sábado, 3 de outubro de 2009

Três 'panteras' amanhã no Barbalhão

Quando o treinador interino do Alecrim FC, Leandro Sena fornecer a formação da equipe alecrinense, os paraenses de Santarém vão tomar um susto: é que o São Raimundo EC tem a pantera como mascote do clube. O time “Pantera” tirou até a vaga na “D”, que tinha tudo pra ser da capital Belém. O time alecrinense tem o zagueiro Pantera e o atacante matador, Maurício Pantera. O
utra nota curiosa no São Raimundo é que seu treinador, Lúcio Santarém é um dos campeões do RN de 1985 jogando justamente pelo Verdão, num grupo onde estavam ainda César Etcheverry, Saraiva, Sabiá (falecido recentemente), Edmo, Ronaldo, Soares, Didi Duarte, Curió, Freitas, Odilon, De Leon, Baíca, Beto e o goleiro Aurélio. O técnico era o professor Ferdinando Teixeira.
(Tribuna do Norte/Natal)

Santarém discute UFOPA na segunda-feira

Na segunda-feira (05), o auditório da UFPA (Universidade Federal do Pará) recebe um painel sobre a instalação Universidade Fedeal do Oeste do Pará(UFOPA), a partir das nove horas. O evento terá abertura pelo Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor do requerimento do painel em Santarém e relator do projeto 179/09 no Senado Federal. Durante a programação, o futuro reitor da UFOPA, Dr. Seixas Lourenço, irá fazer uma apresentação da proposta de criação da nova universidade.
Alguns dados surpreendem. A Ufopa ira oferecer oportunidade para ingresso de milhares de jovens no ensino superior, beneficiando diretamente ao menos 18 municípios abrangidos pela nova Universidade, na região Oeste do Estado. O investimento para criação e implantação é R$124 milhões de reais.
Inicialmente, assim que criada, a UFOPA terá vaga para mais de dois mil estudantes em cerca de 50 cursos. Porém, em dois anos, até o final de 2012, a UFOPA já deverá atender mais de dez mil alunos em cursos de graduação, pós-graduação e mestrado.

O quadro de funcionários terá cerca de 800 servidores. Serão incorporados os atuais do campus da UFPA e UFRA de Santarém, além de realizar brevemente um concurso para preenchimento das vagas. "Para definirmos o concurso e definitiva instalação, precisamos aprovar o projeto, o que vem ocorrendo de forma acelerada no Congresso", aponta o futuro reitor da Ufopa, Dr. Seixas Lourenço.

Tapajós se antecipou à decisão do STF sobre posse de novos vereadores

O presidente da Câmara de Vereadores José Maria Tapajós já havia batido o martelo, dia 29 de setembro, quando se negou a dar posse aos sete suplentes beneficiados com o aumento do número de parlamentares do legislativo mirim.
Tapajós entende que somente o TSE pode determinar a assunção dos suplentes de acordo com o novo quociente eleitoral resultante da alteração do número de cadeiras na Câmara de Santarém.
Nem precisou.
A ministra Carmem Lúcia, do STF, concedeu liminar à PGR proibindo a posse de suplentes pelo critério de aumento de vagas estabelecido pelo Congresso Nacional.

Manoel Pioneiro confirma permanência no PSDB

No AMAZÔNIA:


O PSDB parece que conseguirá a unidade possível e necessária para a disputa sucessória ao governo do Estado em 2010. Depois de um dia inteiro de negociações, conversas e apelos, o partido obteve a resposta da permanência de Manoel Pioneiro. 'O que pesou na minha decisão foi a unidade partidária. A unidade com os outros deputados estaduais e federais. Estamos muito próximos e voltados para o projeto da reconstrução do Estado, a partir da candidatura do ex-governador Simão Jatene', declarou Pioneiro, à noite de ontem.
O PSDB, no entanto, ainda não bateu o martelo sobre o papel do parlamentar na composição tucana para o próximo ano. Pioneiro figurará como um coringa, que pode ser utilizado em todas as candidaturas prováveis - Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Ele mesmo prefere não especular. 'Por enquanto vou trabalhar para voltar como deputado estadual e, quem sabe, ser de novo o mais votado', revelou

Mina paraense

Lúcio Flávio Pinto

A Celpa foi uma autêntica mina para o grupo Rede, que assumiu o controle da empresa estatal paraense em 1998, pagando 400 milhões de reais ao governo Almir Gabriel. Até novembro de 2005 a Celpa transferiu parte do seu lucro para as demais empresas do grupo, conforme admitiu a presidente da Celpa, Carmem Campos Pereira, em entrevista ao Diário do Pará. Ela garantiu que, a partir dessa data, a Celpa não fez mais “qualquer transferência de recursos via mútuo” e que boa parte desses recursos “já foram pagos pelas empresas integrantes de seu grupo econômico”. Só não forneceu qualquer número a respeito, impossibilitando uma análise mais profunda sobre o balanço da Celpa no Estado.

Mas não uma constatação: que, além de exportar energia bruta para fora do seu território (é o terceiro Estado brasileiro mais sangrado em energia), o Pará vê a renda da exploração interna ir adubar a atividade de empresas situadas em outros Estados. Proporciona tal rentabilidade pagando o maior imposto sobre o consumo de energia do país, numa alíquota de 25%, estabelecida pelo mesmo governo que alienou a estatal. A intenção era recuperar um pouco as finanças do poder público, abaladas pela política federal, também comandada pelos tucanos. Eles inventaram ardis como a lei Kandir, que continua a provocar hemorragia tributária no Pará. Quanto aos cidadãos, esmagados pela mesma alíquota opressiva sobre serviços essenciais, eles que se virem, se puderem. Ou explodam.