O presidente da França, Nicolas Sarkozy, almoçará com o presidente Lula, às 13h30 de terça-feira 12, na cidade de Saint-Georges, Guiana Francesa, colônia da potência européia, que faz divisa com o estado do Amapá por meio do belo rio Oiapoque, no extremo norte da costa brasileira, à porta do Caribe. O menu será a construção da ponte sobre o Oiapoque, ligando o Brasil à França, a ser inaugurada no fim de 2010. A obra tem 355 metros de extensão e custará R$ 38,6 milhões. O comércio crianças nos garimpos daquele país também estará na pauta do encontro.
O comércio de crianças amapaenses e paraenses é intenso na Guiana Francesa e no Suriname, principalmente em cidades como Kourou, onde fica a base francesa de lançamento de satélites; o balneário de Montjoly e Saint Laurent. Meninas e meninos amapaenses e paraenses são bastante apreciados em bacanais, corrompidos por promessas de casamento com franceses ou pela possibilidade de ir para a Europa, onde imaginam que possam ganhar até 100 euros, cerca de R$ 400, por programa, escapando, assim, da miséria.
Dos 200 mil habitantes da Guiana Francesa, 50 mil são brasileiros ilegais, amapaenses em sua maioria, que fogem do Amapá, estado assolado pela miséria social, roubalheira de colarinho branco, nepotismo e corrupção no governo. O Amapá é o limbo do Brasil, terreno fértil para aventureiros. Macapá, a capital do Estado, é uma cidade sem esgoto, cheia de ruas esburacadas, inchada, violenta, acossada por surtos de dengue, enquanto pacientes morrem nos hospitais públicos do estado, devido à roubalheira na Secretaria de Saúde.
A maior economia de Oiapoque é sexo. A cidade é a porta de entrada para a prostituição internacional na Amazônia Caribenha. Antes de meninas e meninos seguirem para as três Guianas, passam, geralmente, por um estágio em Oiapoque. Boates locais constituem-se no internato que prepara meninas e meninos para o abate.
Assim, franceses que atravessam o rio Oiapoque atraídos por sexo são recebidos na cidade de braços abertos, inumeráveis bares nos quais o lenocínio prospera, de manhã à noite, açougues onde se pode comprar crianças de, em média, 13 anos. No Amapá, cidades como Laranjal do Jari, Tartarugalzinho, Calçoene e Santana são, como Oiapoque, vitrines de carne infantil.( Com informações da Agência Amazônia)
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