quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Ele é o cara
Burrice dos inocentes
Quem julga mandado de segurança, para denegar ou não a ordem, é um magistrado, monocraticamente.
Viu, profeta do caos!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
PMDB x PT
O Partido da governadora Ana Júlia (PT), recebeu no final desta manhã mais um duro golpe do partido aliado, incontestavelmente comandado pelo Deputado Federal Jáder Barbalho (PMDB).
O deja vú ocorreu na votação da presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado, quando apenas dois deputados do PT, Carlos Martins e a própria candidatta ao pleito, a deputada petista Regina Barata.
Os votos do PMDB que dormiram prometidos por Jáder, acordaram a favor do oposicionista Bosco Gabriel (PSDB) que tem como vice o Demo Haroldo Martins.
A Governadora chamou os deputados petistas e já se prevê que agora acordaram outros olhares atentos ao partido que dividi o governo e detém sozinho praticamente metade dos recursos estaduais sob seu controle através de secretarias estaduais estratégicas.
Resta saber agora qual a reação diante do fato, já que está sendo corriqueiro o comportamento mui amigo do PMDB que não excitou em fazer o mesmo nas mesas do TCM, da Camara Municipal de Belém (recentemente) e agora na ALEPA.
Detalhe do grand finale: A - elegante - Deputada Simone Morgado (PMDB), aliadíssima de Jáder foi eleita Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, contando com os votos da bancada petista , cumprindo-se portanto, a contrapartida do acordo que previa a Comissão de Constituição e Justiça à petista Regina Barata.
Mesmo já tendo reeleito o presidente Domingos Juvenil, o PMDB não se contenta com seu tamanho e reproduz no Estado aquilo que vem fazendo no congresso nacional, onde já comanda a camara e o senado federal.
Seria o começo do fim do namoro entre o PT e o PMDB paraoara?
Pode ser que não, mas que algo estremeceu, isso sim aconteceu e que a partir de agora os tucanos e demos da blogsfera e nos editoriais dos meios paraenses no anonimato ou não, torcerão pela unidade com o arquirival, à quem dizem dispensar apresentações, tudo em nome do poder a qualquer custo.
Às favas os escrúpulos, diriam outros em outro tempo.
Trânsito de Oriximiná
UMES de Santarém reconhecida entidade de utilidade pública
Com esta concessão, a UMES passa a usufruir dos efeitos decorrentes da Lei 4.321 de 03/09/1970 que considera Entidades como de Utilidade Pública.
Ex-editor da "Time" pede o fim do jornalismo gratuito na web
De acordo com Isaacson, apesar de o setor estar vivendo um período difícil, nunca os jornais tiveram tantos leitores. O conteúdo é mais popular do que nunca, especialmente entre os jovens. O problema é que as pessoas não estão pagando por isso e as organizações estão distribuindo notícias de graça por aí.
Segundo ele, um estudo da Pew Research Center constatou que o número de pessoas que leu notícias na web no ano passado é maior do que o número de pessoas que pagou pelo serviço, comprando jornais e revistas. Porém, segundo Walter, não há como culpá-los. Conforme o modelo atual, qualquer pessoa se sentiria um idiota pagando pelo serviço quando se tem uma gama de informações na web de graça.
Modelo de negócios sem sentido
Isaacson argumenta que o modelo de negócios dos jornais e revistas online hoje não faz sentido. A sobrevivência por meio dos anunciantes é uma prática que foi criada durante o boom da internet, quando os anúncios online caminhavam bem e esse era o futuro. Porém, quando a publicidade online caiu, no quarto trimestre de 2008, esse tipo de "jornalismo de graça" perdeu o sentido.
Atualmente, segundo ele, os jornais têm três formas de obter receitas: vendas em banca, cadastros de acessos online e publicidade. Walter acusa os jornais de "estarem focados apenas na última forma, e com isso, estarem submissos à publicidade, o que fere a idéia de bom jornalismo".
Futuro
Walter Isaacson afirma que será preciso encontrar, além de um novo formato de cobrança do conteúdo online, uma forma segura e eficiente para que o consumidor faça seus pagamentos por meio da própria internet. Ele afirma que os que já existem (PayPal, Flooz, Beenz, CyberCash, entre outros) ou são muito caros, ou complexos, ou ainda, inseguros. Ele faz um desafio: "Em uma época em que os jovens estão acostumados a gastar 10 centavos em uma mensagem de celular, porque eles não gastariam 20 em um podcast, revista ou jornal?"
Ele usa os exemplos de Steve Jobs, com o iTunes, e de Jeff Bezos, com o leitor de livros eletrônicos Kindle para provar sua tese de que, se o conteúdo for bom e a forma de aquisição simples, as pessoas serão capazes de comprar. Ele afirma que "os grandes portais e os provedores são os únicos a ganhar com o jornalismo de graça, afinal cobram uma taxa de assinatura para que o usuário se conecte à grande rede."
Para finalizar, Isaacson afirma que ama o jornalismo e por isso não quer ser visto como vilão, mas pensa que é necessário que o consumidor valorize o conteúdo que está consumindo. Segundo ele, "o jornalismo não pode ser baseado apenas em receitas publicitárias, mas na necessidade de valorização dos consumidores - permitirá que os meios de comunicação social definam sua verdadeira bússola para o jornalismo, que deve ser sempre sobre isso."
Fonte: Redação Adnews, com informações da Revista Time
O que pensam os candidatos a prefeito de Santarém
CANDIDUTURA INDEPENDE DE DECISÃO DO STF ANTES DA ELEIÇÃO
Em visita a redação de O Estado do Tapajós, na última quinta-feira, o deputado estadual Alexandre Von(PSDB), candidato da coligação 'Santarém quer solução', que reúne além do PSDB o PMN, PV, PSDC, Democratas, PPS e PTC, garantiu que assumirá a prefeitura de Santarém mesmo correndo o risco de que, após ter que renunciar ao mandato de deputado, o Supremo Tribunal Federal(STF) dê ganho de causa a ex-prefeita Maria do Carmo, que teve seu registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral. "Eu é o Nélio( vereador Nélio Aguiar, candidato a vice-prefeito) tomamos uma decisão conjunta. Vamos disputar a eleição para vencer e já decidimos abrir mão de nossos mandatos para assumir a prefeitura, mesmo que a decisão do Supremo ainda não tenha sido conhecida", afirmou Von.
O deputado tucano se diz confiante na vitória na eleição de 8 de março. " Temos uma grande chapa, formada por partidos e lideranças que resolveram abrir mão de suas aspirações pessoais e convergiram para uma candidatura que se mostra uma alternativa de poder em Santarém", afirmou. Von fez questão de esclarecer que o clima de insegurança jurídica que reina em Santarém está sendo criado pelos representantes do PT no município. "Eles pensam que vão intimidar nossa candidatura com a conversa mole de que se vencermos e assumirmos perderíamos nossos mandatos parlamentares. Mas não importa, se isso acontecer, mesmo que eu ache improvável isso, diante da solidez da decisão do TSE, a renúncia aos nossos mandatos é um risco calculado. Ninguém vai se sentir prejudicado. Mas eu acho é que essa turma do PT que anda espalhando que não vai ter eleição; que se houver, ninguém assume; que se assumir, vai perder o mandato de prefeito, além de ficar sem os mandatos eletivos anteriores, tudo isso é conversa fiada para encobrir as dificuldades políticas em que os partidos que governaram Santarém até o ano passado tem para consolidar uma candidatura ao nível da minha e do Nélio Aguiar", ressaltou.
Alexandre Von visitou o jornal O Estado do Tapajós em companhia do vereador Nélio Aguiar(PMN), candidato a vice-prefeito e do advogado Helenilson Pontes, filiado ao PMDB. Ele informou que a coligação Santarém quer solução terá como slogan de campanha a frade "Alexandre prefeito, Nélio Aguiar, vice. Bom para Santarém".
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José Antônio Rocha:
DISCUSSÃO DE AUMENTO DE PASSAGEM DE ÔNIBUS É INOPORTUNA
Em visita à redação de O Estado do Tapajós, o candidato a prefeito pela Coligação "A mudança vai continuar", José Antônio Rocha(PMDB) comentou o recente pleito dos empresários do transporte coletivo para uma aumento de 40 centavos na tarifa de ônibus urbano em Santarém. Rocha, que já ocupou a secretaria de transportes do município, afirmou que qualquer aumento de passagem de ônibus deve ser analisado com base em dados técnicos, mas que a decisão sempre é política de conceder ou não o reajuste. " Não é o momento para discussão de reajuste. Quando esse momento chegar e se eu for o prefeito, vou agir dentro da lei, sem beneficiar apenas os empresários em desfavor da população.
Acompanhado de seu assessor Ezequiel Aquino, Rocha veio ao jornal primeiramente para agradecer o apoio e a divulgação de seus trabalhos a frente das secretarias de transporte e saúde, esta última, que ocupou por apenas uma semana, já que precisou se desincompatibilizar do cargo para concorrer às eleições pela coligação que reúne, além do PMDB, os partidos PT, PDT, PR, PRTB, PSB e PP.
Rocha informou que a campanha de rua ainda não começou e que esse período logo após a convenção está sendo ocupado pelo planejamento estratégico da campanha. "Ainda estamos escolhendo a agência de propaganda que vai fazer a campanha e só depois poderemos soltar as peças publicitárias", contou o candidato.
Rocha definiu sua candidatura como sendo "o projeto de um grupo, um grupo que governou Santarém nos últimos quatro anos e que a população foi às urnas e decidiu que esse projeto deveria continuar governando por mais quatro, infelizmente até agora a justiça não se pronunciou se a prefeita Maria do Carmo poderá assumir ou não a prefeitura.
O candidato enumerou as suas principais realizações:a construção de 106 abrigos para passageiros, a criação da perícia de trânsito e o congelamento do preço da meia-passagem. Ele disse, no entanto, que tem conhecimento que a população de Santarém reclama a melhoria de serviços de infra-estrutura, saúde e educação.
"Falta uma política firme para o setor florestal"
ENTREVISTA: MANOEL DIAS – PRESIDENTE DA AIMEX
O presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Pará e Amapá (Aimex), Manoel Dias, abre o jogo: diz que o setor madeireiro já sente os reflexos da crise mundial, com a redução dos investimentos e critica a falta de uma política firme no setor florestal paraense. "Temos uma demora enorme na regulamentação fundiária e principalmente nas licenças ambientais, seja do ponto de vista do manejo no campo ou das licenças operacionais das empresas", afirma Dias.
A crise mundial já está repercutindo na indústria madeireira amazônica, na paraense em particular?
MANOEL DIAS: Temos dois aspectos: a crise econômica mundial e a regulamentação por parte dos órgãos ambientais. Infelizmente, segundo os economistas a crise ainda vai chegar visto que os reflexos virão com o tempo, o setor já sente algumas conseqüências por causa das reduções dos investimentos ocasionados principalmente nos setores de construção civil e infra-estrutura. Mas o maior problema se deve infelizmente ainda a falta de uma política firme no setor florestal, temos uma demora enorme na regulamentação fundiária e principalmente nas licenças ambientais, seja do ponto de vista do manejo no campo ou das licenças operacionais das empresas, se não houvesse esse problema primário, certamente estaríamos mais preparados para a crise.
As madeireiras paraenses já conseguiram recuperar os milhares de empregos perdidos em 2008, principalmente em municípios como Tailândia, Paragominas e Altamira, onde houve operações de combate aos desmatamentos comandadas pelo Ibama e Sema?
MANOEL DIAS: Infelizmente a demissão dos trabalhadores ocasionou um grande colapso nestes municípios. O setor precisa de solução, de regras claras e ágeis para continuar tendo suas atividades reconhecidas e retirar a impressão de que neste setor temos apenas a ilegalidade.
Crescem as florestas certificadas na Amazônia. Com isso, o plano da governadora Ana Júlia Carepa (PT) de plantar um bllhão de árvores pode se viabilizar?
MANOEL DIAS: Temos notado o esforço do governo para a viabilização do projeto 1 bilhão de árvores, mas infelizmente a questão se volta para a regulamentação fundiária. Existem empresas hoje que plantaram muito, estão com a floresta no ponto de corte e não podem colher por exigências burocráticas que os próprios órgãos não viabilizam sua operação. Para o Manejo Florestal Certificado na Amazônia, ainda se faz necessário o desenvolvimento de estratégias para disseminar o Manejo Florestal com Impacto Reduzido e incentivar empresas a se certificarem, lembrando que a Certificação Florestal vai além das exigências legais ambientais existentes.
FPF muda Paysandu e São Raimundo para a Curuzu
O Pantera, que é o vice-líder do campeonato com 10 ponto, um a menos que o líder Paysandu já assusta os times chamados 'grandes' da capital e por isso os dirigentes dessas equipes já se utilizam de manobras extra-campo para prejudicar os times do interior.
Adenauer Góes: Limitações para o turismo
A Lei Geral do Turismo que foi sancionada pelo Presidente Lula em setembro de 2008, após tramitar durante quase 08 anos entre idas e vindas no Congresso Nacional, significa indiscutivelmente um avanço na atividade, porém bem mais do que um sentimento, ficou no empresariado a certeza de que assuntos importantes foram excluídos de seu conteúdo ou mutilados em seus textos originais através dos vetos presidenciais ou nos acordos que antecederam a votação em plenário, sem os quais o lobby feito por outros segmentos e interessados não teria permitido sua evolução, tais como a regulamentação das atividades das agências de viagens com sua respectiva responsabilidade civil perante os consumidores (exemplo: caso um vôo atrase a agencia tem ou não responsabilidade), ou ainda a retirada de pauta da emenda que classificava a atividade turística de exportadora e concedia incentivos e benefícios fiscais, entre várias outras questões que acabaram por ficar para outro momento, sem falar é claro na falta de regulamentação da lei que ainda não ocorreu.
A questão dos vistos em relação à reciprocidade para os turistas americanos continua firmemente encalhada, até uma subcomissão foi criada pela Comissão de Turismo da Câmara em 2008 para tratar deste assunto, mas o Itamaraty tem sido muito pouco sensível aos anseios empresariais que a unanimidade pleiteiam a flexibilização dos vistos para os americanos como fórmula de atraí-los em maior número para incrementar o fluxo turístico nacional.
O tema Resorts x Cruzeiros chegou a ser contemplado com acalorada e concorrida audiência pública na Câmara dos Deputados através da Comissão de Turismo em função das pendências existentes e que representam entraves entre estes dois importantes segmentos da atividade turística. A sensação mesmo logo após os debates é a de que nada evoluiu, ficando patente a necessidade de regulamentação do setor de cruzeiros e seu melhor entendimento por parte de nossas autoridades.
A infra-estruturar aeroportuária é outro tema pendente no turismo brasileiro, e que vem sendo como se diz no popular empurrado com a barriga, tudo indica que a troca de comando na Infraero significa que o governo vai seguir firme em seu propósito de privatizar os aeroportos de Galeão e Viracopos. Mas e quanto aos outros?Praticamente todos os aeroportos reclamam por investimentos, em outros países mais desenvolvidos o assunto é tratado sob a ótica econômica.
A maior expectativa para 2009 é a Copa do Mundo de Futebol de 2014, mobilizando 16 cidades em busca de indicação para as 12 sedes que receberão os jogos. Tudo indica que a Amazônia só terá uma vaga, estando a pendência em termos normais entre Belém e Manaus, caso a avaliação da FIFA seja pura e simplesmente em relação à estrutura para o futebol, maior proximidade e acesso de mercado e turismo urbano cultural Belém será a escolhida, mas se a avaliação se basear em turismo de selva Manaus levará vantagem.
adenauergoes@gmail.com
Pontuando - José Olivar
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Descaso com idosos do asilo São Vicente de Paulo
Preocupados com a situação do idoso, alguns jovens que passavam pelo local e a equipe de reportagem do Estado do Tapajós foram até a direção do Asilo, que é dirigido pelo Padre Ronaldo, mas ninguém foi encontrado para buscar o idoso e no lugar onde deveria estar trabalhando o coordenador da instituição, que segundo informações, é também irmão do Padre Ronaldo, no lugar do funcionário estava apenas uma cadeira vazia. A única funcionária identificada naquele momento pela equipe de reportagem declarou que é comum o idoso andar sem qualquer acompanhamento profissional pelo lado externo do Asilo, correndo o risco de se acidentar ou de algum vândalo cometer atos que comprometam a segurança física e psicológica do ancião debilitado.
O estatuto do idoso, que foi elaborado pelo Governo Federal para garantir direitos básicos às pessoas com mais de sessenta e cinco anos no Brasil, em muito pouco contribui para a melhoria da qualidade de vida deste público, e, a cada ano, o INSS recebe mais pessoas que são cadastradas no sistema de previdência social que completam a idade suficiente para se aposentar o que torna o sistema previdenciário brasileiro complexo, ineficaz e muito custo para os cofres públicos, isto se reflete no atendimento público que os mais velhos recebem em todos os cantos do país, que vão desde maus tratos cometidos pelos próprios familiares chegando até a casos de violência extrema onde muitos acabam morrendo pela crueldade daqueles que um dia foram cuidados por eles.
Passar em concurso depende de tempo e dinheiro
Repórter
O sonho de se tornar um servidor público no Brasil é um desafio difícil de ser conquistado e além de tudo, muito custoso.
Muitos jovens recém formados e profissionais que não encontram colocação segura nos seus ramos profissionais optam por fazer um concurso público e ingressar nos quadros do funcionalismo municipal, estadual ou federal.
Hoje no Brasil não existe uma regra específica para quem deseja entrar para o funcionalismo. Segundo professores de cursos preparatórios, é preciso, porém, uma dedicação mínima de um a dois anos de estudos e provas para alcançar o objetivo, que é a aprovação no exame, ou seja, quanto mais estudo e dedicação, mais perto do objetivo o candidato fica.
Em Santarém os cursos preparatórios para os candidatos que desejam fazer provas em concursos públicos, são efetivados de acordo com os concursos divulgados pelas instituições públicas, o que nem sempre dá o tempo necessário para o candidato assimilar as matérias, apesar de toda a sua dedicação, já que na maioria das vezes os candidatos dividem seu tempo com o estudo, o trabalho e a família. No Oeste do Pará é alto o índice de jovens que constituem família cedo, e esta responsabilidade acaba tirando uma boa fatia do seu tempo que seria inicialmente dedicada aos estudos.
Além da falta de tempo e da necessidade de trabalhar para financiar os estudos, os candidatos têm custos altos para chegar até as provas, que são as mensalidades de cursinhos preparatórios, que variam de R$ 150 a R$ 500, geralmente, por, dois meses de estudo dedicado ao tema do concurso.
As turmas estudam durante a noite de 19 horas até as 22:30 horas de segunda a sábado e uma média de 130 alunos procuram todas as vezes que é divulgado o edital para um novo concurso. Além deste custo durante o curso em si, existe a possibilidade, para aqueles que possuem condições e sentem necessidade de ingressarem ainda, na turma de revisão do curso, que em média, aumenta o prazo de estudo em 2 semanas e onera ainda mais os custas antes do ingresso no sistema público de trabalho.
Gastos adicionais são contabilizados
Além do gasto direto que o candidato tem com o curso preparatório e a taxa de inscrição para realização da prova, outros gastos se somam durante o período que antecede o primeiro salário após a aprovação no concurso público.
Alimentação, transporte, Internet para consultas e pesquisas e compra de bons livros, são gastos que devem ser agregados ao investimento que o candidato tem que fazer antes de chegar ao seu objetivo que o início no trabalho desejado. Outro investimento, mesmo depois de aprovado no concurso é a autosustentação no período em que aguarda a convocação, que pode chegar a até dois anos dependendo do caso.
Recentemente, a prefeitura de Santarém realizou concurso público que mobilizou um grande número de interessados, que mesmo aprovados, ainda não foram chamados e não têm qualquer segurança de que de fato serão convocados, e até lá, todos terão que sobreviver por sua conta e risco, e nesta roda vida, muitos, mesmo tendo sido aprovados no concurso realizados pela Prefeitura de Santarém, acabam fazendo outros concursos enquanto espera a definição, o que gera mais custos e aumenta o desestímulo e a incerteza do que virá no futuro dos jovens estudantes do Baixo Amazonas.
"Nos que estudamos para entrar no funcionalismo público esperando mais segurança e rentabilidade no futuro e temos também a esperança de conseguir a aprovação. Eu gastei cerca de R$ 300 para o concurso dos Bombeiros, mas não fui aprovado, agora, estou investindo R$ 500 para a PM e acredito que vou atingir meu objetivo. Já o concurso da prefeitura eu não fiz, eu não acredito muito nele, acho o da PM é mais sério e sem muita influência política, até porque, é uma instituição do Estado", declara do comerciário Edigelson Farias, de 21 anos, casado e pai de um filho.
Emir assume prefeitura
José Maria vai participar do encontro nacional dos prefeitos, que se realiza na capital federal até quinta-feira.
Tapajós viajou sem fazer, ainda, qualquer alteração na equipe de governo, que tem as secretarias de saúde e meio ambiente e a coordenadoria de desenvolvimento urbano sob comando dos secretários de saúde e infra-estrutura, respectivamente.
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Atualização às 09h38:
O prefeito José Maria Tapajós, leitor assíduo do site, liga para informar que na sexta-feira dará posse ao ex-vereador Luiz Alberto Cruz na coordenadoria de desenvolvimento urbano-CDU.
Sem impugnações
Mas os registros de Alexandre Von/Nélio, José Antônio/Milton e Márci Pinto/Gean Carlos ainda não foram deferidos pelo juiz Sílvio Maria.
Madeireiros pressionam por liberação de planos de manejos ainda de 2003
Os consultores de mais de 120 empresas perderam a paciência com a demora e pressionaram uma audiência com diretores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Segundo o grupo de mais de 20 representantes de empreendimentos de todos os segmentos da economia paraense, a lentidão do órgão estadual para liberar as licenças operacionais está obrigando os empresários a fecharem as portas e a demitir. Há pedidos, por exemplo, protocolados desde 2003 e que continuam sem respostas. Eles dizem que os prejuízos chegam a milhões de reais e reivindicam providências.
Na reunião de ontem, o diretor de Controle e Qualidade Ambiental da Sema, Paulo Palmas, garante que os casos serão avaliados individualmente e revela que a Secretaria está com dificuldades para fazer vistorias de projetos desde dezembro passado.
Graciele Mandorino, consultora presente na audiência, disse que já houve casos em que a empresa foi vistoriada duas e até três vezes, mas a desorganização resultou em perda de documentos que atrasaram ainda mais o processo. Outra reclamação, desta vez ressaltada pelo consultor Nazareno Alves, é que não há acesso ao acompanhamento da tramitação burocrática dos projetos. 'Ficamos sem saber o que está acontecendo. Não nos dão informações', diz.
Dentre as consequencias da demora, estão o lacre das empresas e as multas do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) devido a documentação incompleta dos empreendimentos. 'Eles fecham as empresas e não podemos fazer nada, porque não temos nenhuma forma de mostrar que a culpa não é nossa de não termos o documento', ressalta Rutelene Leão, também consultora.
'Sem a licença operacional não podemos registrar as empresas na Secretaria de Fazenda. Todo mundo perde. O Estado não arrecada, as empresas ficam paradas, fecham os postos de trabalho e quem depende desses empreendimentos fica sem renda e sem emprego. Só queremos trabalhar na legalidade. Não estamos pedindo nada demais', critica Nazareno. Ele espera pela liberação de licenças de operação protocoladas em 2006.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Manchetes deste sábado de O Estado do Tapajós
VON DIZ QUE NÃO TEME PERDER MANDATO SE STF JUGAR CASO MARIA APÓS ELEIÇÃO
DESATUALIZAÇÃO DO SISTEMA DO TRE ATRASA CAMPANHA ELEITORAL EM SANTARÉM
JOSÉ ANTONIO CONSIDERA INOPORTUNA DISCUSSÃO DE AUMENTO DA TARIFA DE ÕNIBUS
OBRAS INACABAS E BURACOS SÃO O RETRATO DA AVENIDA CURUÁ-UNA
FALTA COMBUSTíVEL PARA IBAMA FISCALIZAR PORTARIA DO DEFESO
SAQUES NA POPUPANÇA SUPERAM DEPÓSITOS EM JANEIRO
MANIFESTANTES DESOCUPAM BASE DA ALCOA EM JURUTI
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
A realidade dos cursos de língua estrangeira em Santarém
Repórter
Diferente de anos atrás, quando principalmente os jovens procuravam os cursos de língua inglesa para conseguirem entender o que diziam os cantores de Rock ou para os músicos tentarem compor letras de suas canções em língua estrangeira, hoje o quadro mudou.
Os pais, como grandes sabedores da necessidade de domínio da uma segunda língua, seja, o inglês, o espanhol, o italiano, o alemão ou qualquer outra linguagem, viram a necessidade de matricularem os seus filhos em cursos mais qualificados, já que o poder público e as escolas do sistema educacional brasileiro, ainda hoje, não oferecem aulas de língua estrangeira capazes de suprir a exigência do mercado moderno.
Hoje existem algumas escolas de inglês, por exemplo, que iniciam os ensinamentos da segunda língua para crianças a partir dos seus seis anos de idade, mas, os bons cursos vivem uma dura realidade: é difícil de associar a qualidade com a auto-suficiência financeira, já que para se ter bom ensino, não se pode trabalhar com turmas que tenham mais do que quinze alunos cada uma e que tenham variação de idade muito significativa.
Em comparação com os grandes centros do país, a realidade de Santarém é ainda mais complexa, já que esta distância encarece os custos de livros e materiais didáticos, que em sua maioria são importados e tem taxas de transporte e encargos sociais, que flutuem em sua variação de acordo com a cotação do euro, ou em alguns casos, pelo Dólar.
Quando a variação é feita em euro os preços ficam ainda mais salgados, já que a moeda utilizada pela comunidade européia está mais valorizada hoje e para se ter acesso a produtos importados fica menos viável, principalmente, para cidades que demandam de sobretaxa em função do alto custo do transporte, que pode ser feito através da postagem normal, o que agrega uma demora de no mínimo quinze dias para a entrega do produto, ou de forma mais rápida, através do sedex, que triplica o custo da postagem.
Hoje, o material didático tem seu preço médio para cursos de língua inglesa, que chegam a São Paulo custando cerca de R$ 220 em encarecem imediatamente em até 20% para serem repassados as cidades da região norte do Brasil, e o que é mais grave: de Belém ou Manaus para cá, sobem outros 10% chegando a um total de 30% de acréscimo para o kit, que conta com dois livros didáticos e um áudio CD, ficando com preço final na casa dos 286,00 para os alunos, pais ou responsáveis de estudantes de inglês de Santarém.
Além do aumento no custo da educação internacional, outro fator que a distância dos grandes centros provoca é a demora para o início do estudo, o que prejudica diretamente o cronograma educacional das instituições de ensino sediadas no município, uma vez que existe uma lei proibitória que impede o uso de material xerografado em redes de ensino, ou seja, não adianta o aluno tirar cópias dos livros de colegas, nem piratear o CD que contem parte do material didático, porque tal praticar poria em risco a instituição de ensino, que nestes casos responde pelo crime.
Segundo informações dadas por coordenadores de cursos de inglês de Santarém ainda hoje é pequeno o público que está matriculado para aprender língua estrangeira, apesar de todos saberem que os melhores empregos do Brasil utilizam como filtro de seleção o domínio da segunda língua.
"O monolinguismo é o analfabetismo dos tempos modernos", destaca um professor, fazendo referência à frase de Ricardo Schütz, e vai além: "nós temos uma biblioteca que disponibiliza mais de 9 mil livros, todos escritos em inglês, mas o número de pessoas que procura este acervo é quase nulo", acrescenta, indignado.
Hoje qualquer tipo de sistema moderno, seja a televisão, a internet e até, em expressões modernas utilizadas pela juventude requerem básicos conhecimentos do inglês, mas, a crise mundial, aliada aos altos impostos e pequeno poder de consumo da classe média vem dificuldade a vida dos menos favorecidos, que na contramão do desenvolvimento, ao invés de matricularem seus filhos nos cursos de inglês, acabam sendo obrigados a retirar-los de colégios particulares para matricular-los em escolas públicos, devido ao arrocho financeiro que o mundo atravessa.
Hoje um bom curso de língua inglesa em Santarém custa, para três horas de aulas semanais, aproximadamente R$ 100 por mês, onde os alunos irão contar com aulas em DVD's e salas totalmente climatizadas. Para 5h de aula/semana, o custo sobe para, em média: R$ 150/mês.
No mercado santareno e da região Oeste do Pará, vários setores da economia já exigem domínio de língua estrangeira, tais como: empresas de turismo; aeroportos, hotéis, empresas aéreas, transatlânticos e empresas de transporte fluviais e mineradoras, além de muitas outras.
Pantera joga amanhã contra Vila Rica
Se o Pantera vencer, basta um empate no Re x Pa de domingo para o time alvinegro se isolar na liderança da tabela de classificação.
Rescaldo de campanha tirou Hélio Gueiros do jornal
Hélio teria se recusado a gravar um depoimento para a campanha de José Priante.
É sabido que a mulher do ex-colunista, Therezinha, é secretária de educação de Duciomar Costa, que concorreu e venceu à eleição contra o candidato do PMDB.
Após as eleições, sem que nada lhe tivesse sido dito, alguém começou a esquecer da editar a coluna do 'papudinho'.
Estava dado o recado.
Daí em diante, o restante o distinto público já sabe.
Mas o site arrisca um palpite: Hélio Gueiros pode voltar a O Liberal, de onde saiu em 1982.
Hospital Regional sem ressonância magnética
A notícia do não funcionamento de equipamentos de última geração recentemente adquiridos pelo Governo do Estado e repassados à administração da Pro-Saúde joga uma ducha de água fria nos números de atendimentos realizados por aquele hospital.
O jornal apurou também, que a direção do hospital está criando demanda de exames necessários para que a cota acertada com a Sespa seja alcançada e seja remumerada pelo teto máximo.
TSE não julga mandado de segurança do PT
Na estaca zero
Ainda não foi ontem que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou o mandado de segurança em que o PT pede a suspensão da eleição em Santarém, até aqui marcada para o dia 8 de março.
Mas o ministro relator, Marcelo Ribeiro, já recebeu as informações solicitadas à presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
FNO: Banco da Amazônia reclama falta de projetos ambientalmente corretos
Repórter
O superintendente regional do Banco da Amazõnia, José Roberto da Costa, criticou a falta de projetos ambientalmente corretos que se habilitam para receber financiamento de recursos do FNO-Fundo Constitucional do Norte. "É preciso que todos tenham a consciência de que os financiamentos são liberados a partir de critério que avaliam, entre outros fatores, o enquadramento do empreendimento dentro das exigências ambientais. O produtor tem que desenvolver uma atividade que não agrida a floresta e que seja diferente da antiga filosofia da subsistência. Hoje existem outras culturais que podem ser desenvolvidas em parceria com o manejo sustentável das áreas verdes", destacou o superintendente.
A inadimplência no setor agrícola da região Oeste do Pará chega a nível estarrecedor. Hoje, entre 30% a 35% dos empreendedores não honram seus compromissos e sujam suas fichas por não pagamento das dívidas adquiridas através de financiamentos bancários. Esta triste realidade aumenta a dificuldade da instituição financeira, quanto a agilidade da liberação de recursos, já que os mesmos têm que tomarem todas as medidas preventivas para diminuir os riscos das operações de crédito rural.
Mais um benefício para o bom pagador
Costa destacou que "os bons pagadores ganham benefícios ainda maiores andando adimplentes com seus créditos, e todos recebem 15% sobre os juros, quando optam por pagar suas parcelas em dia", destaca o superintendente.
Entre as exigências que mais levam o produtor a ter o seu financiamento negado, estão: problemas fundiários e não comprovação de título de propriedade da terra; dificuldade de acesso ao local do empreendimento; carência de assistência técnica para implantação do projeto, estes, são os maiores entraves que dificultam o acesso ao grande volume de recursos disponíveis para serem financiados pelo Banco da Amazônia, através do FNO.
Supremo garante a condenado o direito de recorrer em liberdade
Antes da subida do Recurso Especial (REsp) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério Público de Minas Gerais pediu ao Tribunal de Justiça daquele estado a decretação da prisão, uma vez que o réu, conhecido produtor de leite da região, estava colocando à venda, em leilão, seu rebanho holandês e suas máquinas agrícolas e equipamentos de leite.
Esse fato, segundo o MP mineiro, estaria a demonstrar seu intuito de se furtar à aplicação da lei penal. O 1º Vice-Presidente do TJ-MG acolheu as ponderações do MP estadual e decretou a prisão.
Como o REsp ainda não foi julgado e Vitor corre o risco de a ordem de prisão ser cumprida, ele impetrou habeas no STF, pedindo a suspensão da execução da pena. Também pediu que não se aplicasse a norma (artigo 637 do Código de Processo Penal) segundo a qual o recurso extraordinário não tem efeito suspensivo.
O caso
O processo foi trazido de volta a julgamento pelo ministro Menezes Direito, que pediu vista do processo em abril do ano passado, quando o relator, ministro Eros Grau, já havia votado pela concessão do HC.
O processo deu entrada em março de 2004, tendo naquele mês o então relator, ministro Nelson Jobim (aposentado), negado e posteriormente concedido liminar. Ele mudou de posição diante da explicação de Omar Coelho de que vendera seu rebanho de leite para mudar de ramo de negócios.
O caso começou a ser julgado na Segunda Turma do STF, que decidiu afetá-lo ao Plenário, que iniciou seu julgamento em abril do ano passado, quando Menezes Direito pediu vista.
Debates
O processo provocou prolongados debates, tendo de um lado, além de Eros Grau, os ministros Celso de Mello, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio, que votaram pela concessão do HC. Foram vencidos os ministros Menezes Direito, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Joaquim Barbosa e Ellen Gracie, que o negaram.
Prevaleceu a tese de que a prisão de Omar Coelho Vitor, antes da sentença condenatória transitada em julgado, contrariaria o artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal (CF), segundo o qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Já os ministros Menezes Direito e Joaquim Barbosa sustentaram que o esgotamento de matéria penal de fato se dá nas instâncias ordinárias e que os recursos encaminhados ao STJ e STF não têm "efeito suspensivo" (quando se suspende a sentença condenatória, no caso). Menezes Direito e Ellen Gracie sustentaram, também, que a Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica, de que o Brasil é signatário) não assegura direito irrestrito de recorrer em liberdade, muito menos até a 4ª instância, como ocorre no Brasil.
Afirmaram, ainda, que país nenhum possui tantas vias recursais quanto o Brasil. Direito citou os Estados Unidos, o Canadá e a França como exemplos de países que admitem o início imediato do cumprimento de sentença condenatória após o segundo grau. Observaram, ademais, que a execução provisória de sentença condenatória serve também para proteger o próprio réu e sua família.
Esta, entretanto, conforme o ministro Celso de Mello, “não é juridicamente viável em nosso sistema normativo”. Ele admitiu, no entanto, que a prisão cautelar processual é admissível, desde que fundamentada com base nos quatro pressupostos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal – garantia da ordem pública, garantia da ordem econômica, conveniência da instrução criminal e garantia da aplicação da lei penal”.
(Fonte: STF)
Pedofilia, essa praga pior que epidemia
Diz a fonte que devem pipocar acusações contra mais dois parlamentares e um causídico sessentão, que se somariam às suspeitas que recaem sobre o deputado Luiz Seffer, esta pública, e um conselheiro de contas, esta através de notícias cifradas.
Um ex-prefeito da região metropolitana também é suspeito de prática de pedofilia.
Minc desobriga donos de terra de reflorestamento
O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) deu aval para que proprietários não sejam obrigados a recompor uma área desmatada de 7.100 km2 na região da rodovia federal BR-163, no Pará, dentro da Amazônia. Isso equivale a 4,5 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Na prática, em vez de reflorestar a região, os donos poderão explorá-la economicamente com agricultura ou pecuária, por exemplo.
"Isso está previsto no Código Florestal e ocorre quando é feito zoneamento ecológico [medidas de proteção ambiental], como o apresentado pelo governo do Pará [para a região]", disse Minc.
Em janeiro passado, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), sancionou lei de zoneamento ecológico-econômico prevendo redução de 80% para 50% da área que os proprietários devem reflorestar no local.
O governo estadual calculou que até o ano de 2005 foram desmatados 23,7 mil quilômetros quadrados na região da BR-163.
Como na Amazônia devem ser preservados 80% das florestas, os proprietários teriam que recuperar um total de 18,9 mil quilômetros quadrados. Mas, devido à redução para 50%, precisarão recompor só 11,8 mil quilômetros quadrados.
A redução recebeu parecer favorável do Ministério do Meio Ambiente. Ontem, o texto foi aprovado pela comissão de Zoneamento Ecológico-Econômico e segue para aprovação pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, presidido por Minc.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Apostador de Santarém acerta na Lotomania
O felizardo santareno acertou 20 dezenas e vai receber cerca de 48 mil reais.
Copa 2014- O que impresssiona em Belém
Os inspetores da FIFA ficaram bem impressionados em Belém com a estrutura do estádio olímpico Mangueirão, que com pouquísismos investimentos pode ser readaptado para os jogos da Copa do Mundo de 2014, ao contrário dom estádio Vivaldo Lima, de Manaus, que precisará se totalmente reconstruído. Os fiscais também elogiaram o Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, obra que é a menina dos olhos da gestão de Ana Júlia Carepa (PT) embora tenha sido construído no governo Simão Jatene (PSDB) e gostaram dos equipamentos de lazer como a Estação das Docas, Casa das Onze Janelas e Mangal das Garças, obras assinadas pelo arquiteto Paulo Chaves nos governos de Almir Gabriel (PSDB).
Amazônia Celular/Oi prejudicam clientes
Desde ontem o sistema da operadora apresenta falhas de comunicação entre celulares da mesma empresa ou de interligação com outras operadoras.
Hoje de manhã a situação se agravou.
Á tarde, embora operando precariamente, o sistema da Amazônia/Oi permanecia inconfiável para os clientes.
Até o momento, a operadora não se dignou em emitir nota oficial sobre o problema.
Campanha de rua só na segunda-feira em Santarém
Os tímpanos dos santarenos agradecem a mais essa folguinha.
Ex-presidente da Cargill passa a integrar secretariado de Aécio Neves
O governador Aécio Neves apresentou, nesta quarta-feira (04/02), no Palácio da Liberdade, o novo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso. Desde a saída de Márcio Lacerda, no segundo semestre do ano passado, a secretaria vem sendo conduzida interinamente pelo secretário-adjunto, Raphael Guimarães Andrade. A posse do novo secretário deverá acontecer na próxima semana.
Mineiro de Cipotânea, Sérgio Barroso foi presidente da Cargill no Brasil, onde trabalhou por 34 anos, tornando-se o primeiro brasileiro a ocupar a presidência da empresa no país. Ele também integrou os quadros das empresas Light e da Bunge. Em 2007, ao se aposentar na Cargill, passou a atuar como consultor e sócio de atividades nas áreas de agronegócio, responsabilidade social e investimentos ambientais.
“Sérgio Barroso será muito importante para Minas Gerais. E ele se incorpora à equipe, até agora comandada pelo secretário Raphael, de forma absolutamente natural. Essa nova experiência, esse sangue novo que vem para o governo, vem no momento em que temos novos desafios a enfrentar. Estamos agora administrando em tempos de crise e por isso, o talento, a credibilidade, a experiência como gestor do doutor Sérgio Barroso será extremamente importante para Minas”, afirmou Aécio Neves, em entrevista.
No setor privado, o novo secretário liderou e implementou com sucesso grandes investimentos no setor de agronegócio em toda a região do Cerrado brasileiro, com ênfase no Triângulo Mineiro. Foi também presidente do Conselho de Administração da Fosfértil, Ultrafértil e Fertifos.
Formado pela Universidade São Lucas,em São PauloSérgio Barroso é mestre em Economia Internacionalpela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, com especialização em Administração de Empresas pela Universidade de Michigan, Gerenciamento de Executivos pela Universidde Columbia, e pela Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
Experiência
Para o novo secretário de Desenvolvimento Econômico, um dos seus principais objetivos é retomar negociação com empresas que paralisaram investimentos no Estado em razão da crise econômica mundial.“O meu objetivo aqui é trazer os meus conhecimentos. Estou no meu estado, num estado que tem sido modelo brasileiro em termos de administração, tanto na área administrativa como na área política. Meu objetivo é buscar, de novo, algum investimento que por uma razão ou outra, por um medo ou outro, por causa da crise, pode ser paralisado. Vou buscar novos investimentos para o Estado, que é o que sei fazer”, afirmou Sérgio Barroso.
O dia D para a candidatura de Belém
Depois de visitar nove candidatas a sub-sede da Copa 2014, a comissão de vistoria da Fifa chega hoje, às 15h20, para avaliar se a capital paraense tem ou não condições de receber jogos do Mundial. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, acompanha a comitiva, que sobrevoará o Mangueirão, as vias de acesso ao estádio, o terminal hidroviário e o Hangar. Belém concorre com Manaus e Rio Branco. O anúncio das 12 sub-sedes do torneio será em março.
Por enquanto, nem a Fifa nem a CBF deram pistas de que Belém será contemplada. Contudo, o presidente Lula, em visita ao Fórum Social Mundial, prometeu ao prefeito Duciomar Costa que se esforçaria para que a cidade fosse escolhida. Mas o próprio ministro do Esporte, Orlando Silva, já havia afirmado que o Pantanal e a Amazônia teriam representantes na Copa do Mundo. 'São destinos turísticos que merecem ser promovidos', declarou.
Com uma sede no Pantanal, aumentam as chances de que haverá apenas uma sede amazônica. Belém e Manaus estão no páreo. E Rio Branco assumiu o posto de zebra. Se a disputa levar mesmo em consideração os números e a infraestrutura das cidades - e não a influência política -, será uma luta equilibrada entre o Pará e o Amazonas. '
Ganharemos esta vaga nos detalhes, diferente de Manaus, que quer ganhar com ‘oba-oba’', garante Lúcia Penedo, coordenadora do GT Copa.
Entre vantagens e desvantagens, as principais diferenças entre Belém e Manaus são os quesitos estádio e campanha publicitária. A reforma do Mangueirão custaria U$S 90 milhões, enquanto a reconstrução do Vivaldão não sairia por menos de R$ 550 milhões. Os valores não parecem tão exorbitantes. Porém, o presidente Lula já avisou que o dinheiro do PAC Copa, anunciado após a escolha das sub-sedes, não será usado para reformar os estádios. Ou seja, é imprescindível o apoio de grandes investidores.
Estádios à parte, é na publicidade e na influência política que Manaus leva vantagem. O governo do Amazonas se vale do título de 'Copa da Amazônia' para justificar a própria candidatura. Já o governo do Pará busca apenas 'fazer o dever de casa', sem divulgar uma única obra ou ação que já tenha começado. Problema é que, como constatou o jornalista Juca Kfouri, Manaus é a capital amazônica mais conhecida no mundo. Resta saber se esse é realmente um dos quesitos avaliados pela Fifa.
ROTEIRO
5h20 * Chegada prevista da equipe técnica da Fifa ao Aeroporto Internacional de Val de Cans. Recepção no aeroporto pela coordenadora do GT Copa 2014 (Lúcia Penedo), autoridades e representantes da Infraero.
16 horas
* Sobrevoo de 30 minutos em helicóptero. Saída em helicóptero. Saídado Aeroporto Internacional, com passagem pelo Mangueirão (com pouso para inspeção), vias de acesso ao estádio e à cidade, hospitais, zona hoteleira, terminal hidroviário, Portal da Amazônia, Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, entre outros).
16h30
* Chegada da equipe técnica da Fifa ao Hangar. Os técnicos serão recepcionados pela governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, e o prefeito de Belém, Duciomar Costa. Também estarão presentes deputados estaduais.
17 horas
* Apresentação do projeto básico de engenharia e arquitetura e investidores potenciais e afins, com tradução simultânea, à equipe técnica da Fifa.
17h45
* Retorno da equipe técnica ao Aeroporto Internacional para embarque.
Vic: Edmar foi o amigão do mensalão
Após ser derrotado pelo deputado Edmar Moreira (DEM-MG), na disputa para o cargo de corregedor-geral da Câmara dos Deputados, o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA) lamentou as declarações do seu oponente. Em entrevista coletiva, Moreira propôs que a Casa “não julgue mais deputados e repasse os casos para a Justiça".
Vic atribuiu a vitória do democrata mineiro a retribuição dos petistas, já que Moreira votou pela absolvição de nove deputados, sendo cinco do PT, quando era integrante do Conselho de Ética à época do escândalo do mensalão. O parlamentar ainda chamou Moreira de “absolvente-geral dos mensaleiros”.
Na disputa pelo cargo de corregedor, o candidato avulso Moreira recebeu 283 votos, contra 218 de Vic, candidato oficial do DEM.
Everaldo e Valéria acumulam cargos
Everaldo Martins, secretário de planejamento, vai acumular a pasta da saúde.
Alcoa considera reunião em Juruti Velho 'um avanço'
Segundo a assessoria da empresa, a reunião “ foi importantíssima, visto que pela primeira vez sentaram-se ao mesmo tempo os governos municipal, estadual e federal, além da própria empresa, para ouvir e avaliar a pauta de reivindicações dos moradores da região.
De acordo com a nota, o presidente da Alcoa Franklin Feder considerou a reunião “um avanço muito importante, sobretudo por ter sido uma reunião pacífica. E porque todos, Alcoa e representantes dos poderes instituídos saíram do encontro com suas responsabilidades e prazos estabelecidos para daqui em diante perante as comunidades”.
Feder participou do encontro após o desbloqueio da rodovia estadual PA-192 que dá acesso a mina de Bauxita.
São Raimundo lidera campeonato paraense de futebol
Aos 37 minutos do primeiro tempo, Luis Carlos Trindade abriu o placar para a alegria do torcedor de Santarém. Já no segundo tempo foi a vez de Hélcio fazer o seu pelo São Raimundo, também aos 37 minutos.
Com esse resultado a equipe santarena soma 10 pontos na tabela e é o líder do campeonato. O Paysandu, com o empate de 1 x 1 diante do Ananindeua também chegou aos 10 pontos, mas perde para o Pantera no critério de saldos de gols.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
TIME NEGRA 0 X 2 SÃO RAIMUNDO
São Raimundo 1x0:Luis Carlos Trindade 37'1º
São Raimundo 2x0:Hélcio 37'2º
Lívio Pereira morre após acidente na rodovia Curuá-Una
Crise atinge jornais paraenses
Nesse início de ano é praticamente zero o volume de anúncio de grandes empresas nos jornais da região.
A maior baixa fica por conta da Alcoa, uma das maiores anunciantes do Oeste do Pará. A multinacional também vai reduzir sua participação na mídia eletrônica. O programa de rádio Sintonia deixará der ter periodicidade semanal.
Em Belém, o Diário do Pará não conseguiu, em janeiro, alcançar R$ 1 milhão em faturamento bruto. Em igual período do ano passado essa receita do Diário passava de R$ 2,5 milhões.
Carnaval em Alter do Chão
Mas a programação oficial será nos dias 22 e 23 de fevereiro.
A organização é da comunidade, mas a prefeitura vai pagar bandas e trios.
Pará: governo não reprime invasão
Manifestantes bloquearam a estrada de acesso à empresa Alcoa, em Juruti (PA), para protestar contra a “falta de diálogo” sobre os impactos socioambientais da mineradora na região. Bloquearam também o porto da empresa. O senador Flexa Ribeiro (PSDB) lembrou que o presidente Lula pede que os empresários continuem investindo, "mas não dá segurança aos investimentos". Como o governo do Pará não retira os invasores, a Alcoa já considera suspender os investimentos de US$ 2 bilhões, segundo adverte Ribeiro.
Ideflor trabalha em sistema de monitoramento para as florestas públicas estaduais
As medidas incluem estudos dos planos de manejo desenvolvidos na região, análise da área através de imagens por satélite, além de viagens a campo.
As áreas de floresta que serão monitoradas estão localizadas no conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns e Nova Olinda, que abrangem os municípios de Santarém, Aveiro, Juruti e Óbidos, além das glebas Joana Peres I e II, localizadas nas cidades de Portel e Bagre.
Segundo Daniel Costa, engenheiro florestal e Coordenador de Monitoramento do Ideflor, "A troca de informações entre outras instituições, como o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), será fundamental para a realização deste trabalho".
Futuramente, será criado o Sistema de Informação Geográfica (SIG) do Ideflor. A idéia é torná-lo acessível ao público através da internet.
(Fonte: Ideflor)
Rádio cipó
Fonte do site diz que Maria está espalhando a versão de que Von ligou para pedir-lhe que se mantenha afastada da disputa de 8 de março.
Como essa versão é, por enquanto, inverossímel, espera-se que o interlocutor da ex-prefeita dê a sua versão.
Se achar conveniente, é claro.
Empresária presa por declarações na televisão consegue liberdade
Vera Lúcia foi condenada em primeira instância, sem direito de recorrer em liberdade. Foi o relator de um habeas ajuizado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que concedeu liberdade à empresária, até o trânsito julgado da condenação.
O relator do processo no Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, explicou que a empresária foi presa novamente, com base, exclusivamente, em uma entrevista concedida por ela a um programa de televisão. No novo decreto de prisão, a juíza de primeira instância disse que a custódia se fazia necessária, porque, em razão da entrevista, “a credibilidade da Justiça estaria abalada”. Mas o ministro Ayres Britto, assim como o parecer do Ministério Público, entendeu que este fato não basta para justificar a prisão.
A empresária apenas atuou no campo da auto-defesa, disse o relator. Ela exerceu o legítimo exercício do direito à liberdade de expressão, em proveito próprio, “o que não pode justificar, isoladamente, a decretação da custódia preventiva”, frisou o ministro ao votar pela concessão da ordem. A decisão da Turma foi unânime.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do STF)
Vice-líder, Pantera pega o Time Negra
O vice-líder do Campeonato Paraense de 2009, São Raimundo, com 7 pontos, encara hoje o lanterna e caçula da competição, Time Negra, que até agora não conseguiu somar pontos no certame. A partida será realizada às 15h30, no estádio Francisco Vasquez. Para o São Raimundo, esta é a chance de assumir a liderança do campeonato, torcendo por um tropeço do Paysandu diante do Ananindeua, e conseguir uma boa vantagem sobre os rivais, já que poderá mandar todas as suas partidas em Santarém no próximo turno.
O técnico da Pantera, Válter Lima, afirma que, mesmo sem ter tido o tempo ideal para preparar a equipe, está contente com o futebol apresentado até o momento. Ele reclama também das condições do gramado do Souza, que não parece receber cuidados há tempos, mas minimiza as dificuldades. 'No São Raimundo nós não podemos reclamar muito. Jogamos o primeiro turno longe da nossa estrutura e apenas visitando os adversários. A condição não é totalmente favorável, mas temos nos saído bem até o momento', diz Válter.
Presidente da Alcoa fala em risco de paralisação do projeto Juruti
(Fonte: Alcoa)
Manchetes desta quarta-feira de O Estado do Tapajós
PESO DE MOCHILAS PREJUDICA CRESCIMENTO DE ALUNOS
PRODUTOS NÃO FARMACÊUTICOS SERÃO PROIBIDOS
FAZER CONCURSO PÚBLICO CUSTA TEMPO E DINHEIRO
SEDUC NÃO OFERECE VAGAS SUFICIENTES PERTO DE CASA DE ALUNOS
PROPAGANDA ELEITORAL COMEÇA NESTA QUARTA-FEIRA
PREFEITURA DE SANTARÉM VAI AUMENTAR VALOR DO ITR
ESCOLA DE MÚSICA CANCELA CURSO DE INICIALIZAÇÃO
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Atualização precária
Este site volta a ser atualizado amanhã.
Lúcio Flávio Pinto: Brasil e China no novo ciclo da nossa pilhagem
Indo ou vindo do Brasil para a Amazônia, ou vice-versa, passando por Belém, Larry Rohter me avisava para que pudéssemos conversar. Nunca deixei de atender seus convites, mesmo que fosse para um contato rápido. Não tendo mais a mesma desenvoltura que o New York Times lhe dava, e que O Estado de S. Paulo me possibilitou durante quase duas décadas, aproveitava para me atualizar sobre o que acontecia nos locais que ele tinha percorrido. Ao mesmo tempo, verificava se minhas observações de província resistiam à confrontação com um observador cosmopolita.
Fiquei feliz ao receber um exemplar de Deu no New York Times com a seguinte dedicatória de Rohter, datada ainda do Rio de Janeiro, em novembro (o volume só me chegou há duas semanas, quando já o lera): “Durante 30 anos você tem sido meu professor de assuntos amazônicos. Quero agradecer todos os bate-papos lá em Belém, as dicas e os conselhos. Devo muito a você, e o capítulo sobre a Amazônia deve muito ao nosso diálogo permanente”.
De fato, muitas das idéias e informações que transmiti ao correspondente do NYT, sem qualquer reserva nem economia, estão por trás das conclusões que ele tirou ao submetê-las à sua própria apreciação. Fiquei ainda mais feliz porque ele me citou não no capítulo amazônico do livro, no qual sou presença anônima, ainda que bem detectável, mas quando trata de ciência e economia. É uma das partes mais relevantes da obra – e não por acaso. Larry Rohter se dedica há muito tempo à China. Até fala o mandarim.
Por isso, suas observações sobre a relação do Brasil – e em especial da Amazônia – com a China merecem uma atenção à parte. Infelizmente, nem os brasileiros em geral nem os amazônidas em particular têm dado à questão a relevância que ela tem. Como é uma importância real, ela vai produzir seus efeitos, ainda que não atentemos para a sua evolução rápida e profunda. Mais uma vez, alguém poderá alegar que Larry Rohter (como eu?) está fazendo o jogo dos Estados Unidos contra a China, tentando criar rivalidades, antagonismos e incompatibilidades exageradas ou inexistentes.
Mais de uma vez ouvi de interlocutores a sugestão de não procurá-lo. “Vai ver, é agente da CIA”. Se fosse, merecia uma medalha por tanto tempo de serviço em missão num país que um agente americano consideraria desinteressante, fora do eixo central do poder – e ainda por cima quente e úmido. Larry casou com uma brasileira e teve com ela dois filhos. Seu interesse pelo país é sincero e decidido. Seu livro é mais uma prova nesse sentido. Aconselha os adversários ou antagonistas a procurarem um motivo mais sólido para contraditá-lo.
Decidi transcrever esta parte da introdução que ele escreveu para o capítulo dedicado à ciência e à economia como um convite ao leitor para que atente com mais para esse novo momento da história da Amazônia e do Brasil. Diz Rohter:
Mas uma pergunta ainda mais importante a ser feita é se a China vê o Brasil como um parceiro e aliado, e a resposta, acho, é não. A China vê o Brasil mais do que qualquer outra coisa como uma fonte de matérias-primas para suas fábricas, e secundariamente como um mercado para seus produtos acabados. Os riscos para o Brasil numa situação como essa são óbvios: se a atual situação não for controlada, a China vai se servir das enormes reservas brasileiras de ferro, alumínio, cobre e madeira, sem oferecer nenhum valor agregado e deixando para trás a poluição como sua única contribuição.
Discuti muitas vezes esse fenômeno crescente com meu amigo Lúcio Flávio Pinto, de Belém, que considero o analista brasileiro mais sensato de todas as coisas amazônicas, e concordo com sua tese. No século XVI, ele argumenta, o Brasil forneceu as matérias-primas que possibilitaram que as casas reais de Portugal e Espanha se tornassem enormemente ricas, mas teve ele próprio poucos benefícios. No século XIX, o Brasil forneceu muitas das matérias-primas essenciais que capacitaram a Grã-Bretanha e os Estados Unidos a se industrializarem rapidamente e se tornarem potências mundiais, mas só se beneficiou marginal e tardiamente por ter cumprido esse papel.
Agora estamos no século XXI, e desta vez é a China, observa Lúcio Flávio, que tem um apetite insaciável pelos recursos do Brasil e de outros países latino-americanos. Seria de pensar que os brasileiros tivessem aprendido a amarga lição de suas duas experiências anteriores como fornecedores de matérias-primas, mas talvez não tenham. O essencial é o seguinte: o Brasil não pode simplesmente se dar ao luxo de cometer o mesmo erro pela terceira vez. Para seu próprio bem, ele deve fazer uso do poder de barganha que ainda tem e insistir em que a China receba em seus portos não somente matérias-primas enviadas do Brasil, mas também produtos acabados feitos no Brasil, que propiciem empregos e lucros aos brasileiros.
Traição à vista
Foram vetados.
Mesmo assim, Osmando finge que é Rocha desde criancinha.