Ronaldo Brasiliense
No Brasil é assim: depois que a casa é assaltada, vem o dono e coloca tranca, cadeado e cerca etétrica. Primeiro, veio o ministro Marco Aurélio de Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF), questionar porque existe um segundo julgamento para quem é condenado a mais de 20 anos de prisão; agora vem o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), acenando com mudanças na legislação.
Se essa mudança já tivesse sido feita, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida - condenado a 30 aos de prisão como mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang num primeiro julgamento e inocentado num outro, pelo tribunal do júri de Belém, esta semana - continuaria onde toda a sociedade gostaria de vê-lo: atrás das grades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário