Aldenor Junior
Página Crítica
Não é um fato isolado. As questões replicadas em diversas provas dos concursos executados pelo Centro Federal de Educação e Tecnologia do Pará (Cefet) - em parte já admitido pela própria Seduc - revelam um comportamento sistemático de fraude.
Às vésperas da prova que vai selecionar as quase 9.500 vagas para professor do Estado, a gritaria é enorme entre professores de cursinhos e candidatos inscritos. Todos exigem a suspensão imediata do concurso e consideram insuficientes as medidas anunciadas pelo governo, que ficaram limitadas à anulação das provas para o cargo de fonoaudiólogo, estatístico, economista, nutricionista e bibliotecário.
Medidas necessárias, mas insuficientes diante da gravidade da denúncia que esfarelou em definitivo a pouca credibilidade que o concurso C-126 ainda possuía. Triscaram de leve na pontinha do iceberg, sem coragem para adotar o remédio correto: afastar o Cefet da coordenação do certame, abrindo uma apuração imediata e rigorosa para chegar aos responsáveis pela lambança.
Cresce a cada momento a sensação de que atua, nas sombras como é conveniente nestes casos, um bem articulado esquema de proteção aos dirigentes do Cefet, cuja experiência em concursos públicos até então era considerada nula. A situação fica mais insustentável quando se sabe que entre os manda-chuvas da antiga Escola Técnica Federal está o professor Edson Ari, irmão de Edilza Fontes, uma das principais conselheiras da governadora Ana Julia (PT).
Um comentário:
Ora Sr.Redator, isso não assusta nem pouco a população que está desapontada com o caminho que trilha o governo do estado, pois a toda hora é desvendado um fato que desaponta os eleitores este é mais uma realidade do governo plural, das beneces e trocas defavores.Nada é relizado para beneficiar a população e sim quem está ao lado da governadora, uma vergonha.
Postar um comentário