domingo, 3 de maio de 2009

Cinco vezes tricampeão

Fábio Luciano levanta o troféu de tricampeão carioca (Crédito: Julio Cesar Guimarães/Extra)

Encerrado: São Raimundo 1 x 6 Paysandu.

São Raimundo 1 x 6 Paysandu.

Paulo de Tarso, aos 45 minutos do segundo tempo.São Raimundo 1 x 6 Paysandu.

São Raimundo 1 x 5 Paysandu.

Walace, aos 29 minutos do segundo tempo: São Raimundo 1 x 5 Paysandu.

São Raimundo 1 x 4 Paysandu.

26 minutos do segundo tempo: São Raimundo 1 x 4 Paysandu.

São Raimundo 1 x 4 Paysandu.

Marabá, aos 16 minutos do segundo tempo: São Raimundo 1 x 4 Paysandu.

São Raimundo 0 x 4 Paysandu.

10 minutos do segundo tempo: São Raimundo 0 x 4 Paysandu.

Começa segundo tempo: São Raimundo 0 x 4 Paysandu.

Encerrado primeiro tempo: São Raimundo 0 x 4 Paysandu.

Zeziel. Aos 46 minutos do primeiro tempo. São Raimundo 0 x 4 Paysandu.

São Raimundo 0 x 3 Paysandu.

Aldivam aos 37 minutos do primeiro tempo: São Raimundo 0 x 3 Paysandu.

São Raimundo 0 x 2 Paysandu.

Reinaldo aos 34 do primeiro tempo. São Raimundo 0 x 2 Paysandu.

São Raimundo 0 x 1 Paysandu.

Zeziel. 27 minutos do primeiro tempo:São Raimundo 0 x 1 Paysandu.

São Raimundo 0 x 0 Paysandu

15 minutos do primeiro tempo:São Raimundo 0 x 0 Paysandu.

São Raimundo 0 x 0 Paysandu

5 minutos do primeiro tempo: São Raimundo 0 x 0 Paysandu.

Começa São Raimundo x Paysandu

Árbitro Ricardo Marques trila o seu apito.

São Raimundo x Paysandu - Em cima do lance

O Blog do Estado vai acompanhar o jogo São Raimundo x Paysandu a partir de 16 horas.
Até lá.

Dois apostadores acertam as dezenas milionárias da Mega-Sena

Um apostador de Brasília e outro de São Bernardo do Campo (SP) acertaram as seis dezenas do concurso 1.070 da Mega-Sena. De acordo com a Caixa, os ganhadores são de Brasília (DF) e São Bernardo do Campo (SP). Cada um vai receber R$ 8.120.883,45.
Os números sorteados foram: 05 - 08 - 16 - 23 - 41 - 53.
Segundo a Caixa, 302 apostas acertaram a quina e cada uma vai receber R$ 4.478,33. Outras 8.729 apostas acertaram a quadra e cada uma vai receber R$ 221,34.

Notícia ruim e com erros

A enchente colocou Santarém nos noticiários nacional e internacional.
Mas há uma tempestade de erros geográficos nas matérias escritas pelos correspondentes.
Matéria do JBOn Line situa o município no Baixo Tocantins.

Pará tem ''exército'' de 15 mil sem-terra

José Maria Tomazela

O Estado de São Paulo


Estado que lidera conflitos fundiários no País assiste a amplo recrutamento, enquanto força policial é quase nula


Numa ação sem precedentes, grupos de luta social liderados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) formaram um contingente de 15 mil homens para enfrentar o latifúndio no sul e sudeste do Pará. A estimativa é baseada em números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e dos próprios sem-terra. O recrutamento coincide com o aumento da violência no campo, segundo ouvidores do Incra. O Estado registra o maior número de conflitos fundiários do País e tem imensas extensões de terras pretendidas por possíveis beneficiários da reforma agrária.

A massa recrutada nas periferias das cidades, em sua maioria gente pobre e desempregada, é preparada para lutar pela terra em quase cem acampamentos ao longo de rodovias como a PA-150, que liga de Marabá, no sudeste, a Xinguara, 250 quilômetros ao sul. Além do MST, sindicatos ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) aceleraram a formação de acampamentos.

Grande parte desse contingente está acampada em fazendas invadidas, como as da agropecuária Santa Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas. Nesses redutos, nem a polícia entra, a não ser na companhia de ouvidores agrários. Só este ano, o MST tomou 15 fazendas na região. Na Espírito Santo, em Xinguara, uma das fazendas do grupo, seguranças e sem-terra entraram em confronto, no dia 18, deixando oito feridos.

Depois do tiroteio, os sem-terra fizeram uma trincheira com sacos de areia e se mantêm na entrada da propriedade. O risco de novos conflitos é iminente: os fazendeiros, sem poder contar com a força policial, montaram aparatos próprios de segurança. Só a Santa Bárbara tem 58 vigilantes armados.

O efetivo da fazenda é maior que o da Polícia Militar de Xinguara, cidade de 40 mil habitantes que tem pouco mais de 20 policiais, e nem se compara ao contingente do posto da PM no distrito de Gogó da Onça, o mais próximo do conflito. Ali, um sargento e três soldados atendem ocorrências a pé - a única viatura está quebrada. O distrito tem 2,5 mil habitantes e é cercado de acampamentos

O soldado Alex Oeiras diz que não tem autorização para se meter com o MST. "Mexer com eles é bronca brava." Em caso de conflito, a ordem é avisar o comando, em Xinguara. Geralmente é deslocada tropa de Belém. Ele classifica os sem-terra como abusados. "Falam abertamente que, se despejar cem vezes, as cem eles voltam."

ARMAS

As forças mandadas pelo governo estadual após o tiroteio na Espírito Santo continuavam na região na última quinta-feira. São 22 homens do Comando de Missões Especiais da Polícia Militar e 15 da Divisão de Investigação de Operações Especiais da Polícia Civil. Já fizeram buscas nos acampamentos e fazendas, mas só conseguiram apreender uma espingarda velha.

As viaturas enfrentam os buracos da PA-150, destruída pelas chuvas e usada ainda para escoar boiadas. Os Os fazendeiros reclamam da demora do governo em cumprir as reintegrações de posse. Os sem-terra alegam que só os acampados são desarmados, não as milícias.

Na Polícia Federal de Marabá, apenas sete empresas estão cadastradas para dar segurança nas fazendas. Juntas, somam 800 homens. O delegado Antonio Carlos Beabrun Júnior, chefe da PF de Marabá, conta que empresas de outros Estados atuam na região. Mas o número de homens armados é muito maior, por causa da contratação de capangas.

Nas blitze, a PF tem dificuldade para encontrar armas, sempre escondidas. "Já achamos espingardas penduradas em árvore", relata o delegado.

No acampamento Helenira Resende, na Fazenda Cedro, em Marabá, os sem-terra treinam a "resistência camponesa". "A gente aprende como fazer a ocupação e resistir", conta um militante, logo advertido por outro. "Não pode falar, não." Ali ninguém se identifica. Um grupo de oito sem-terra vigia, de uma guarita improvisada, quem chega pela PA-150. Em caso de alerta, como a chegada da polícia ou estranhos, eles disparam morteiros para chamar reforço. Uma vala impede a passagem de carros - só passam as motos dos sem-terra. A entrada da imprensa é proibida. Fotos, mesmo de fora, só com autorização da liderança. Integrantes do MST bloqueiam também a entrada da Fazenda Maria Bonita, outra do grupo de Dantas.

O vaqueiro Raimundo Silva, de 62 anos, entrou meio sem querer na força-tarefa usada pelo MST para invadir a Espírito Santo, no final de fevereiro. Morador de Xinguara, ele atendeu ao chamado de um carro de som que prometia uma cesta básica por mês, mais a terra e, ainda, dinheiro para plantar. Numa mensagem gravada, o locutor dizia que o governo assentaria todas as famílias acampadas. Pai de nove filhos, a maioria "com a vida feita", ele deixou na casa a mulher e um casal de filhos menores e foi até um assentamento do MST. Na noite seguinte, estava na carroceria de um caminhão indo para a sua primeira invasão - "lá eles dizem ocupação", observa.

Quando a casa do funcionário da portaria foi atacada e os moradores obrigados a sair, Silva ficou lá atrás: "Vi criança e pensei no meu caçula de 13 anos." Silva não estava no grupo que enfrentou os seguranças da Espírito Santo, mas ouviu o tiroteio e viu as pessoas chegarem feridas. "Nosso pessoal não tinha armas, só foguetes."

O capataz da fazenda, Luiz Nunes de Araujo, diz que os sem-terra atiraram. Prova de que os acampados têm armas, segundo ele, são os tiros contra os bois.No dia anterior ao conflito, eles tinham matado quatro vacas. Ele mostrou as carcaças. "Só levaram a carne melhor, do traseiro." O capataz conta que os próprios sem-terra avisaram, ironizando, que tinham "ido ao açougue" no pasto. No verso da placa com o nome do acampamento, os sem-terra grafaram "churrascaria".

TERRA VIOLENTA

O Pará é campeão nacional em conflitos no campo. Números divulgados semana passada pela CPT mostram que, ao contrário do resto do País, ali a violência está aumentando. Em 2008, o Estado registrou 245 ocorrências, mais que o dobro do Maranhão, segundo colocado, que teve 101. No ano passado, 46,4% dos casos de violência rural no Brasil ocorreram no Pará - no ano anterior eram 18%.

O número de assassinatos decorrentes desses conflitos no Estado aumentou 160% - de 5 para 13 -, enquanto as prisões dos envolvidos caíram 50%. Desde 1996, quando ocorreu o assassinato de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás, 205 pessoas foram mortas em disputas pela terra. Entre elas, a freira Doroty Stang, assassinada por fazendeiros em 2005.

Segundo o advogado e membro da CPT José Batista Afonso, a região atraiu investimentos de grandes grupos e vive uma explosão demográfica, incapaz de ser absorvida, engrossando os acampamentos. A líder Maria Raimunda César, da coordenação nacional do MST, disse que o aumento de acampados é consequência da falta de empregos. "O governo precisa acelerar os assentamentos."

Bebida: Hábito histórico

Há cerca de 12 mil anos, o ser humano desenvolveu a agricultura como solução para o fim da vida nômade e a escassez de alimentos, dando início ao conceito da vida prática e sedentária. Para isso, armazenavam frutas e grãos que, supostamente, seriam consumidos quando lhes fosse conveniente. Mas a falta de técnicas apropriadas de armazenamento resultaram em uma surpresa: frutas e grãos fermentavam naturalmente, transformando açúcar em álcool. Daí em diante a civilização estava irremediavelmente envolvida com os prazeres (e desprazeres) das bebidas alcoólicas e sua capacidade de agregar as pessoas.

De acordo com o escritor Tom Standage, autor do livro A História do mundo em seis copos, a explicação mais provável para que as bebidas etílicas tenham essa conotação social é de que elas podem ser partilhadas. Seja há milhares de anos, quando os sumérios dividiam um grande jarro de cerveja e a bebiam com a ajuda de canudos ou ao se abrir uma garrafa de vinho e compartilhá-la. Nas Astúrias, Espanha, ainda existe uma festa em que as pessoas bebem cidra (bebida fermentada de maçã) na mesma taça.

Até hoje, as motivações para se abrir uma garrafa de vinho, uísque, cerveja ou vodca, por exemplo, ainda estão profundamente ligadas a momentos especiais e sociais: comemorar o nascimento de um filho, uma promoção no emprego, entrelaçar os braços para beber juntos no ritual do casamento. “O uso do álcool em festas acontece há muitos séculos. Isso é cultural. As pessoas bebem pelo social, pelo paladar e para alcançar um grau de euforia”, define o pesquisador espanhol Luis Benito Garcia, autor do livro Beber e saber: uma historia cultural das bebidas. Mesmo em tempos de degustação e bebidas gourmet, a ideia central é a mesma de séculos atrás: relaxar, confraternizar, entorpecer e inspirar a mente, desde que o consumo seja moderado.


NA INTERNET
  • www.qvinho.com.br
  • santucci.blogspot.com
  • www.academiadocinho.com.br
  • www.abs-brasilia.com.br
  • www.mestre-cervejeiro.com.br
  • www.cladowhisky.com.br

  • Aprecie com sofisticação

  • Para degustar uma bebida, sentindo gosto e aroma, não é necessário exagerar na dose. Escolha uma só, nunca misture. São suficientes duas taças de vinho ou espumante; uma dose de uísque; de dois a três copos de cerveja ou uma dose de algum destilado.

  • A partir dos R$ 100, as bebidas têm diferenças cada vez mais sutis. Por isso, se você não é um expert, não se arrisque pagando caro. Vá se familiarizando com a prática, os aromas e sabores aos poucos. Uma garrafa muito valiosa pode decepcionar em vez de impressionar. Mas, caso tenha informação de sobra e tope pagar caro por uma bebida, usufrua de seu sabor e aroma plenamente, não misturando-a a outros ingredientes.

  • Quando for comprar uísques, informe-se sobre o revendedor da bebida. Uísques falsificados são encontrados com frequência em Brasília. Lojas especializadas vendem bons exemplares pelo mesmo preço que muitos supermercados, e contam com vendedores experientes que podem ajudar na escolha.

  • Evite encarnar o bebedor de rótulos. Às vezes, um vinho caríssimo pode não ser tão agradável ao seu paladar quanto um muito mais barato. Prova disso são as diversas degustações às cegas, nas quais muitas vezes o vinho mais apreciado é justamente um de preço mediano. Permita-se experimentar.

  • Você pode adorar um bom vinho e entender muito do assunto, mas num encontro informal cujo objetivo não é a degustação, evite bancar o expert e impor um ritual. Seja discreto e reserve seus conhecimentos para compartilhar com conhecedores do assunto.

  • Se você está na condição de aprendiz e quer saber sobre o ritual de provar o vinho, a explicação é simples: ao observar a rolha verifica-se se ela está molhada apenas na extremidade final, o que garante que não houve entrada de ar ou vazamentos que possam estragar o vinho. Ao abrir a garrafa, esperam-se alguns minutos antes de degustar, para amenizar o aroma forte do álcool e permitir que ele amadureça no contato com o ar. Depois, ao servi-lo na taça (quanto melhor o vinho, maior deve ser a taça) costuma-se girá-lo, para acelerar a oxidação e desprender alguns aromas. Observa-se a cor e a forma como o vinho escorre pela parede da taça. Daí se cheira o líquido, para perceber os diversos aromas presentes. Finalmente se experimenta. Muitos bochecham o vinho, para perceber melhor as sutilezas de seu sabor.

  • É possível encontrar os mesmos vinhos oferecidos em restaurantes por preços até 50% menores em lojas especializadas. Alguns restaurantes também permitem que o cliente leve sua própria bebida para o jantar ou o almoço, mas é de bom tom evitar levar bebidas oferecidas na carta. Alguns estabelecimentos não cobram nada pela gentileza, e outros cobram a chamada rolha: um preço simbólico para servir o vinho trazido pelo cliente. Membros da Associação Brasileira de Sommeliers também têm descontos de até 15% na compra da bebida em certos estabelecimentos. No site da ABS você pode acessar uma lista dos restaurantes que permitem tal prática.

  • Diferentemente do vinho e do uísque, a cerveja deve ser tomada fresca. Ou seja, quanto menor for seu tempo de vida, mais “viva” ela estará. Na hora de servir: derrama-se um pouco de cerveja no copo, para temperá-lo e formar a espuma. Depois despeja-se o líquido sobre a espuma, para quebrar as grandes bolhas de ar.

    Aí sim, você pode controlar a espuma entornando o líquido na parede do copo.

  • Tomar bebidas alcoólicas estupidamente geladas também é um erro. Para o vinho e o champanhe, a temperatura ideal de 17ºC. Já a cerveja pode ser servida em 5ºC em média.

  • O uísque pode ser bebido na temperatura ambiente. Quem prefere resfriá-lo com cubos de gelo, deve tentar usar a menor quantidade de cubos possível, para que a bebida não fique aguada.

  • No glossário: enólogo é a denominação para uma pessoa com curso superior em enologia, capacitada a criar e produzir vinhos. O sommelier é quem trabalha com a escolha das bebidas que serão comercializadas e oferecidas na carta de vinhos dos restaurantes. Por fim, o enófilo é aquele que é apaixonado pela bebida e procura experimentar e estudar os vinhos.


  • Lado a lado com a política


  • O poeta americano John Ciardi afirmava que a fermentação e a civilização eram inseparáveis. Nesse contexto, a influência das bebidas na história política é inegável. O rum por exemplo, tem total ligação com a independência dos Estados Unidos. Quando as primeiras colônias britânicas chegaram a América do Norte, o rum tornou-se a bebida favorita dos colonos. Passaram a importar o melaço residual bruto do açúcar para destilarem a bebida. Com o tempo, trocaram as exportações das ilhas britânicas pelo melaço das ilhas francesas, causando um mal-estar com a Inglaterra. A resposta foi a Lei do Melaço, que estabelecia um imposto proibitivo sobre o produto francês. Os norte-americanos ficaram revoltados e passaram a contrabandear a matéria prima do rum. Os colonos sentiram-se autorizados a desafiar outras leis e as ideias de independência começaram a surgir. Anos depois da rendição britânica, John Adams, um dos fundadores do país, escreveu: “Não sei por que deveríamos ter vergonha de confessar que o melaço foi um ingrediente essencial na independência norte-americana”.

  • Na mesma medida que rumos políticos foram influenciados pela bebida, muitas bebidas influenciaram políticos famosos ao redor do mundo. O primeiro-ministro inglês Winston Churchill não disfarçava o gosto pelo uísque e um bom charuto, que degustava logo no café da manhã. Longe de ser um gourmet, ele exagerava. Depois do fim de seu mandato, diziam que ele circulava bêbado, molhado e seminu pelo prédio em que morava.

  • Outro que também se consagrou pelos porres memoráveis de vodca foi o primeiro presidente da Rússia, Boris Yeltsin. No Brasil, Tancredo Neves ganhou fama com o apreço pela cachaça. Sua família era produtora da bebida em Minas Gerais. Recentemente, o ex-presidente dos EUA, George W. Bush, confessou ser um ex-alcoólatra e o presidente brasileiro Lula também não nega seus laços afetivos com um bom aperitivo. Antes mesmo da posse no primeiro mandato, foi agraciado com um Romanée-conti, safra 1997, de R$ 6 mil, oferecido pelo marqueteiro Duda Mendonça após um debate vitorioso.


  • As preferidas do cinema


  • Carrie Bradshaw, de Sex and the city (Classificação indicativa: 16 anos): a bebida preferida da personagem Carrie, interpretada pela atriz Sarah Jessica Parker, era o cosmopolitan. Muito popular entre as novaiorquinas, o coquetel é uma mistura de suco de cranberry, vodca, licor de laranja e suco de limão.

  • Charles Foster Kane, de Cidadão Kane (Classificação indicativa:14 anos): o magnata da imprensa americana, interpretado pelo diretor Orson Welles, não só tomava uísques caríssimos, como os bancava para os amigos.

  • James Bond, de 007 (Classificação indicativa:14 anos): o coquetel dry martini, feito com gim e vermute seco, virou um item básico de todos os filmes do agente bonitão James Bond.

  • Hannibal Lecter, de O Silêncio dos Inocentes (Classificação indicativa: 16 anos): o sinistro doutor e serial killer harmonizava suas refeições de carne humana com chianti, um vinho tinto seco italiano produzido com a uva Sangiovese.

  • Don Corleone, de O poderoso chefão (Classificação indicativa: 14 anos): como bons italianos mafiosos, todos os membros da família Corleone, em especial o patriarca Don Corleone, interpretado por Marlon Brando, bebiam vinho tinto durante reuniões de negócios.


  • Na religião


    É antiga a noção dos poderes inebriantes das bebidas alcoólicas. Consideradas mágicas ou mesmo sobrenaturais, diversas sociedades elaboravam suas próprias lendas sobre o então misterioso processo de fermentação e sua capacidade de alterar o estado de consciência.

    O resultado foi uma constante conotação das bebidas alcoólicas na vida religiosa. Para os egípcios a cerveja foi acidentalmente descoberta pelo Deus da agricultura, Osíris. Os incas ofereciam a chincha (um tipo de cerveja feita de milho) ao sol nascente, e o primeiro gole era sempre cuspido como uma oferenda aos deuses. Os astecas ofereciam sua pulque (bebida fermentada produzida à base do maguey, um tipo de cacto) à deusa da fertilidade. Na China, a cerveja era obrigatória em funerais e em outras cerimônias de passagem. Milhares de anos se passaram e a ligação permanece, vide os católicos que tomam o vinho como a representação do sangue de Jesus Cristo durante a comunhão da história consagrada.

    (Fontes: O enófilo Fernando Rodrigues, o enólogo e presidente da Associação Brasileira de Enologia Christian Bernardi , e o livro História do Mundo em 6 copos, de Tom Standage)

    Chove, chuva

    Depois de um sábado ensolarado, voltou a chover forte em Santarém.
    O aguaceiro recomeçou as 6h30 deste domingo.

    Até, tu, jambu!

    O que se poderia esperar da agricultura de um município da Amazônia que tem um secretário de agricultura que não sabe a diferença entre um pepino e um pimentão?
    O resultado desse despautério está no Mercadão 2.000.
    Lá, vendedoras de tacacá da vila de Alter do Chão - a 28 km de Santarém - chegam para comprar jambu, um arbusto que floresce em qualquer quintal que possa ser irrigado.
    Quer dizer, nem o ingrediente do tacacá se planta na vila que tem as mais bonitas praias do Brasil.
    Mas com essa praga que corrói a agricultura santarena não há previsão de bonança.
    Enquanto Osmando Figueiredo for o titular da Semab as sete pragas do Egito vão se abater sobre Santarém.

    PSDB ainda precisa avaliar os efeitos do “fator Almir”

    Do Espaço Aberto

    Observador atento, hoje um pouco mais afastado dos tucanos, mas ainda conhecedor de seus humores e práticas, aposta que a intensificação do empenho do ex-governador Almir Gabriel em favor da candidatura de Mário Couto é fator que dificilmente permitirá a pacificação do partido, para que saia unido rumo ao pleito do próximo ano.
    A avaliação do ex-íntimo dos tucanos é de que hoje, domingo, 3 de maio de 2009, o ex-governador Simão Jatene dispõe de um cacife maior para ser ungido o candidato do PSDB ao governo do Estado. “Mas, em política, hoje é hoje; e amanhã é outro dia, completamente diferente do dia de hoje. E o senador Mário Couto já deu demonstrações de que está com a corda toda para disputar a indicação com Jatene, se isso for necessário”, alerta o observador.
    Ele nota, porém, que os grupos que atualmente despontam no partido – o jatenista, o almirista e sua ramificação, formada pelos que apoiam escancaradamente a candidatura de Mário Couto – estão certos de que é necessário, indispensável, fundamental engatar neste momento o discurso da união.
    Não é à toa que tanto Jatene como Mário Couto, nas últimas duas semanas, têm procurado bater nessa tecla: a de que as forças políticas que interagem no PSDB devem garantir a unidade do partido.
    “Mas o dr. Almir não está muito preocupado com esse negócio de união pelo menos no momento. Importa-lhe mais, agora, dar uma demonstração de que, primeiro, ainda é uma liderança com gás e fôlego suficiente para interferir nos rumos do partido; segundo, que em absoluto não se aposentou da política partidária, ao contrário do que muitos previam fosse acontecer com sua opção pessoal de partir para o exílio de Bertioga; terceiro, que definitivamente não conseguiu superar as mágoas que o separam do ex-governador Simão Jatene quase ao ponto do rompimento; e quarto, que fará tudo o que lhe for possível para não deixar que o DEM debande para apoiar, por mais remotamente que seja, as pretensões políticas do PMDB de Jader Barbalho”, avalia o observador, ex-íntimo dos tucanos.
    Resta saber, acrescenta ele, se a presença de Almir com frequencia cada vez maior em Belém e no interior do Pará será um fator que vai resultar na agregação dos tucanos ou concorrerá para desagregá-los.
    Isso, apenas o tempo dirá.
    Mas um tempo breve, seja bem dito.
    Muito breve.

    São Raimundo x Paysandu: Os gigantes se encontram

    No AMAZÔNIA:

    A final do Parazão, enfim, volta a ser disputada pelos melhores times da competição. E, pelo segundo ano consecutivo, uma equipe interiorana ameaça entrar para a história do campeonato. Paysandu e São Raimundo se enfrentam hoje, às 16 horas, no Mangueirão, em condições idênticas e sem favoritismo. Até porque, se o Papão tem a maior torcida, o Pantera fez a melhor campanha.
    Há dois anos sem decidir o Estadual, os bicolores lutam para reconquistar a confiança dos torcedores. Vencer é questão de honra para o Paysandu, que tem a chance de desempatar com o Remo em número de títulos e manter a hegemonia dos 'gigantes' no Parazão. Para os alvinegros, não é diferente. O time santareno nunca disputou uma final do Paraense. Em 2009, fez por merecer. Agora, passa pelo teste.
    O São Raimundo agiu como uma grande equipe desde o início do campeonato. Ameaçou o Paysandu na final do primeiro turno, atropelou o Leão na final do segundo. Hoje, mesmo após o revés na Justiça Desportiva, entra em campo com a missão de estragar a festa do adversário. Ao Papão, cabe recuperar o embalo da primeira etapa da competição e fazer jus a tradição dos 'times de massa'.
    Para Zé Augusto, o jejum de títulos aumenta a pressão e as cobranças sobre o time bicolor. 'Se tivéssemos conquistado o título nos últimos anos, não teríamos a mesma responsabilidade. Precisamos entrar com mais vontade, porque nossa torcida é maior', diz o Terçado, que provavelmente será utilizado como arma pelo técnico Edson Gaúcho.
    No São Raimundo, mudar a história do futebol paraense é a principal meta do time. 'Queremos ficar com o título do Campeonato Paraense, um feito inédito para Santarém', diz o meia Michell, carta na manga do comandante Válter Lima.
    Uma única dificuldade atormenta as duas equipes: o excesso de cartões amarelos. Os times finalistas têm, cada um, seis jogadores pendurados. No Papão, os riscos de desfalque são Rafael Córdova, Roni, Luciano, Dadá, Mael e Zé Carlos. No Pantera, as ameaças são Filho, Preto Marabá, Eric, Tinha, Michel e Garrinchinha. A iminência da suspensão - e até da expulsão - dão o tom inquietante da decisão.
    Os desfalques para o primeiro jogo preocupam menos o São Raimundo, que não terá o volante Cléberton. Já o Paysandu entra em campo sem os meias Rossini, suspenso, e Vélber, de sobreaviso. Ou seja, para os santarenos, enfrentar um dos 'gigantes' é o principal desafio. Para os bicolores, a maior dificuldade será mostrar essa grandiosidade.