Estradas intrafegáveis.
Preço da carga em aviões com preço estratosférico.
Dependência do transporte fluvial.
Esses três ingredientes misturados à pitada do aumento de 8% do óleo diesel nas bombas pode aumentar o custo do frete e, consequentemente, o preço dos alimentos em Santarém.
Para quem ainda não sabe Santarém importa 100 toneladas/mês de comida perecível.
Um comentário:
Sr Editor
Uma triste constatação. Se afora termos deixado do lado a produção de arroz, que chegou a casa dos 2 milhoes de sacas há tres anos atrás, fazendo com que o preço na gôndola do supermercado chegasse a R$ 0,46 kg, observamos nessa importação coisas absolutamente básicas e que poderiam ser incentivadas e produzidas localmente. Xuxu é um exemplo. Batata é outra. Cenoura, repolho, tomate, e tantas outras . Titularização das terras que é básico , aliado a condição de concessão de crédito, atrelado ao trabalho de projeto e orientação de plantio fornecido por orgãos oficiais locais e extremamente capacitados, aliado a uma centralização de recebimento dessa produção para posterior repasse ao consumidor, trariam ao mini/micro/pequeno produtor que são o alicerce dessa cadeia de produção de horti fruti uma segurança e principalmente condição de olhar o futuro com esperança. Hoje é mais fácil chorar o leite derramado , culpar os outros e aplaudir quem se esforça para trazer 120 tons de alimento via carreta/aerea para nao faltar na mesa santarena.
Antenor Giovannini
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