sábado, 16 de fevereiro de 2008

Priante faz ameaça

Duas notas do R-70 deste sábado, se forem fiéis aos fatos acontecidos, jogam mais lenha na fogueira da sucessão muncipal em Santarém:
Indigestão
Saiu fumaça - mas o incêndio deve mesmo se refletir nas eleições - no jantar de 'reconciliação' entre a governadora Ana Júlia e o ex-deputado José Priante. Presentes à mesa, na residência oficial, o federal Paulo Rocha e o secretário de governo André Farias ainda tentaram colocar panos quentes. Em vão. Priante queixou-se de estar abandonado pelo governo que ajudou a eleger e a governadora se disse ferida em sua autoridade no episódio que redundou na exoneração de diretores da Sespa indicados por Priante.
Troco
Entre o descontentamento e o desabafo pelo que considerou injustiça nas demissões da Sespa, Priante surpreendeu Ana Júlia ao cobrar o apoio dela na pretensão de se candidatar a prefeito. Ela respondeu que a questão era complicada, pois envolvia disputas internas no PT pela indicação de um candidato. Foi aí que o ex-deputado jogou mais lenha na fogueira, afirmando que, se não tiver o apoio da governadora em Belém, vai subir no palanque de Lira Maia, em Santarém, fulminando a pretensão de Maria do Carmo em se reeleger. O jantar acabaria logo depois, predispondo a governadora a uma indigestão política.

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