Num terreno geralmente abandonado, entregue aos caprichos do tempo, procuro também reconstituir um passado que se vai desligando da memória dos contemporâneos. Esse descolamento dificulta o entendimento do presente e pode comprometer aquilo que mais importa na sociedade humana: o próprio ato de fazer história. Sem o domínio sobre o caminho já percorrido, mais incerta se torna a trajetória presente e futura. Espero que os resultados dessa escavação no passado iluminem o entendimento do que somos e queremos, aqui e agora.
Lúcio Flávio Pinto
O ginásio campestre
Esta foto do Ginásio Santa Clara, do início da década de 50, ilustrou uma série de pequenos artigos escritos para O Baixo-Amazonas por Raul Franklin Loureiro, na época aluno quartanista do Ginásio Dom Amando, sobre “A educação em Santarém”. O “Santa Clara” acabara de iniciar o curso pedagógico, autorizado a funcionar em 1952. Estavam matriculadas então 420 alunas, sendo 277 no primário, 123 no ginasial e 15 no pedagógico. O “Santa Clara” comemorará seu centenário em 2010.
Nesta foto, o aspecto campestre do colégio é completado pelos muros, delicados e baixos. Nada a ver com o cenário urbano e agressivo da cidade de hoje.
Nesta foto, o aspecto campestre do colégio é completado pelos muros, delicados e baixos. Nada a ver com o cenário urbano e agressivo da cidade de hoje.
Um comentário:
Um povo que não preserva a sua história é um povo sem memória. De grande valia para ser perpetuado para que as gerações saibam de onte tudo começou e porquê. Quem eram os personagens e suas origens .Que todas memórias possam ser agrupadas e transformadas em livros para que nunca deixem de ser lembradas e valorizadas.
Antenor Giovannini
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