Repórter
O 8º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) informou os quatro pontos mais críticos de tráfego na BR 163. Os quilômetros 137, 194, 206 e 211 são considerados os locais onde há os maiores atoleiros no trecho entre Santarém e Rurópolis e exigem atenção redobrada dos motoristas. De acordo com relatório da Seção Técnica do BEC, o KM 137 estava sob iminência de ser interditado, mas uma equipe foi deslocada ao local para espalhar areia e piçarra sobre o atoleiro.
Nesta semana os soldados repararam a ponte sobre o igarapé Preto, que estava ameaçada. O trabalho durou 10 horas e o tráfego no local não foi interrompido. O relatório revela a dificuldade que os militares têm de fazer um trabalho satisfatório nos atoleiros, em função da grande quantidade de chuvas desta época do ano. As proximidades do KM 137 além de um atoleiro ainda estavam sofrendo com erosões, que estreitavam a pista. O problema está sendo resolvido por uma equipe que permanece no local desde a última terça-feira (15).
O trecho mais danificado da rodovia vai do KM 176 ao 217, o início deste trecho já chegou a ter o trânsito interditado, mas após cada chuva os soldados fazem a manutenção no local, dando condições de trafegabilidade. Além do KM 137, os atoleiros também preocupam os militares nos KMs 194, 206 e 211. O trecho do KM 194 permanece em péssimas condições até o final do 195, bem como no KM 206 a situação de risco engloba o KM 207. Após estes atoleiros, o KM 211 também é considerado um trecho crítico.
Há uma equipe responsável pela manutenção destas áreas onde se encontram os atoleiros, mas as péssimas condições da estrada e a falta de alguns equipamentos necessários limitam os soldados a apenas desatolar os veículos que não conseguem passar por estes trechos. De acordo com o relatório, os serviços de desatolamento não estavam previstos na operação dos militares.
PONTE SOBRE O IGARAPÉ PRETO - No dia 10 deste mês a ponte sobre o igarapé Preto teve um tráfego excessivo de veículos pesados, de forma que a estrutura apresentasse deformações e risco de cair. A equipe de pontes deslocou-se para o local para tomar medidas emergenciais que impedissem a interrupção do trânsito. Os soldados utilizaram macacos hidráulicos para içar a ponte e recuperaram a estrutura comprometida, substituindo as peças de madeira e utilizando braçadeiras de aço para garantir maior durabilidade. O trabalho de recuperação durou 10 horas contínuas e não parou totalmente o tráfego, pois em alguns momentos a equipe parava a manutenção e liberava os veículos que estavam esperando para transpor a ponte.
DNIT recebe prefeitos e deputados em audiência
Em audiência realizada nesta quarta-feira (16/04/2008) em Brasília, com o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, Dr. Luis Antônio Pagot, órgão ligado ao Ministério dos Transportes, prefeitos ligados à AMUT cobraram efetiva aplicação de investimentos públicos do Governo Federal na conservação e pavimentação da BR-163 e na construção de pontes de concreto, objetivando eliminar seus pontos críticos e tirar do isolamento milhares de famílias, sobretudo dos municípios de Trairão e Novo Progresso.
A audiência contou com a presença do presidente da AMUT, prefeito Ademar Baú (Trairão), dos deputados Alexandre Von, Lira Maia e José Megale, dos senadores Mário Couto e Flexa Ribeiro, dos prefeitos de Itaituba, Rurópolis, Jacareacanga, Pacajá, Anapu e Porto de Móz, dentre outros.
Na ocasião, os presentes fizeram um relato das imensas dificuldades e do sofrimento que passam os moradores dos municípios localizados na margem da BR, principalmente nesta época do ano, inclusive das vidas que se perdem por falta de oportunidade de acessar tratamento de saúde emergencial em tempo hábil.
O deputado Alexandre Von relatou, ao diretor geral do DNIT, a recente visita que fez, na companhia do também deputado José Megale além do prefeito e vereadores de Trairão, a pontos críticos da BR-163, onde puderam constatar um verdadeiro estado de calamidade existente naquela área.
O representante do DNIT, conhecedor do problema e demonstrando sensibilidade à causa, assegurou que todos os procedimentos de ordem legal e ambiental já estão sendo tomados, bem como a superação de obstáculos que sempre impediram a concretização deste projeto, garantindo a sua plena execução no triênio 2008/2010.
O presidente da AMUT solicitou que todos os passos na execução do projeto, doravante, sejam acompanhados e fiscalizados pela AMUT e pelos parlamentares da região e requereu, por fim, que o DNIT informe o plano de trabalho e o cronograma completo de execução das obras, o que será atendido pelo órgão.
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