sábado, 26 de dezembro de 2009

A Estrela do Pará



Roberto Carlos não poupou elogios a Dira Paes no seu tradicional show de fim de ano, no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo.
O Rei reverenciou o talento da atriz, que viveu a Norminha em Caminho das Índias. Os dois cantaram juntos a música Cama e mesa.
(By Canetas sem fronteiras)

Amigo da Onça, por Péricles Maranhão(by O Cruzeiro)


No tempo do trem a vapor,os alimentos eram mais baratos e saudáveis

Sérgio Luiz
Toda produção chegava no trem movido a carvão.O petróleo ainda não tinha influência na economia presente da época.Os pesticidas e agrotóxicos não existiam e os alimentos eram totalmente saudáveis.Muitas doenças hoje conhecidas,não faziam parte do quadro econômico e social da época.O número de mortes por acidente e crimes era infinitamente menor que agora,depois do "desenvolvimento industrial gerado pelo petróleo". O ser humano era mais próximo,mais social,menos individualista;o norte social era a família e a educação; havia poetas e poesias,músicos e canções.Havia imperfeições?Sim.Havia injustiça?Sim.Havia discriminação?Sim.Porém não mais que hoje.A sede pelo lucro rápido,mudou e transformou a humanidade e desprezou e destruiu o que de maior valor o homem possui,a família.

Na época do trem a vapor,a captação do lucro era mais lenta,mas isso não impedia o sucesso da economia e do emprego ; o valor humano era vital ao trabalho,abrindo muito mais porta de emprego que hoje.Jamais se pensava no ser humano ser substituído por máquina. E aí...veio a "turma do petróleo",convenceu o governo e retiraram os trens;trouxeram as máquinas com a justificativa da necessidade de que o comércio mudou e que as máquinas acelerariam os negócios e consequentemente as riquezas.

A economia do mundo estava se globalizando e quem não se adequasse as novas regras de mercado,ficaria alienado e não se desenvolveria. O governo então aceitou. Uma grande massa de trabalhadores ,ficou desempregada;parte da massa trabalhadora optou pela aposentadoria,outra parte trocou de ramo e a esposa passou a ajudar nos negócios,os ainda novos se reciclaram para se adaptarem aos "novos tempos" e outra parte...ficaram na miséria e alguns se suicidaram.
Sendo assim,a primeira coisa que a "revolução industrial " fez,foi alienar o homem e valorizar a máquina.Os que não foram alienados,foram escravizados a ela.O norte desta "revolução",é o lucro rápido,império de mercado,domínio político e a escravização de homens e nações que não conseguiram se suplantar.

O Império das Máquinas,não se sensibiliza com o mundo natural...e que dele precisa."Se o mundo for destruído,pula-se desse pra outro,como se fosse fácil,pular de um abismo pra outro".Ao invés de matar a fome no mundo,dedica-se toda verba mundial pra pesquisas tecnológicas e exploração espacial,como se já tivessem planejando exatamente isso.A loucura é tão grande que pra não esperar o tempo que a natureza leva pra produzir um alimento,criaram alimentos transgênicos,produzem bebes de proveta,insseminação artificial...tudo pago e produzido laboratorialmente,nada natural.As estradas deixaram de ser livres,receberam pedágios...enfim... e tudo está sendo feito para que o lucro seja rápido,mesmo que pra isso tenha que descartar o respeito legal e natural.

Infelizmente a produção acelerada e o lucro rápido cegou os valores humanos de que o homem não é mais tão necessário para a revolução tecnológica.Basta sómente alguns grupos de gênios.E cada vez mais as máquinas estão recebendo "meios" de prover e fazer tudo que o homem faz...e mais rápido até que o homem e a natureza.Teve até um japones que casou com uma esposa virtual.

A verdade é que o homem precisa muito mais de atenção do que produção e lucro,além do necessário.

Foi-se a família,a educação,a poesia...e a canção.Não tínhamos tudo...mas éramos felizes com o que tínhamos

Curtas de sábado

Cheira à insensatez dos assessores do vice-governdor Odair Corrêa a exibição de outdoors com os dizeres: O povo paraense concedeu a Odair Corrêa o título de personalidade política 2009".
Esse bando de puxa-sacos se atreve a falar em nome do povo. Em vão.

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O veredor Bruno Paraíba botou o rabinho entre as pernas e desistiu de emendar o orçamento 2010 da PMS. Bastou um ralho e o filho do todo-poderoso da Semab falou baixinho. Ele, e o vereador Reginaldo.

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A prefeita Maria do Carmo já avisou: - Quem manda na folha de pagamento da Prefeitura de Santarém sou eu! A oposição jura de pés juntos que o manda-chuva era o Everaldo.

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O deputado Carlos Martins já não está tão confortável na disputa para ser ungido pré-candidado a deputado federal pela Unidade na Luta, corrente liderada no Pará pelo deputado federal Paulo Rocha. Além de disputar a vaga com Miriquinho Batista, Martins terá que se digladiar internamente com o professor Mário Cardoso.

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Caveira de burro difícil de desenterrar em Santarém: as obras de reforma dos mercados Modelo e Municipal.

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Estatística macabra: Todo delegado fluvial da Marinha em Santarém tem um naufrágio para chamar de seu. Quando essa sina acaba?

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O projeto Navega Pará, implantado pelo governo Ana Júlia, em Santarém, é uma das obras mais difundidas pela propaganda oficial.

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Cristina Caetano está gravando com o violonista Sebastião Tapajós. O CD promete.

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Diáspora muscial: Por quê todos os integrantes do Canto de Várzea não conseguem se juntar nos palcos santarenos?

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Falência do estado de direito:Invasores do terreno do Juá formam milicias particulares. A polícia tem medo de adentrar naquela área. Os pescadores do lago temem represálias.

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STJ diz que é legal cadastro prévio de idoso

As concessionárias do serviço de transporte público coletivo podem exigir documento de idoso para transitar gratuitamente. Tal medida pode evitar fraudes e não viola os direitos de personalidade do idoso. A conclusão é da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao manter decisão que autorizou a transportadora Bento Gonçalves de Transportes a exigir cadastro prévio e confecção de carteirinha dos usuários maiores de 65 anos para usufruírem o benefício do passe livre.

A ministra Eliana Calmon, relatora do recurso, afirmou ser inexistente violação aos direitos de personalidade dos idosos pela conduta da empresa. Para a ministra, o cadastramento dos idosos feito pela viação parece ser mais eficiente para evitar fraudes. A ministra afastou a possibilidade de injuridicidade da conduta da transportadora e a inexistência do dano moral coletivo.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul havia entrado com ação contra a empresa alegando que houve impedimento dos idosos em utilizar gratuitamente o serviço de transporte. Na ação, pediu indenização por dano moral aos usuários e o ressarcimento dos valores pagos pelas passagens. O pedido foi negado na primeira e na segunda instâncias.

O MP recorreu ao STJ, sustentando que a exigência da transportadora causou sofrimento de desvalia e indignidade em cada um dos idosos. O recurso foi negado. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

O carisma de Lula: um fator de risco

Lúcio Flávio Pinto

Um oficial do serviço secreto do exército dos Estados Unidos perguntou a Albert Speer, preso em 1945 à espera do julgamento dos criminosos de guerra nazistas pelo Tribunal de Nuremberg, dentre os quais era o mais destacado, o que devia fazer para progredir na vida e ser útil ao seu país. “Explore o seu carisma”, recomendou o arquiteto-chefe de Adolf Hitler. Era o conselho mais poderoso que ele podia dar. O carisma salvaria o próprio Speer de ser enforcado junto com os outros 10 principais representantes do III Reich presos pelos Aliados, alguns dos quais com um currículo menos negativo do que o próprio ministro. Ele foi o responsável pelo funcionamento da terrível máquina de guerra do nazismo, que matou dezenas de milhões de pessoas.

Durante 12 anos, Albert Speer foi o auxiliar mais próximo de Hitler, executando todas as suas ordens, exceto a final: destruir tudo que ficasse atrás da retirada das já derrotadas tropas alemãs, na mais selvagem das políticas de terra arrasada de todos os tempos. No que pôde, Speer não cumpriu a determinação. Foi além: disse pessoalmente ao Führer que, dessa vez, não faria a sua vontade. Hitler, seus assessores e o III Reich passariam, mas a Alemanha devia continuar. Surpreendentemente, o maior dos ditadores da história não mandou executar o auxiliar insubmisso, como teria feito a qualquer outro, incluindo Göring, o marechal do Reich, o segundo na linha sucessória propriamente militar (ou paramilitar).

Pelo contrário: Speer é que chegou a conceber um plano para liquidar Hitler e sua equipe mais íntima, já refugiada no bunker ao lado da chancelaria, em Berlim, onde o Führer passaria seus dias derradeiros e se suicidaria, quando as tropas russas já ocupavam a capital. Ao depor em Nuremberg, Speer disse que um detalhe, que impossibilitava a liberação de gás para o interior da casamata, o impediu de matar Hitler antes que ele completasse a destruição do país. Se o III Reich não ia mais durar um milênio, Hitler queria levar tudo que pudesse consigo para o inferno, sem o sentido alegórico da expressão.

Nunca se conseguiu provar ou desmentir essa hipótese. Foi em torno dela, como fato concreto conhecido apenas por ele próprio, que Speer construiu sua brilhante tese de defesa: de que foi leal a Hitler, mesmo em seus paroxismos de loucura, enquanto ele foi leal à Alemanha; quando o exercício poder pelo Führer se tornou estritamente pessoal, e assumiu um caráter paranóico, Speer manteve lealdade apenas à Alemanha.

Mero oportunismo? Não exatamente, já que ele foi ao bunker comunicar a Hitler que decidira se dissociar. E, surpreendentemente, saiu de lá incólume. Estava são e salvo ao ser localizado pelas tropas aliadas, às quais se entregou pacificamente. A partir daí, desmontou o esquema de defesa concebido e liderado por Göring, que, derrotado, conseguiu se suicidar horas antes da execução.

Speer cumpriu os 20 anos da sentença na prisão de Spandau, preparando o novo enredo que desenvolveria a partir da liberação, não só pela postura pública que assumiu, sempre tranqüilo e aparentemente sincero, como através de dois livros, que causaram enorme impacto mundial, se tornando best-sellers e lhe permitindo encerrar sua biografia, em 1981, com a imagem de um renascido, que se purificou purgando sua culpa. A imagem correspondia ao que estava por trás dela? Uns acham que sim, outros garantem que não. O mistério, porém, é maior do que as duas convicções antitéticas. Foi a obra prima intelectual de Speer, tenha sido ele sincero ou não. É um dos casos mais incríveis de utilização do carisma, que, em certa medida, superou outro exemplo ainda mais notável, o do próprio chefe. Adolf Hitler teve que se suicidar. Speer morreu “de velho”, em casa, e redimido.

Sempre que penso em carisma, a história do arquiteto do nazismo me vem à memória como um paradigma, um tipo ideal, na visão das ciências sociais, ou um arquétipo, segundo a psicanálise mítica de Jung. Luiz Inácio Lula da Silva tem um poderoso carisma e sabe manejá-lo tão bem quanto Speer, embora nesse paralelismo seja necessário descer alguns degraus intelectuais ao passar do alemão para o brasileiro (ou subir, se a escala é de valores morais e éticos). Quem se aproxima mais de Lula parece sentir por ele um fascínio que pessoas inteligentes e talentosas sentiam por Hitler ou Speer. Por isso ficaram ao lado deles, seguindo suas ordens mesmo quando não concordavam com seus fins. Como puderam ser tão leais, obedientes e submissos a uma pessoa que, por diversos critérios, exceto o do carisma, lhes era inferior?

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Naufrágio provocou 15 mortes


Subiu para 14 o número de mortos no naufrágio do barco Almirante Barroso, no rio Amazonas, no Pará, segundo informações do Corpo de Bombeiros. O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira.
O corpo de um menino de 8 anos que estava desaparecido foi encontrado na tarde desta quinta-feira. Na manhã de sexta-feira também foram encontrados dois corpos.
De acordo com os bombeiros, uma pessoa continua desaparecida.
O Almirante Barroso já foi removido do local do acidente.