sábado, 17 de maio de 2008

Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

As corridas de táxis (1960)

A mais cara corrida de táxi em Santarém, em 1960, era para a Santarém Industrial e o Igarapezinho, que custava 300 cruzeiros, o mesmo valor tabelado para o percurso do ponto de estacionamento, no centro da cidade, para o Seminário, na "Estrada de Rodagem", a única então existente. Depois, o maior preço, de Cr$ 250, era para a Valorização (SPVEA), FAO (o órgão da ONU que tinha uma base de pesquisa florestal e exploração madeireira), I. B. Sabbá e Instituto Agronômico do Norte (atual Embrapa). Custava Cr$ 150 ir à travessa 2 de Junho, ao Pirro, aeroporto, Brama Bar e ao Vai-Quem-Quer. Por Cr$ 100 o táxi ia ao Barreiros, Vira-Volta, travessa Santa Cruz, usina de algodão e Latada. Por Cr$ 80 à usina de arroz dos Miléo. Para a prefeitura municipal, a igreja de São Raimundo e adjacências, na Aldeia, eram Cr$ 60. E ficava em Cr$ ir ao Sesp e à Casa de Saúde São Sebastião.
Táxi fretado por uma hora para casamento, comercial com propaganda e no perímetro suburbano custava Cr$ 500, enquanto saía por Cr$ 400 o passeio no perímetro urbano e Cr$ 300 a hora parada por conta do passageiro, conforme a tabela de preços fixada pelo delegado de polícia, major Itamar Azevedo. Ela admitia preço a contratar entre as partes para Cambuquira, Mapiri, CBA, São José, Morada Nova, Mojuí dos Campos, Belterra, Alter do Chão "e outros lugares que hajam estradas para o interior".

Um comentário:

Anônimo disse...

bom e saber que temos uma memoria rica de detalhes da nossa cidade. eu chamo o meu filho para ler e saber um pouco de santarem antiga .espero para ler todos os dias as noticias de memoria de santarem ,tudo que e santarem antigo eu gosto.continue assim ,do seu leitor alberto