Ronaldo Brasiliense
A sensação que se tem em Tailândia, cobrindo a operação Arco de Fogo, é que há policiais demais - 160 da Força Nacional de Segurança, mais de 50 policiais federais e 200 policiais militares, e fiscais de menos. O Ibama dispunha até hoje de menos de 20 técnicos para fiscalizar mais de 60 serrarias. Depois, quando se fala mal, reclamam.
No Pará,PAC empacado
O presidente Lula anuncia que vai tirar parte de seu precioso tempo para visitar os canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo Brasil afora. Quando vier a estado do Pará, aconselho que o nosso presidente da República traga uma grande lupa para ver as obras das eclusas do rio Tocantins, em Tucurui, o asfaltamento da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) e a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.
Que venha a bolsa-carvão
A governadora Ana Julia Carepa (PT), do Pará, propôs hoje, 26, em entrevista coletiva, a criação de um seguro-desemprego para os trabalhadores em serrarias que percam seus empregos na entressafra madeireira, como no caso de Tailândia. Seria algo como o seguro-defeso, pago aos pescadores em tempos de defeso. Bom, só para dar minha contribuição à causa, sugiro a criação, também, da Bolsa-Carvão, para garantir a sobrevivência dos companheiros carvoeiras que também perderão seus empregos em Tailândia, com a prevista destruição de quatro mil fornos ilegais. As carvoarias são responsáveis pela destrução de milhares de árvores da floresta amazônica, todos os anos.
Sarkozy ameaça garimpeiros brasileiros
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, deixou bem claro em visita à Guiana Francesa que seu país não é país de terceiro mundo e que não vai mais tolerar os garimpeiros brasileiros que atravessam a fronteira para “violar” a França. “Se alguns ainda não compreenderam que a Guiana é a França e que a França deve ser respeitada nós vamos fazer com que compreendam. A terra da Guiana não será mais violada impunemente”, garantiu Sarkozy.
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