quinta-feira, 27 de maio de 2010

Juvenil é lançado pré-candidato ao governo pelo PMDB

O Blog do Parsifal informa que o"atual presidente da Assembléia Legislativa, encontrou-se, ontem, com o deputado Jader Barbalho e, de forma determinada, ofereceu o seu nome ao partido para disputar o governo do Pará. Juvenil argumentou que o PMDB, organizado em todo o Pará, tem musculatura suficiente para disputar a eleição com candidatura própria, e acredita que a resolução do partido e o apoio da liderança inconteste de Jader, podem levar o PMDB ao segundo turno e à vitória."

Jader Barbalho será o candidato do partido ao Senado Federal.
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Nota da redação:

Uma questão não pode ser desprezada. Por quê Domingos Juvenil não foi lançado logo 'candidato' do PMDB ao governo do estado?
Uma fonte do Blog do Estado arrisca um curioso palpite: Tudo é jogo de cena. Jader teria mandado Juvenil se lançar pré-candidato para poder barganhar o lugar de vice na chapa de Ana Júlia.
É aguardar para conferir depois.

Fina ironia

Edson Cardoso fez um irônico comentário sobre a postagem "Efeito contrário":

Adorei isso!! se fosse feito sempre assim com tudo de ruim que tem na cidade, talvez a prefeitura cuidasse mais dela. Já pensou se a partir de agora as emissoras começassem a agradecer pelos buracos, elogiar os assaltos, condecorar a cosampa pelos serviços prestados a população, achar bonito as ruas sem luz nos postes, a sujeira que tem por tudo que é canto, os esgotos que estão acabando com as praias da frente da outrora Pérola do Tapajos.. etc. quem sabe não é isso que falta ao poder pública pra resolver ou amenizar isso.

MUITO ACIDENTE, POUCA FISIOTERAPIA

Aritana Aguiar
free lancer


A limitação de movimento ou locomoção, total ou parcial, é decorrente de traumatismos fáceis de adquirir, mas difíceis e demorados de se curar em Santarém e na maioria dos municípios brasileiros. Apesar de contar com uma população de cerca de 300 mil habitantes, a cidade não possui nenhum setor público municipal que faça tratamento fisioterapêutico a pessoas que sofreram traumatismo e ficaram paraplégicas ou tetraplégicas.

Em 2009, foram registrados no Hospital Municipal de Santarém 3.125 casos de acidentes de trânsito que causaram algum tipo de traumatismo, e muito dessas pessoas necessitam de cuidados especiais.

Isso tem sido uma das grandes dificuldades para os deficientes, às vezes é necessário sair da cidade em busca de um tratamento mais completo, como o hospital público Sarah Kubitschek, em Brasília ou São Luiz. É o caso dos paraplégicos Marla Soares, que vai fazer 10 meses que sofreu um acidente de carro, e Ildo Pfeifer: há 13 anos ele foi atropelado quando vinha de Alter-do-Chão de bicicleta.

Mas o Sistema Único de Saúde (SUS) é conveniado com três clínicas particulares, para tratarem de pacientes que necessitam de fisioterapia e o governo do estado, através da Sespa, é o único o órgão que atente parcialmente alguns tipos de traumatizados. Desde 2009, o setor fisioterápico do Hospital Regional de Santarém está desativado.

"A paraplegia atinge somente as pernas, enquanto a tetraplegia afeta até o pescoço, alguns movimentos só conseguem ser realizados de acordo com tipo de lesão", afirma o fisioterapeuta Emanuel Maia.

Nas clínicas particulares de Santarém as seções fisioterápicas são para amenizar as seqüelas, manter os movimentos, articulações, orientar as famílias ambientarem a casa para o cadeirante, entre outros.

Marla Soares estava em Alenquer quando o carro dirigido pelo cunhado em alta velocidade capotou, ela e quebrou o punho, sofreu uma lesão medular traumática, afetando as medulas T4 e T5, resultando na paraplegia.

No caso de Ildo Pfeifer, foi lesionado a toráxica T3, na época os médicos o consideraram como tetraplégico devido o tipo da lesão.

Quando Marla veio de Alenquer foi levada para o Pronto Socorro Municipal (PMS) e no mesmo dia foi encaminhada para o hospital Regional, onde ficou 20 dias internadas e passou por duas cirurgias. "Quando saí do hospital fiquei em casa onde eram feitas massagens particulares pra estimular as pernas", relembra.

Já Ildo não teve a mesma sorte, ele ficou em coma por dois dias e ficou internado no PMS, durante dois meses sendo atendido por clínicos gerais, para recuperar as condições físicas e traumáticas, mas os resultados não foram bons, "enquanto estive hospitalizado nenhum fisioterapeuta me visitou".

Em seguida ele foi para Porto Alegre no Rio Grande do Sul, onde passou oito meses em tratamento, "só não tive dificuldades de hospedagem por que tenho alguns parentes na cidade", diz. Durante dois meses a fisioterapia era feita pelo SUS, por não haver resultado, pagou durante seis meses um fisioterapeuta particular, foi então que apresentou melhoras. Logo, Ildo conseguiu passagens através do TFD (Tratamento Fora de Domicilio), e foi para São Luis do Maranhão, fazer tratamento no hospital Sarah Kubitschek, lá ele ficou em um período de quatro meses, "o tratamento é completo, palestras, orientações psicológicas, conhecer o problema e aprendemos até como se locomover na cadeira de rodas", afirmou.

Marla também foi para o hospital Sarah Kubitschek, passou 30 dias e conseguiu aprender ter controle do tronco, se sentar melhor e movimentar o punho direito. Ildo afirma que ao sair de Santarém não conseguia mexer muito os braços, como a lesão foi leve na medula e com os tratamentos feitos no Sarah, ele conseguiu evoluir modificando seu laudo de tetraplégico para paraplégico.

Uma das grandes dificuldades para quem consegue se tratar fora da cidade é que as despesas, com exceção das passagens, são de responsabilidade do paciente. O problema é pra alguns cadeirantes que não possuem renda para esse tratamento. De acordo com a fisioterapeuta Marília Santos, uma das grandes dificuldades quando termina as seções do paciente atendido pelo SUS, é ter que esperar novas autorizações para continuar o tratamento, e a demora é de dois a três meses, "não pode esperar muito pra iniciar as novas seções, por demorar o paciente acaba perdendo os movimentos conquistados devido ter ficado muito tempo parado", declarou.

No site da Rede Sarah de Hospitais (www.sarah.br), é divulgada que as maiores causas de lesão medular são: acidentes automobilísticos, mergulhos rasos, agressão com arma de fogo, e quedas.

Mesmo Marla e Ildo, fazendo fisioterapia pelo SUS, eles continuarão fazendo tratamento no hospital Sarah Kubitschek, já que obtiveram excelentes resultados.

UFOPA não terá novas linhas de ônibus

Arrritana Aguiar
Free lancer


De acordo com Natália Souza, diretora da Divisão de Planejamento da Secretaria Municipal de Transportes, a SMT não pretende aumentar o número de as linhas de ônibus que manobram até no abrigo recém-instalado próximo a Universidade Federal do Oeste do Pará ( UFOPA). A diretora afirma desde que a UFOPA foi transferida, duas linhas de ônibus tiveram o itinerário alterado e foi prolongando o itinerário de mais seis 'linhões universitários' até o acesso ao campus da Vera Paz da Universidade Federal do Oeste do Pará(UFOPA).

Com a reforma que está sendo feita no antigo campus da UFPA, na Marechal Rondon, que futuramente irá abrigar o Instituto de Educação da UFOPA, a maioria dos estudantes foi remanejada para o campus da Vera Paz, em que antes funcionava a UFRA, por isso está ocorrendo reclamações dos estudantes.

Natália Souza, afirmou que no dia 15 de abril, os ônibus Floresta Prainha e Liberdade tiveram o itinerário alterado e circulariam até o abrigo próximo a UFOPA. "Agora faz parte da linha regular dos dois ônibus passarem na universidade", explicou.

A SMT incluiu como atendimento as universidades as linhas de ônibus: Nova República Cohab, Nova República Prefeitura, Santana Universidades, Prainha /Dom Frederico Costa, Santarenzinho Universidades e Tabocal Universidades.

Os acadêmicos de Letras da UFOPA, Poliane Miranda e Gleidson Figueira, reivindicam por que os ônibus Circular Esperança e Aeroporto Velho,, que não fazem parte do 'linhão universitário', tenha seus intinerários alterados e passem a deixar e buscar os alunos no abrigo. Atualmente, os universitários precisam ir para a Avenida Cuiabá para apanhar essas duas linhas de ônibus.. A estudante de biologia Moema Ribeiro afirma que por não saber os horários dos ônibus vários alunos preferem ir pra Avenida Cuiabá.

De acordo com a SMT os ônibus que fazem 'linhão universitári'o pra UFOPA, passam no abrigo entre os horários de sete da manhã, até as 19h30min, e depois entre 22 e 23 horas, totalizando em 10 viagens diárias nos dias úteis e sábados.

Igreja da Paz contesta jornal

Estiveram na redação de O Estado do Tapajós esta semana o pastor Ricardo Assunção e o advogado Eilson Lisboa para apresentar a versão da igreja da Paz diante da reportagem intitulada "Igrejas redobram combate à pedofilia e ao adultério", publicada na edição anterior.

Segundo a versão apresentada, a igreja da Paz desconhece casos em que três pastores foram afastados do ministério porque cometeram adultério e nega que um pastor tenha confessado em público a traição à esposa, pedido perdão, perdoado, mas afastado do cargo . "A Igreja da Paz vem a V. Sa., informar que essa informação não é verdadeira, até porque não é de conhecimento do Pastor Presidente da Igreja como pelo Presbitério de Governo, tal situação", diz a nota emitida pela igreja evangélica com sede em Santarém.

O Estado do Tapajós mantém a informação publicada, ressalvando que os três casos mencionados ocorreram em dez anos, e não em dois, como informado erroneamente.

Escolas estaduais de Santarém ainda esperam por reformas

Da Redação

Em 2009, o Ministério Público Estadual apontou à Secretaria de Estado de Educação(SEDUC) os prédios de seis escolas estaduais que necessitavam de urgentes reformas em suas instalações e estrutura, mas até a segunda quinzena de maio, nada aconteceu providenciado. De acordo com a diretora da 5ª Unidade Regional de Ensino - URE, Graça Pedroso, o motivo das obras não terem iniciado ano passado, foi à falta de recursos e diminuição da receita do orçamento. Mas agora em 2010, segundo Graça, a Seduc recebeu uma verba 164 milhões de reais do Ministério da Educação - MEC para investir no ensino médio com construção e reformas de escolas, capacitação e formação dos professores.

As escolas que segundo o MP apresentavam risco aos alunos e professores são Professor Olindo do Carmo Neves, que está com buracos no teto, e problemas elétricos, sendo preciso desocupar o prédio e transferir os alunos para a escola municipal Everaldo Martins; Nossa Senhora do Guadalupe e Frei Othmar, com problemas em algumas paredes; Gonçalves Dias, Plácido de Castro (está cercado de mato), Álvaro Adolfo da Silveira, correm risco de incêndio e desabamento, e Roman Leal, que chegou até a ser demoilida, mas as obras foram interrompidas por ordem da então secretaria Socorro Coelho. Na semana passada,Socoro foi demitida da Seduc.

Segundo Graça Ninos, a Seduc havia preparado um plano de reforma para várias escolas, inclusive o Romana Tavares Leal estava na lista. Em 2008 uma parede caiu, necessitando urgentemente retirar os alunos. Em setembro do ano passado uma construtora tirou o telhado e derrubou uma parte das paredes, mas através a Seduc e a 5ª URE só ficaram sabendo do fato. Quase um mês depois que a empresa já estava fazendo a reforma, a secretária de educação da época, Socorro Coelho, impediu a continuidade da obra, alegando que não havia nenhuma licitação de reforma daquela escola.

"Nós iremos dar prioridade para as escolas, Olindo do Carmo Neves e Romana Tavares Leal, e já está havendo vistoria dos engenheiros da Seduc nas escolas com problemas", declara Graça. O colégio Gonçalves Dias já recebeu a visita dos engenheiros, que fotografaram os lugares com risco.

ALVARO ADOLFO

A diretora do Álvaro Adolfo da Silveira, Joana Bernardo, afirmou que já encaminhou para a 5ª URE e o Corpo de Bombeiros outra solicitação de vistoria, pedindo que sejam emitidos novos laudos. Até o momento, a escola não recebeu nenhuma visita de engenheiros da Seduc, apenas uma notificação que em 2010 a escola vai ser reformada de acordo com suas necessidades, mas as obras não têm data para começar.

Em 2009, alguns alunos tiveram que assistir aula debaixo da árvore. Devido problemas na parte elétrica, os ventiladores não eram ligados por medo de haver incêndio. Este ano, duas alunas ficaram feridas por causa da queda de um ventilador.

Efeito contrário

A prefeitura de Santarém agiu rápido, ontem à tarde, após a exibição de matéria da Tv Tapajós que, ingenuamente, homenageava os vendedores que ocupavam a orla da cidade para vender churrasquinho e minguau.

Alertados do enxame de vendedores que se dirigia para lá, estimulados pela reportagem, fiscais da Semdes trataram de fazer uma ação preventiva.

Quem caminhou por lá no final da tarde encontrou o calçadão livre de churasqueiras e fumaça.

MORADORES DIZEM QUE ÁREA DO PAC FICOU MAIS PERIGOSA

Aritana Aguiar e redação

De acordo com alguns moradores do bairro do Uruará, desde que iniciaram as obras do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, aquela área de Santarém ficou mais perigosa. Não há nenhuma iluminação ou policiamento no local das construções que garanta a segurança dos moradores. Com isso está havendo confronto de gangs, telhas quebradas, roubos (nas casas do PAC já levaram quase todas as caixas-d'água e usam o local para consumo de drogas). Um morador que não quis se identificar declarou que a partir das sete horas da noite ele fecha seu estabelecimento devido o medo da violência.

Esta semana uma criança de três anos, quase morreu afogada por ter caído na água suja da região dos alagados no bairro do Uruará, uma vizinha foi quem viu e a socorreu imediatamente. Os moradores reclamam se sentindo abandonados pela prefeitura, tiveram que quebrar a parte de um esgoto para amenizar a situação, pois havia muita água, impedindo a locomoção dos moradores.

"Quando chove forte, ninguém consegue dormir, todos se levantam de madrugada, cavando para escoar a água", afirmou Alessandra Santos, moradora. E completa, "quando vem uma enxurrada, traz muito lixo acumulado". Na Rua Beira Rio, frente aos alagados, foi colocado um aterro, que invés de ajudar acabou piorando a situação, "antes só acumulava água na área dos alagados, agora com o aterro o outro lado da rua também, pois não tem pra onde a água sair", declarou um morador.

Quando chove forte a Rua Tauri, próximo a vila, fica completamente alagada. "A prefeitura está pagando o aluguel da minha casa, mas quando chove entra água devido às goteiras, até o momento ninguém do governo veio pra nos dá uma posição", afirma Joelda Oliveira, moradora beneficiada com o programa.

As obras iniciaram em 2008, pela construtora Mello de Azevedo, mas há quase um ano as obras de saneamento estão paradas. O motivo alegado pela empresa é atraso de pagamento. Alguns habitantes do bairro, afirmam somente quando chove alguns funcionários da empresa, vão averiguar o local.

Quando chove forte a Rua Tauri fica completamente alagada. "A prefeitura está pagando o aluguel da minha casa, mas quando chove entra água devido às goteiras, até o momento ninguém do governo veio pra nos dá uma posição", afirma Joelda Oliveira, moradora beneficiada com o programa.

Existe uma grande expectativa dos moradores para que termine a construção e sejam transferidos. Este ano a Defesa Civil recadastrou as famílias devido à área ser de risco. foi feita, também, a doação de água potávell para as famílias que estão alagadas.