sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Venda de ingressos para o jogo Remo x S. Raimundo

Do Blog do Gerson Nogueira

Os ingressos para o jogo Remo x São Raimundo, marcado para este sábado (20), às 20h30, no estádio Baenão, começam a ser vendidos hoje (19) nos seguintes locais:

Baenão: vendas nas bilheterias do estádio nesta sexta-feira, das 9h às 16h30, e no sábado (20), das 9h às 21h.

FPF (Arquibancadas,meias e gratuidades): ingressos de meia entrada, gratuidade e arquibancadas estarão à venda na sede da FPF, na sexta (19), de 9h às 16h30.

Sede social: ingresso VIP/Nação Azul e Jogo Fácil (sócio-torcedor que paga metade do preço) à venda nesta sexta-feira(19), das 9h às 19h, e no sábado(20), das 9h às 13h.

Caso sobrem ingressos de cadeiras sociais, serão vendidos nas bilheterias do Baenão no dia do jogo.

(Com informações da assessoria de comunicação do Remo)

CBF muda jogo do São Raimundo no Rio de Janeiro para dia 13 de março

A CBF divulgou nova mudança na data de Botafogo x S. Raimundo, pela Copa do Brasil.

O jogo, inicialmente previsto para o dia 24 de fevereiro e que havia sido transferido para 4 de março, está confirmado para o dia 13 de março, um sábado, às 21h30 (HBV).

O SãoRaimundo oga em vantagem, por ter vencido a partida de ida por 1 a 0, em Santarém.

Suspensa greve no Detram

Após mais de uma hora de reunião intermediada pela Justiça, servidores do Detran (Departamento de Trânsito do Pará) e diretoria do órgão entraram em acordo, na tarde desta sexta-feira (19). A greve foi suspensa, temporariamente, por uma semana, até que o Governo receba os servidores para discutir as reinvindicações da categoria. A greve completou hoje dez dias.

De acordo com Lacênio Barbosa, diretor de comunicação do Sindetran (Sindicato dos Servidores do Detran), o acordo foi um pedido da Justiça, representada na reunião pela juíza Rosileide Cunha, da 3ª Vara da Fazenda da Capital. 'Ficou acertado que voltaremos a trabalhar na semana que vem. Em contrapartida, aguardamos uma reunião com o Governo para que nossos pleitos sejam discutidos', informou. A Justiça também deve intermediar essa próxima reunião.(Portal ORM)


Ofício de jornalista e a roda quadrada

Lúcio Flávio Pinto

Editor do Jornal Pessoal

Antes da exigência, criada em 1969 pela Junta Militar, de que só poderia exercer a profissão de jornalista o portador de diploma do curso superior de comunicação social, a admissão às redações dependia da qualificação do pretendente. Algumas vezes a qualidade era de quem o indicava, mas mesmo com a ação desse “pistolão”, certos candidatos foram aprovados porque revelaram aptidão para o “métier”. Na maioria das vezes, porém, o teste era prático e sumário: mal manifestava o seu desejo, o aspirante a jornalista era logo despachado para cumprir uma tarefa e do seu desempenho na volta dependia se ia ou não ser admitido. O componente vocacional era considerado vital. A regra era de que jornalistas encruados de pronto – ou pouco depois – revelavam o que eram.

A principal praga da profissão era o excesso de colaboradores e de jornalistas de expediente. Essas pessoas queriam a carteirinha para entrar de graça em locais de diversão publicar, pagar metade da passagem de avião, serem isentadas de imposto de renda e obterem financiamento integral da casa própria. Por essas benesses, se dispunham a trabalhar de graça e fazer todos os jogos que os patrões lhes propunham, inclusive sabotar as iniciativas dos verdadeiros profissionais por melhores salários e condições de trabalho.

O marechal Castelo Branco fez um grande bem ao jornalismo quando extinguiu todas essas mordomias, que serviam apenas para amolecer a imprensa e torná-la mais negocista, comercial. Claro que o primeiro presidente do ciclo do regime militar queria mesmo era punir os jornalistas pelo desestímulo geral à profissão e porque medidas draconianas contra os críticos passaram a ser adotadas. De qualquer maneira, porém, a partir daí a picaretagem diminuiu bastante nas redações.

Pessoas com vocação, interesse e curiosidade apareciam constantemente nas redações, que eram seu primeiro destino. Só depois iam procurar o sindicato da categoria, para a filiação, ou o Ministério do Trabalho, para o registro legal. Muitos grandes jornalistas jamais fizeram uma ou outra coisa. Nem por isso deixaram de ser os profissionais de fato que eram – e de merecer a admiração que provocavam. Havia um fluxo contínuo, de chegada e de saída, mas o saldo era positivo. Não foi por outro motivo que a imprensa evoluiu admiravelmente durante a IV República (de 1946 a 1964).

O monopólio do diploma do curso de comunicação social estancou a vertente natural de drenagem de vocações para as redações, aumentou o controle oficial, induziu a censura e burocratizou as relações profissionais durante 30 anos. No ano passado o Supremo Tribunal Federal, escrevendo certo por linhas tortas (o voto vencedor é fraco e não incorporou os argumentos mais sólidos dos que defendiam a volta do Brasil ao padrão mundial da profissão de jornalista, que não exige o diploma, mas o estimula), acabou com a reserva de mercado para os graduados em comunicação social. Qualquer um pode agora ser jornalista. Basta provar que sabe ser jornalista, o que requer curiosidade operativa, hábito de leitura, capacidade de descobrir fatos, de formar fontes e de escrever com clareza e objetividade. E uma qualidade que tem sido desprezada ou ignorada: o compromisso de repassar as informações à sociedade, sobretudo aquelas informações que influem sobre as decisões do dia a dia.

Os sindicatos e demais órgãos corporativos se mobilizaram para colocar uma nova lei de imprensa no lugar daquela, de 1967, que o Supremo declarou inconstitucional. O projeto dessa nova lei, marcada pelo ranço autoritário dos patronos da liberdade de imprensa (sempre dispostos a suprimi-la quando assumem o poder), está tramitando no Congresso Nacional. Mesmo se aprovada, poderá ser posta abaixo por um questionamento ao STF. Se a corte mantiver o entendimento estabelecido, revogará o novo diploma legal. Enquanto isso, a pretexto de que a decisão do STF não é auto-aplicável, as entidades sindicais estão criando um clima de confusão e insegurança no país.

É certo que a deliberação da corte suprema não restabeleceu o status quo ante. As mordomias anteriores inundaram as redações de picaretas e quintas colunas. Mas já nessa época os bons profissionais desfraldaram a bandeira de restringir ao máximo a figura do colaborador (que formava o exército de reserva de mão-de-obra do patrão). Só deveria caber nessa abertura o cidadão que realmente podia contribuir com matéria da sua especialidade para o conhecimento coletivo, com participação episódica e paga. Todos os demais tinham que se enquadrar nas normas da redação.

Hoje, o fator de atração de novos jornalistas, que fazem inchar a disputa por uma vaga nos cursos de comunicação social, é a aspiração a se tornar celebridade – de preferência, instantânea ou rápida. E mais ainda: com o mínimo risco possível. O novo profissional dotado de diploma, com as exceções de praxe, dos neojacobinos, se amolda muito mais facilmente às circunstâncias e restrições para poder escalar com velocidade a carreira. Evita arestas, conflitos e riscos, embora procure manter seus princípios – em tese. A fama pode ser produto do acaso e da circunstância. A exclusão e a estigmatização resultam de erro cometido.

Mesmo com esse novo fator, que apenas se insinuava quando a terrível Junta Militar pós-AI-5 impôs o diploma, não há motivo para alarme. Com registro no Ministério do Trabalho ou filiação a um sindicato, o candidato, quando chegar à redação, terá de provar que, com ou sem diploma, com ou sem qualquer dos registros, sabe escrever bem (e rápido), é capaz de apurar os fatos de uma pauta, por mais complexa que ela seja, consegue informações com fontes confiáveis e bem supridas, gosta de manter a opinião pública atualizada, mantém-se ao corrente dos acontecimentos e se realiza fazendo jornalismo. Aos sindicatos cabe a tarefa de se manterem vigilantes para não permitir que aproveitadores penetrem nas empresas jornalísticas sob a figura de colaboradores e cumprir as demais obrigações estatutárias, que já existiam antes de 1969.

A filiação ao sindicato tem que ser deferida, assim como o registro no Ministério do Trabalho, conforme a justiça foi chamada a exigir pelos interessados. Isso não significa que o portador desses papéis terá garantida a sua condição de jornalista. Se ele não exercer a profissão, o sindicato pode excluí-lo, como permite a legislação, e solicitar ao Ministério do Trabalho o cancelamento do registro, já que o cidadão não é jornalista profissional. Como a própria expressão não deixa dúvida, não existe jornalista amador. Para manter os registros, a pessoa precisa se profissionalizar. Se não trabalha, não é profissional. Logo, seu título é irregular. Deve ir cantar em outra freguesia.

A exceção é a figura do colaborador, mas sua caracterização legal possibilita aos sindicatos limitar o contingente de colaboradores de cada empresa, fiscalizar se o que eles fazem se enquadra na norma e exigir que sejam remunerados. Todo aquele que não atender as exigências, será excluído. Era mais ou menos assim no Brasil e no mundo quando os donos do poder, no período mais negro da história republicana brasileira, decidiram, pela primeira vez na história mundial, que devia ser diferente. Essa roda nasceu quadrada e não há malabarismo que a ajeite. Melhor voltar à roda redonda, para abusar da redundância e, assim, caracterizar o mal-entendido dessa história surrealista, que já devia ter tido um ponto final.

Moradores da Nova República fecham rua em protesto contra a falta de água

A avenida Sérgio Henn, no bairro da Nova República, foi fechada ao tráfego de veículos esta manhã por moradores que protestam contra a falta de água em vários bairros de Santarém.

Há uma enorme fila de veículos impedios de prosseguir viagem.

A PM ainda não está no local para desobstruir a pista.

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Atualização às 16 horas:
A avenida Sérgio Heen já foi liberada.
Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) vai substituir em, no máximo dez dias, a bomba hidráulica que serve o poço do bairro de Nova República, em Santarém.
Segundo a companhia, até o final deste mês de março será construído um novo povo para incrementar o abastecimento na área.
O novo sistema de abastecimento de água da Consanpa em Santarém vai atender cerca de 3 mil pessoas no bairro, solucionando o problema.

MANCHETES DE O ESTADO DO TAPAJÓS

O Jornal O Estado do Tapajós desta sexta-feira está nas bancas com as seguintes manchetes:

42 FARMÁCIAS GANHAM LIMINAR CONTRA ANVISA

Quase a metade das farmácias de Santarém entrou com liminar na Justiça Federal, das quais quarenta e duas foram deferidas, pedindo o cancelamento das instruções normativas 09/2009 e 10/2009 da resolução da ANVISA que estabelece que os medicamentos devam ficar expostos atrás do balcão e não ao alcance dos consumidores; define também que as farmácias e drogarias podem comercializar apenas remédios com prescrição médica e fitoterápicos, cosméticos e alimentos funcionais. As liminares foram deferidas pelos juízes federais Francisco de Assis Garcês Castro Júnior e José Airton de Aguiar Portela.

HIDROPIRATARIA É DESCONHECIDA PELA MARINHA

O Delegado da Marinha, capitão Paulo Antônio, desconhece denúncias de roubo de água doce por navios mercantes que passam pela região. A Polícia Federal está apurando denúncias surgidas em Vila do Conde.

BANCADA FEDERAL PARAENSE PODE SUBIR PARA 20 DEPUTADOS

O Pará é o estado que mais ganha em vagas, sobe de 17 para 20 deputados federais a partir de 201, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovar, até 5 de março, a minuta de resolução que define o número de vagas de deputados federais na Câmara dos Deputados e de integrantes das assembléias legislativas nas Eleições 2010. A Assembléia Legislativa do Estado do Pará, hoje com 41 deputados, poderá contar com 44 deputados a partir de 2011.

ELEIÇÃO EM MOJUÍ DOS CAMPOS VIRA BATALHA JURÍDICA

O cartório eleitoral recebeu os pedidos de cassação dos registros dos candidatos Jailson Alves e Maria do Carmo. O PMDB alega que Jailson não se afastou da Câmara de Santarém e o PSDB diz que Maria do Carmo não se exonerou de escola onde era diretora.

PREFEITA MARIA DO CARMO DESAFIA INVASORES DA ÁREA DO JUÁ

A prefeita Maria do Carmo considerou uma 'ousadia' dos invasores retirados por determinação judicial do interior da área de preservação ambiental do lago do Juá de irem para a frente da nova sede do Partido dos Trabalhadores, na última quinta-feira, exibir faixas e cartazes acusando-a de se unir a grileiros e latifundiários para conseguir a desocupação da área invadida e a demolição das construções. Maria diz que a Área de Proteção Ambiental - APA é um patrimônio da população santarena. E desafia os invasores. "Faço um desafio de que eles possam ir até à Delegacia Civil e denunciar quem vendeu esses lotes para eles".

DETRAN CONTINUA COM SERVIÇOS PARALISADOS EM SANTARÉM

A greve dos servidores do DETRAN continua sem previsão para acabar. Desde o dia 10 os funcionários estão de braços cruzados em quase cem por cento do Estado. Os serviços terceirizados, únicos a serem realizados, foram suspensos e o último atendimento aconteceu na sexta-feira (12).

STF MANTEVE CRIAÇÃO DE ESTACÃO ECOLÓGICA NO RIO XINGU

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal negou o Mandado de Segurança (MS) 25347, em que a Associação dos Agricultores da Colônia Fernando Velasco pedia a anulação do decreto de 17 de fevereiro de 2005, do Presidente da República, que criou a Estação Ecológica Terra do Meio, localizada nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu, no Pará.