem de que foi mesmo escolhido o melhor.
O processo obedeceu a essa marca até o fim. O pleno do Tribunal de Justiça do Estado ignorou a sábia recomendação do CNJ e se apegou à anacrônica regra do regimento interno. O que devia ser uma aferição pública de qualidades para a escolha de um novo desembargador tornou-se um desvio à rota segura, pelo qual se infiltraram cabos eleitorais não assumidos. O intenso jogo de bastidores, nem sempre praticado sob regras elevadas, se estendeu ao processo decisório, que incorporou as manobras feitas em torno do perde-e-ganha, do dá-e-toma, do faz-e-pode. A política se manteve e até se acentuou. O Pará, que já era arcaico antes do habemus desembargador, ficou ainda mais anacrônico depois.
Como explicar, por exemplo, o critério do mínimo minimorum dos desembargadores, adotado no 11º escrutínio, depois de quatro horas de sessão, de passar para a última posição da lista tríplice quem era o último em votos gerais dos advogados na lista sêxtupla, remetida pela OAB para a deliberação dos magistrados? Por que não o quarto ou o quinto colocado? Se fosse o quinto, todos já sabiam: seria esse o novo desembargador, Paulo Sérgio Weyl, o favorito da governadora, o aliado que lhe restara depois da exclusão de outros preferidos, como Luiz Neto e Jorge Faria, que ficaram na pré-seleção de 25 nomes submetidos à sabatina do conselho seccional da OAB local.
Quem mexeu os votos para que o sexto subisse para a terceira posição sabia perfeitamente o que estava fazendo: Ana Júlia Carepa não sacramentaria os dois primeiros da lista. O mais votado de todos, Haroldo Guilherme Pinheiro da Silva (pela segunda vez nessa posição), era o preferido da categoria e alguém que reforçaria a posição do TJE com seu conceito profissional. Indicando-o para substituir o falecido desembargador Geraldo Lima, a governadora estaria apenas seguindo a determinação do tribunal. Ou sujeitando-se ao magistrado maquiavélico, que a deixou no aparente xeque-mate: a segunda alternativa (de Edilson Dantas) representaria para a petista reconhecer que quem mais conta no seu governo é o deputado federal Jader Barbalho, padrinho do segundo colocado, advogado de suas empresas de comunicação.
Quem acompanha essa sinuca de bico há bastante tempo sabia muito bem que a chefe do poder executivo não daria essa satisfação ao desembargador sagaz: optaria pela zebra, aquele pretendente que não se sabe exatamente como passou pela consulta universal, entrou na lista sêxtupla e foi catapultado, a muito custo, depois de 11 votações, para a lista tríplice. O todo-poderoso Jader Barbalho deve ter chegado de pronto a essa conclusão ao saber dos três nomes que passaram pelo crivo dos desembargadores. Soprou-a para sair na principal coluna do seu jornal no dia seguinte, acertando na mosca.
Jader passou por situação igual quando governador. Seu candidato era o consultor-geral do Estado, João Roberto Cavaleiro de Macedo, nome de respeito e de méritos. Mas cometera o pecado mortal de bater de frente com o tribunal, num momento em que Jader tentava apagar a péssima imagem do seu primeiro governo (1983-87), bem no começo da segunda gestão. O que os bons analistas previam se consumou: o tribunal excluiu o preferido do governador da lista tríplice. Irritado, Jader foi ao último dos selecionados, que era bem pior do que simples azarão, indesejado até pelo tribunal, que imaginara ter deixado o governador sem saída.
A única inovação no comportamento de Ana Júlia foi a rapidez: ao invés de esperar pela remessa da lista dos sagrados pelo concílio (ou seria melhor dizer: conciliábulo?) de desembargadores, ela mandou buscar o papel e em pouco mais de três horas desferiu o sinal de fogo, que traduziu sua ira pela surpresa e a contrariedade (se escolheram o sexto para fechar a lista, por que não o quinto?). O novo desembargador, Leonam Gondim da Cruz Jr., foi tão surpreendente quanto João Alberto Paiva e Geraldo Lima antes dele, dois dos últimos quatro desembargadores-advogados (os outros foram Milton Nobre e João Maroja).
Ele poderá fazer declarações de propósito e anunciar programas, mas sua escolha é fruto desse processo, que, por seguir linhas tortas, acaba tortuoso. Permite que interesses pessoais ou corporativos prevaleçam sobre a causa pública. E quando a vontade de um dos poderosos praticantes desse jogo fechado é contrariada, sua vingança se traduz em mais contrariedade ao que devia ser o objetivo dessa caminhada: o bem de todos. Eis, entretanto, o que não está em foco nesse percurso, que, sendo da justiça, acaba por se reduzir a uma justa entre poderosos.
O Pará permanece muito distante do contemporâneo.

Cinco municípios em estado de emergência no Oeste do Pará

O aumento do nível das águas dos rios do Pará já deixaram cinco municípios em estado de emergência. Santarém, Itaituba, Altamira, Abel Figueiredo e Porto de Moz decretaram emergência, para garantir agilidade na aquisição de insumos necessários para o auxílio da poipulação desabrigada pelas enchentes.
Só em em Santarém, 868 famílias estão desalojadas e outras cinco ficaram desabrigadas. Em Itaituba, a enchente do rio Tapajós provocou uma morte e deixou 300 famílias desalojadas. Em Altamira, o rio Xingu já está com 7,54 metros acima do nível normal. Lá, até ontem, 150 famílias estavam desabrigadas.
Em Abel Figueiredo, 525 famílias foram atingidas pela enxurrada. Nesses municípíos, as famílias estão recebendo cestas básicas, colchonetes e serviços médicos pelas prefeituras.
(Fonte: O Liberal)

Cirurgia

Do R-70:

Santarém
Dois médicos do Hospital Ofir Loyola alçaram vôo rumo a Santarém, na manhã de ontem, para fazer uma cirurgia de pulmão em um paciente local. Para os desavisados, convém lembrar que a intervenção não representa, necessariamente, o início das operações do Hospital Regional em atendimentos de alta complexidade. Os médicos levaram do próprio Ofir Loyola todo o equipamento necessário para a cirurgia.

Previsão de chuva(em milímetros) para Santarém - PA

Quarta-Feira, 02/04
12mm
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

Quinta-Feira, 03/04
12mm
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

Sexta-Feira, 04/04
3mm
Sol com algumas nuvens e chuva passageira durante o dia. À noite o tempo fica firme.

Sábado, 05/04
5mm
Sol, com chuva de manhã e diminuição de nuvens à tarde. Noite com pouca nebulosidade.

Domingo, 06/04
2mm
Sol, com chuva de manhã e diminuição de nuvens à tarde. Noite com pouca nebulosidade.
(Fonte: Climatempo)

Santareno lança Lula candidato ao Senado pelo Amazonas

Presidente regional do PT, deputado Sinésio Campos, que é santareno, confirmou ontem que fará convite oficial ao presidente Luís Inácio Lula da Silva para convencê-lo a sair senador pelo estado do Amazonas nas eleições de 2010.

(Fonte: A Crítica)
Foto: A Crítica

Tapajós abre mão da prefeitura

Embora possa ficar no cargo de prefeito interino até sexta-feira, o vereador José Maria Tapajós abriu mão do cargo e passou o bastão a quarta-secretária da mesa da Câmara Municipal de Santarém, vereadora Beth Lima, que substitui a prefeita Maria do Carmo que viajou para Belém.

Hospital regional suspende exames

Paciente com exame de ultrassonografia marcado para hoje no Hospital Regional de Santarém voltou da porta.
Foi avisada que o serviço está suspenso por tempo indeterminado.
Depois a assessora de imprensa daquele hospital diz que tudo está a mil maravilhas por lá.
Mas mentira tem pernas curtas.

Crianças fora da escola

Por causa das péssimas condições dos ramais da região do planalto de Santarém - abandonados pela Semab de Osmando Figueiredo- alunos das escolas da Semed das colônias São Paulo, Santa Júlia e Mojuí dos Pereira não podem frequentar a sala de aula.
O ônibus que faz o transporte escolar não tem condições de trafegar nesses ramais deixando os alunos isolados.

Crônica de 4ª Feira - Eu e os dicionários

Miguel Oliveira
Editor-chefe de O Estado do Tapajós

Não guardo segredo que sou fã de dicionários da Língua Portuguesa. Tenho por hábito consultar minhas velhas coleções de vocábulos em ordem alfabética, mesmo que não esteja em dúvida quanto à grafia correta de uma palavra. Sobre minha estante estão empilhados, sempre em alerta, inúmeras versões do Aurélio, Houais e Silveira Bueno. E há, também, os minidicionários da Melhoramentos.
Posso parecer antiquado ao confessar isso de público. Mas hoje, com a linguagem escrita sendo a cada dia mais e mais modificada pelos códigos lingüísticos usados na internet, continuo com minha solitária cruzada cívica. Nem que seja como passsatempo, o dicionário é uma boa companhia.
Mas eu queria contar que este velho hábito de folhear dicionários foi-me despertado por um professor de história, no começo do antigo ginasial do Colégio Dom Amando, em Santarém, e não por uma professora de gramática, o que seria mais lógico.
Irmão Leonardo foi professor de muitas gerações do CDA. Talvez eu esteja incluído em uma das últimas turmas em que o velho mestre lecionou regularmente, no final da década de 70. Aos poucos, os trabalhos da Pastoral do Menor lhe afastaram da sala de aula, bem como suas freqüentes viagens ao sul do país e ao exterior, o que lhe impossibilitam de dedicar-se ao ensino. Mesmo assim, na Pastoral, irmão Leonardo dá aulas de reforços para os meninos e meninas carentes assistidas por aquela entidade mantida pela igreja católica e por colaboradores.
Foi durante uma aula de história, na sexta série, que tudo começou. Certo dia, a lição era ler e interpretar um texto sobre as relações comerciais do Brasil com a Argentina, na época colonial. O texto misturava um pouco de economia e de geopolítica, assuntos incompreensíveis aquela altura para uma turma de meninos de calças curtas. Naquele ano de 1973, o ginásio do CDA não permitia o ingresso de meninas, o que viria acontecer somente em 1975.
Por entender que o texto continha palavras difíceis, de pouco uso, irmão Leonardo sugeriu que marcássemos as expressões que não sabíamos o seu significado. Poucos alunos deram muita bola à recomendação, talvez pensando que tal lição não seria cobrada na aula seguinte. E qual foi a nossa surpresa?
- Vamos ao quadro hoje. Vou escrever estas palavras para ver quem sabe o seu significado - falou em tom de ironia o velho mestre, com aquele sorriso maroto que todos conhecem.
Silêncio sepulcral. Manoel Canté, Mário Sabá e Edibal Cabral(Pipa) se ajeitavam nas cadeiras, como se tentando se esconder. Eu, Paulo Bemerguy e Paulo Neves, que sentávamos em filas próximas, nos entreolhamos, sem saber o que fazer.
E irmão Leonardo pôs-se a escrever as palavras 'difíceis' no quadro de giz, ou lousa, como gostava de denominar a professora Rosinete Amaral.
Embora não soubesse o significado de sete das oito palavras elencadas, uma me chamou a atenção, em particular. Não sei se pela pronúncia, meio afrancesada, mas achei o nome bonito: escaler.
Na hora do recreio, estava eu a perturbar dona Nice, à procura de um dicionário na velha biblioteca, no prédio B do CDA. Matei a minha curiosidade, voltei à sala com outras palavras difíceis na ponta da língua, a desafiar meus colegas. Foi um casamento sem alianças que mantenho até hoje.
Muitos, como eu, no passado, talvez não saibam que escaler é um bote movido a remo, de auxílio às caravelas.
Mas um escaler, que transportava os colonizadores das carvelas até a terra firme, foi quem me trasladou até este mundo fascinante dos dicionários, tendo como timoneiro irmão Leonardo.

P.S:
Para não ficar devendo uma crônica em homenagem à minha velha mestra Gersonita Carneiro, confesso que estava guardando essa crônica do dicionário para publicá-la somente após reconstituir minha primeira crônica, 'Coqueiros de minha infância", cujo texto foi corrigido por minha eterna professora de português, de quem eu herdei os hábitos de ler e escrever com freqüência.
Mas minha memória já não é tão privilegiada e essa crônica - escrita em folha de papel almaço, está perdida no tempo -, que eu tanto gostaria de dedicar à Gersonita, fica para uma próxima oportunidade, quando eu considerar que o texto atual é o mais próximo da versão original, escrita na minha infância.

Santarém perde 211 empregos na indústria madeireira

Entre os 40 municípios do Pará com mais de 30 mil habitantes onde o setor madeireiro tem expressiva participação, as maiores perdas no ano passado ocorreram em Belém, com a extinção de 456 empregos formais. Depois aparecem Rondon do Pará, com menos 319 empregos, Ananindeua (-275), Breu Branco (-225), Santarém (-211), Paragominas (-208), Altamira (-167), Tucurui (-130), Novo Repartimento (-114) e Breves (-104).
(Fonte: Dieese)

TCM dá vaga de estágiopara menores da Funcap

Belém- O TCM mantém convênio com a Funcap, através do qual oferece estágio supervisionado para menores assistidos por aquela Fundação. Durante o período de umano, os adolescentes participam de cursos de informática básica, entre outros, bem como de palestras sobre temas fundamentais para a sua formação. Eles contam também com atendimento médico e odontológico, além de assistência social e uma remuneração pelos serviços prestados, bem como vale-transporte, lanche e uniforme.
Nesta quarta-feira (02-04), será realizada a cerimônia de despedida de 12 adolescentes da 9ª turma que concluíram seus estágios e a entrada de 8 jovens da 10ª turma da Funcap e de 4 adolescentes do Instituto Abraço, que também firmou convênio com o TCM. Muitos dos adolescentes que estagiaram no TCM já saíram com emprego garantido. Alguns já passaram no vestibular e outros ingressaram na carreira militar.

Situação é de calamidade na BR-163 e empresários pedem uma solução

Paulo Leandro Leal

Representantes da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), Sindicato Rural (Sirsan), Sindicato Lojista (Sindilojas) e Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) se reuniram nesta terça-feira, 1º de abril, com o comandante do 8º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), Tenente Coronel Ribeiro, para tratar da Rodovia BR-163. Os empresários demonstraram preocupação com a situação da rodovia no trecho entre Santarém e Rurópolis, ouviram do comandante que o Exercito está fazendo o possível para manter a trafegabilidade e definiram que vão encaminhar expediente ao Ministério dos Transportes pedindo mais recursos para a estrada.
Os empresários informaram ao comandante que as dificuldades de tráfego na estrada já causam prejuízos ao município de Santarém e toda a região. Os produtores têm dificuldade de escoar a produção e o transporte de mercadorias está comprometido. O problema já levou a um aumento nos preços dos alimentos em Santarém e região e os preços de produtos como combustível devem subir ainda mais nos municípios menores. O principal problema são as pontes, que estão caindo, e os atoleiros, que impedem a trafegabilidade normal em alguns trechos.
O comandante do 8° BEC reconheceu o problema e disse que este ano o inverno está atípico, com um volume de chuvas bem maior do que o normal, o que está ocasionando sérios problemas na estrada. Segundo Ribeiro, a maioria das pontes apresenta problemas devido ao aumento do nível das águas e, em muitos casos, rios e igarapés chegaram a passar por sobre as pontes. Mas o comandante informou que o 8° BEC está trabalhando na estrada diariamente, inclusive nos finais de semana, consertando as pontes e recuperando os trechos mais críticos, para manter a trafegabilidade.
De acordo com o comandante, o Exército tem feito um esforço muito grande para não deixar que o tráfego fique interrompido de vez na Santarém-Cuiabá. "Para mim é uma questão de honra não deixar cortar", disse Ribeiro, acrescentando que deslocou um grande efetivo de homens e máquinas para a estrada, inclusive enviando para os pontos mais críticos maquinários que trabalhavam no trecho em construção (asfaltamento). O objetivo é atuar nos momentos em que a chuva dá uma trégua para consertar os trechos onde se formam atoleiros.
Os empresários presentes à reunião demonstraram preocupação quando à liberação de recursos para a conservação do trecho sem asfalto entre as duas cidades (cerca de 120 km). O receio é de que este ano o governo repita o erro de 2007, quando os recursos para a conserva foram liberados já no final do ano, no início do inverno. "Estes recursos precisam ser liberados agora no final do inverno, para que o Exército faça um trabalho de conservação no verão e no ano que vem não venhamos a sofrer novamente desta forma", disse Olavo das Neves, presidente da ACES.
O comandante Ribeiro informou que o ideal é que os recursos sejam liberados pelo governo até o mês de maio, o que daria tempo suficiente para um melhor planejamento, com seis meses para a execução das obras. A quantidade dos recursos também é importante. No final do ano passado, foram liberados apenas R$ 2 milhões, mas são necessários mais de R$ 5 milhões para conservar o trecho sem revestimento. "Já estamos trabalhando praticamente no vermelho", disse Ribeiro, explicando que aparecem muitas novas situações na rodovia que significam mais custos.
A ACES, juntamente com as outras entidades, vai encaminhar um documento ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), órgão do Ministério dos Transportes, pedindo a liberação dos recursos em tempo hábil. "Precisamos sensibilizar o governo que estamos vivendo um estado de calamidade pública na região e que estes recursos têm que ser liberados até maio, para que possamos evitar a repetição desta situação no próximo inverno", disse Olavo das Neves, informando que o documento será encaminhado ainda ao governo estadual e aos deputados estaduais e federais da região.
Obras - O comandante do 8° BEC anunciou que este ano, no verão, o Batalhão vai entregar prontos 40 quilômetros pavimentados entre Santarém e Rurópolis, informando que os recursos para estas obras já foram liberados. "A do governo federal é asfaltar toda a rodovia até 2.010, e o 8° BEC deve asfaltar até Rurópolis", disse o comandante, informando ainda que o Dnit aguarda a finalização de projetos para liberar recursos para o 8° Batalhão substituir as pontes de madeira por de concreto entre as duas cidades ainda este ano.

Manchetes da edição de quarta-feira de O Estado do Tapajós

PMS QUER APROVAR CÓDIGO DE OBRAS SEM ZONEAMENTO

ANTAQ FISCALIZA PORTOS E LINHAS INTERESTADUAIS

BANCOS REAJUSTAM TARIFAS

LOJAS FATURAM ALTO COM A VENDA DE GUARDA-CHUVAS

VON ACUSA MARIA DO CARMO DE SER OMISSA

EMPRESÁRIOS QUEREM RECUPERAÇÃO DE TRECHOS INTERDITADOS DA BR-163

PEDIDA AMPLIAÇÃO DE TELFONIA E AEROPORTO NO FÓRUM DE TURISMO

Médicos esperam que funções renais de Almir se estabilizem

Do Espaço Aberto:

O ex-governador Almir Gabriel, que até o início da noite de ontem tinha um quadro clínico estável e ainda se encontrava na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Coração, em São Paulo (SP), só ainda não se submeteu a um cateterismo porque os médicos precisam ter uma avaliação mais pormenorizada sobre suas funções renais, que estão alteradas.
Foi o que informou ao blog pessoa próxima ao ex-governador no início da madrugada desta quarta-feira. Não há mais dúvida, realmente, de que Almir, 76 anos, sofreu um infarto em Bertioga, no litoral paulista, na noite do último domingo, quando apresentou insuficiência respiratória, dor no peito e alta de pressão. Por causa disso, teve que ser transferido para o Hospital do Coração.
Conforme o Espaço Aberto adiantou ontem à noite, não está descartado que o cardiologista Adib Jatene, que já foi ministro da Saúde e é reputado como um dos maiores cirurgiões do País em sua especialidade, dê a palavra final sobre o momento mais adequado para que o ex-governador se submeta ao cateterismo.
O procedimento é geralmente simples. Consiste na introdução de um cateter que faz uma exploração precisa da área afetada por anormalidades cardiovasculares e corrige problemas mais simples ou então detecta outros de maior gravidade, permitindo aos médicos as condições ideais para prescrever o medicamento e o tratamento adequados.
Em Belém, amigos e ex-auxiliares do ex-governador, a maioria tucanos de carteirinha, já estão com passagem marcada para viajar a São Paulo ou então já se encontram na capital paulista para se juntar a familiares do ex-governador e solidarizar-se com eles, neste momento em que Almir se recupera.
O senador Flexa Ribeiro é um dos que confirmaram ao blog que deverá estar amanhã, em São Paulo. O arquiteto Paulo Chaves, ex-secretário de Cultura nos governos Almir Gabriel e Simão Jatene, é outro que também deverá ir pessoalmente a São Paulo para se inteirar melhor sobre o estado de saúde do ex-governador e ficar ao lado da família.

Tapajós só pode cointinuar na Prefeitura até sexta-feira

O prefeito interino José Maria Tapajós só poderá permanecer no cargo até sexta-feira, dia 4, por causa da lei eleitoral que exige desincompatibilização do executivo aos candidatos a vereador nas eleições de 5 de outubro.
A partir de sexta, quando a prefeita Maria do Carmo se ausentar da cidade, o cargo de prefeito interino será ocupado pela quarta secretária da mesa da Câmara, vereadora Beth Lima, que não concorrerá à reeleição.