segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Desembargadora Albanira se aposenta quarta-feira

 

 
Após 41 anos de intensa e digna atuação como magistrada do Tribunal de Justiça do Pará, a desembargadora Albanira Lobato Bemerguy, na próxima quarta-feira (24), será aposentada compulsoriamente e, assim, encerrará a sua brilhante e vitoriosa carreira, participando, pela última vez, da sessão do Pleno do TJE do Pará. 

No Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE), Albanira atuou como Membro da Corte, Presidente (2003/2005) e Vice-Presidente e Corregedora (21/02/2005 a 23/11/2006). Em 27/11/2006 assumiu o cargo de Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado. 

Foi eleita na Sessão Plenária do dia 20/12/06 para exercer o cargo de Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará pelo biênio 2007/2008. É Membro Fundador da ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS JURÍDICAS.

Capa da edição impressa de 20 de agosto de O Estado do Tapajós


Marisa inaugura loja em Santarém


A Marisa – maior rede de lojas especializada em moda feminina e moda íntima feminina do Brasil – inaugura na próxima quinta-feira, 25 de agosto, a loja Marisa de Santarém. A rede oferece à suas clientes coleções que traduzem as tendências dos principais centros de moda mundiais para o dia a dia da mulher brasileira, sempre com a melhor relação custo-benefício, um dos grandes diferenciais da marca. 
Dedicada à moda feminina, a loja, localizada em um ponto estratégico no centro da cidade, na Rua Siqueira Campos, possui 700 m² e conta com 41 funcionários. Esta será a 5ª loja da Marisa no estado do Pará e sua inauguração reforça a estratégia de expansão da companhia pelo Brasil – atualmente, a Marisa possui 294 lojas espalhadas por todo o País.
Para promover a inauguração, a Marisa prepara ações nas ruas da cidade na quarta e quinta-feira, 24 e 25 de agosto. Modelos estarão em pontos estratégicos de Santarém distribuindo códigos de barras que poderão ser trocados por brindes exclusivos na loja.
Já no dia da inauguração, as clientes serão recepcionadas com um coquetel de boas-vindas e, ao som da DJ Luciane, poderão participar de uma ação exclusiva: nas compras acima de R$ 70 ganharão um vale-maquiagem. Uma promoção especial também estará disponível às clientes que utilizarem o cartão Marisa ou Marisa Itaucard – além de um desconto de 15% nas compras que realizarem entre os dias 25 e 28 de agosto na loja, elas vão receber uma pinça exclusiva nas compras acima de R$ 70.
Outra novidade que estará disponível às clientes de Santarém é o “Amiga - Programa de Conquistas”. O programa de fidelidade da Marisa converte em pontos 5% do valor das compras feitas pelas clientes com o Cartão Marisa ou Cartão Marisa Itaucard, que viram Vale-Moda quando acumulados.  25 pontos representam um Vale-Moda de R$ 25 a serem gastos em qualquer loja física da rede.
Serviço
Marisa – Santarém
Dia: 25/08, a partir das 08 horas
Endereço: Rua Siqueira Campos, 271 e 397 – Centro – Santarém – PA

Um silêncio que ecoa, que estronda. Em torno de R$ 301 mil.


Paulo Bemerguy, do Espaço Aberto

Advogados - muitíssimos, inclusive os que não são conselheiros estaduais da OAB - ainda não engoliram até agora a placidez, a quase passividade com que o advogado Robério D'Oliveira se portou na última sessão do pleno do Conselho Seccional, na semana passada, em decorrência de intervenção contundente da advogada Angela Salles. Ex-presidente da Ordem, conselheira estadual nata e conselheira federal, Angela surpreendeu todo mundo ao externar sem meias-palavras um diz-que-diz-que que domina os arraiais jurídicos desde julho passado, quando estourou o angu do terreno que a OAB vendeu por R$ 301 mil para o advogado Robério D'Oliveira.

O diz-que-diz-que, propalado ao pé do ouvido, em conversas reservadas, em declarações veladas ou em insinuações maliciosas, dava destaque a uma dúvida: afinal de contas, os R$ 301 mil depositados pelo advogado Robério D'Oliveira na conta da OAB eram dele mesmo?
 
No plenário onde se reunia o Conselho Seccional, Angela Salles tocou nesse assunto sem meias-palavras, claramente, objetivamente, contundentemente e justificadamente.
 
Ela disse que, para preservar a imagem da OAB, dos advogados paraenses e para que não pairassem dúvidas de qualquer ordem sobre a honorabilidade de quem quer que seja, era necessário que se esclarecessem, de uma vez por todas, os comentários feitos aos sussurros e que diziam respeito à origem dos R$ 301 mil utilizados para pagar o terreno.
 
Por isso, justificou Angela, era indispensável que o advogado Robério abrisse espontaneamente seu sigilo bancário, de forma a não deixar remanescerem quaisquer suspeitas sobre a origem do dinheiro que usou para adquirir o terreno, em negócio que seria desfeito naquela mesma sessão de terça-feira passada.
 
E o que aconteceu, depois da intervenção direta, contundente, sem meias-palavras de Angela Salles?
 
Todos os conselheiros - ou quase todos - esperavam três reações de Robério.
A primeira: de indignação pela suspeita em torno de assunto, uma suspeita, ressalte-se, que foi apenas externada pela advogada Angela Salles, mas que sempre correu à boca pequena entre os advogados, desde a consumação do negócio, em junho passado.
 
A segunda: esperava-se que Robério, naquela mesma hora, passasse mão em seu notebook, acessasse sua conta bancária e mostrasse o extratos dos últimos meses, ao vivo e em cores, a todos os seus pares no conselho, para que constatassem a limpidez da movimentação bancária referente aos R$ 301 mil.
 
E a terceira: uma vez comprovado que os R$ 301 mil provieram de fontes que não davam margem a quaisquer suspeita, Robério - era o que todos esperavam - anunciaria que estava pronto para interpelar judicialmente todos os que insistissem em lançar suspeitas sobre ele, inclusive, se fosse o caso, a própria Angela Salles.
 
Mas o que aconteceu, depois da intervenção da ex-presidente da OAB?
 
Nada.
 
Absolutamente nada.
 
Nem uma reaçãozinha indignada do advogado.
 
E nem tampouco uma atitude célere sua, para demonstrar que, afinal de contas, eram absolutamente infundadas, despropositadas e maliciosas as suspeitas de que os R$ 301 mil teriam provindo de fontes ilegítimas.
Os advogados que, ainda agora, se confessam surpresos com a conduta de Robério, concedem-lhe o benefício da dúvida e apostam que ele agiu, em todo esse episódio, de forma a não suscitar suspeitas.
 
Mas já que as suspeitas foram levantadas, também esperavam do advogado que reagisse igual à mulher de César, aquela que, além de ser honesta, precisava parecer honesta.

Como Robério não reagiu como seria natural que reagisse, os advogados até agora surpresos com a placidez do colega acham que, infelizmente, essa dúvida vai continuar ecoando.

Um eco estrondoso, provindo justamente de um silêncio que grita, que berra.
De um silêncio que estronda.