quinta-feira, 10 de abril de 2008

Acusados por fraude contra Banco do Cidadão serão ouvidos

Três servidores do Banco do Cidadão, denunciados por crime de peculato e falsidade ideológica serão ouvidos pela juíza da 1ª Vara Penal de Belém, Ângela Alice Alves Tuma, às 9h desta quinta-feira (10). Eles foram denunciados pelo promotor de justiça Luiz Márcio Cypriano, de se apropriarem de recursos no valor de R$ 10 mil, do Banco do Cidadão mediante contrato fraudulento.
A juíza informou que só após a audiência de qualificação e interrogatório dos acusados apreciará o pedido de prisão requerido nos termos da denúncia formulada pelo representante do Ministério Público. Ela comunicou, ainda, à Coordenadoria de Imprensa do TJE que, na semana passada os advogados Santino Siroteau Júnior e Humberto Boulhosa estiveram no gabinete da magistrada para informar que os denunciados estão à disposição do Juízo, e se prontificaram a comparecer dia e hora determinada pela Justiça.
O desvio do recurso foi descoberto através do agente de crédito Paulo Renato Carvalho Melo que foi procurar por Amarildo Monteiro de Oliveira e saber sobre o crédito e se certificar se tinha sido aplicado na construção de uma marcenaria. O agente soube por Amarildo que um servidor do Banco do Cidadão tinha obtido a fotocópia dos documentos de Amarildo e imediatamente comunicou ao gerente financeiro do Banco, João de Matos Feitosa. Além da fraude ser denunciada à Delegacia de Polícia Administrativa, o gerente também remeteu um relatório narrando os fatos à Vice-Governadoria do Estado.
Durante as investigações feitas pela Polícia, os servidores Olinto Ferreira dos Santos, Miguel Augusto Souza Wanghon e Márcio Luiz Pereira do Nascimento confessaram o crime à Polícia. Na conclusão do relatório os três foram indiciados. A denúncia se baseou na conclusão do inquérito policial, e os servidores vão responder como incursos nas sanções punitivas para os crimes de peculato e falsidade ideológica.
O caso - Em setembro de 2007, Amarildo havia solicitado um empréstimo ao banco no valor de R$ 10 mil. De acordo com o processo judicial, Miguel Wanghon e Márcio Pereira Nascimento se aproveitaram da situação de servidores públicos e fizeram cópias da documentação do microempresário. Com isso, conseguiram fraudar o empréstimo com a conivência do gerente administrativo do órgão, Olinto Ferreira dos Santos, responsável pela falsificação da assinatura de Amarildo de Oliveira, conforme a denúncia. Os três confessaram a fraude à polícia, fato confirmado também pelos laudos periciais realizados pelo Centro de Perícias Renato Chaves.
(Fonte: TJE/PA)

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