quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Avião cai no rio Tapajós e passageiro desaparece

Um avião monomotor da W&J Taxi Aéreo fez um pouso de emergência no rio Tapajós no trecho comprendido entre as praias da Maria José e Arariá, no final da tarde de hoje.
Antes da aeronave afundar o piloto retirou de bordo os dois passageiros - o nutricionista Rubem Serruya e a arquiteta Leila - e pediu que todos nadassem até a praia.
Apenas o piloto e a passageira chegaram salvos até a margem.
Rubens não sabia nadar e até o momento seu corpo não foi localizado pelas equipes de busca e salvamento da Marinha e Bombeiros.
O avião da W&J fazia o transporte de malotes para a compensação bancária.

Pagot diz que obras na Br-163 começam em 2009

Em rápida reunião ainda há pouco na Associação Comercial e Empresarial de Santarém, Luiz Pagot, diretor do DNIT, garantiu que a rodovia Br-163 vai ser asfaltada e que o Dnit já tem recursos necessários para as obras.
Segundo Pagot, os projetos estâo prontos e ano que vem todos os 18 subtrechos estarão em obras. Em tres anos o diretor do Dnit espera que esteja concluído o asfaltamento da Br-163.

Marcha lenta para o fim do nepotismo

Do Espaço aberto:

O juiz Heider Tavares Ferreira, a pedido do Ministério Público, mandou o prefeito Di Gomes, de Salinópolis, exonerar imediatamente toda a parentela aboletada na administração municipal que ocupa cargos de direção, chefia e assessoramento.
E nos outros 142 municípios do Estado, quando será tomada a mesma providência?
Ou não vai ser tomada?

Quadro internacional pode favorecer recuperação do setor florestal brasileiro

Mudanças na política de exportação da Rússia e a tendência de recuperação do mercado imobiliário norte-americano podem ser oportunidades para a indústria de madeira no Brasil volte a ser um dos principais players no cenário internacional de produtos de madeira, de acordo com especialistas que participarão do IV Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Florestas Plantadas, que será realizado em novembro em Curitiba.
Leia mais aqui no Pará Negócios.

Çairé 2008

A procissão dos mastros, primeiro ritual da festa do çairé,em Alter-do-Chão, começa logo mais às 8 horas.
O cortejo deixa a praia do Cajueiro em direção à praça do Çairé, onde os troncos de madeira, enfeitados com fitas e rodeados de frutas e raízes, serão levantados por grupos de homens e mulheres, permanecendo eretos até o final da festa, na segunda-feira.

Pagot, do DNIT, é esperado na ACES

O diretor-geral do DNIT é esperado em Santarém para debater na Associação Comercial e Empresarial de Santarém, hoje à tarde, o cronograma de pavimentação da rodovia Br-163.
Mas o site recebeu a informação extraoficial de que Pagot não virá a Santarém para este emcontro com os empresários.
Será que ele vem ou não vem?

Democracia avançada só com bom jornalismo

Ciclo de conferências homenageia o bicentenário da Gazeta do Rio de Janeiro e discute o papel do jornalismo nos tempos do regime militar

Em 2008 são comemorados os 200 anos da imprensa no Brasil e os 40 de um marco que representou o cume da censura aos jornais brasileiros. O ano de 1968 ficou estigmatizado pelo mais severo decreto do governo militar, o Ato Intitucional nº 5. Foi em uma sexta-feira, 13 de dezembro, que o então ministro Jarbas Passarinho marcou a reunião de decretação do famigerado AI-5 com a hoje tristemente célebre frase: “Às favas todos os escrúpulos de consciência”. As decisões anunciadas naquele dia perdurariam por mais de uma década.
Quem trabalhou na cobertura jornalística naquela época foi o jornalista Raimundo Rodrigues Pereira, um dos participantes do Ciclo de Conferências A Imprensa discute a imprensa, evento que ocorreu ontem à noite no auditório da Imprensa Nacional e faz parte da agenda comemorativa do bicentenário do órgão e do Correio Braziliense.
Raimundo dirigiu jornais progressistas entre 1964 e 1984, além de ter feito parte da equipe que fundou a revista Veja, junto com Elio Gaspari. No debate de ontem, ele destacou o comportamento de Veja na ditadura com as reportagens especiais sobre a tortura durante os anos mais duros do período. “Não imagino uma democracia avançada sem uma imprensa mais avançada. Por isso, é importante que o cidadão se eduque, conheça mais a realidade, que a compreenda e seja um militante na sua área”, destacou.
Platéia
Ouvir de quem acompanhou de perto os tensos momentos vividos nas redações durante o regime militar foi o que levou a estudante Flaviana Damasceno, 20 anos, à palestra pela segunda vez. Ontem, a presença do repórter especial, colunista e blogueiro do Correio Braziliense Gustavo Krieger, que foi seu professor de jornalismo político, foi um motivou a mais. “Quando li que o Krieger participaria desta edição resolvi vir. Mas o tema e os demais participantes também me influenciaram. Li o livro do Zuenir Ventura 1968 – O ano que não terminou e comecei a admirar a década de 1960. Com isso, acho interessante ouvir quem viveu a época e espero me inspirar muito e tirar o máximo proveito desse encontro”, contou.
O jornalista Gustavo Krieger, que foi o último a conversar com os participantes, contou um pouco de sua experiência profissional e falou sobre as redações hoje. Ele, que começou a carreira no fim da ditadura militar, em 1985, compartilhou com o público sua experiência na cobertura de outro momento polêmico, o governo Collor. “Quando você passa por um momento de repressão, surgem os grandes jornalistas que ocupam bastante espaço nas redações e se revelam, como contou aqui um dos maiores nomes do jornalismo de esquerda”, afirmou ao se referir a Raimundo Pereira.
Também estiveram presentes no debate os jornalistas, Carlos Chaparro e Ciro Marcondes Filho, professor da ECA-USP. O mediador foi o diretor-geral da Imprensa Nacional, Fernando Tolentino Vieira.
(Fonte: Correio Brasiliense)