quarta-feira, 5 de março de 2008

Memória de Santarém chega à internet

Uma das seções de maior sucesso do meu Jornal Pessoal, que edito em Belém, é a “Memória do Cotidiano”. Através de pesquisa, principalmente em jornais, vou buscar, no cotidiano de décadas anteriores, a história já em consolidação nos nossos dias. Não a História, com maiúscula, mas aqueles acontecimentos rotineiros, da vida comum, do dia a dia, mesmo que hoje eles tenham adquirido uma importância superior ao do momento em que aconteciam. Tornados conscientes, assumem seu significado. Agora trago essa pesquisa para o cotidiano de Santarém, minha querida terra natal. Na nova versão, porém, com uma preocupação mais ampla e, talvez, mais profunda.
Num terreno geralmente abandonado, entregue aos caprichos do tempo, procuro também reconstituir um passado que se vai desligando da memória dos contemporâneos. Esse descolamento dificulta o entendimento do presente e pode comprometer aquilo que mais importa na sociedade humana: o próprio ato de fazer história. Sem o domínio sobre o caminho já percorrido, mais incerta se torna a trajetória presente e futura. Espero que os resultados dessa escavação no passado iluminem o entendimento do que somos e queremos, aqui e agora.
Lúcio Flávio Pinto


O ginásio campestre

Esta foto do Ginásio Santa Clara, do início da década de 50, ilustrou uma série de pequenos artigos escritos para O Baixo-Amazonas por Raul Franklin Loureiro, na época aluno quartanista do Ginásio Dom Amando, sobre “A educação em Santarém”. O “Santa Clara” acabara de iniciar o curso pedagógico, autorizado a funcionar em 1952. Estavam matriculadas então 420 alunas, sendo 277 no primário, 123 no ginasial e 15 no pedagógico. O “Santa Clara” comemorará seu centenário em 2010.
Nesta foto, o aspecto campestre do colégio é completado pelos muros, delicados e baixos. Nada a ver com o cenário urbano e agressivo da cidade de hoje.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um povo que não preserva a sua história é um povo sem memória. De grande valia para ser perpetuado para que as gerações saibam de onte tudo começou e porquê. Quem eram os personagens e suas origens .Que todas memórias possam ser agrupadas e transformadas em livros para que nunca deixem de ser lembradas e valorizadas.

Antenor Giovannini