O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, defendeu com veemência a manutenção da exigência do diploma para o exercício profissional do jornalismo. "Sempre defendi o diploma para jornalistas, enão mudei de opinião", falou, de forma contundente, Britto para uma platéiade profissionais da área, professores e estudantes de Comunicação durante seminário sobre o novo Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, realizado no último dia 30, em Aracaju, e promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE).
Cezar também defendeu a melhoria da qualidade no ensino do jornalismo nas faculdades detodo o país e a criação do Conselho Federal dos Jornalistas.
Chamado para falar sobre ética, o presidente nacional da OAB acabou instigado a se pronunciar sobre a exigência do diploma para o exercício do jornalismo, diante do fato de que a questão está sendo apreciada no SupremoTribunal Federal.
Em novembro de 2006, numa decisão em caráter temporário, o ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu, por meio de uma liminar, a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão. Desde então, o imbróglio da obrigatoriedade ou não do diploma está em suspensão, e só será resolvido em caráter definitivo quando o STF julgar um recurso contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª região, que exigia o porte do diploma para os jornalistas.
"Sou totalmente a favor da manutenção da exigência do diploma para jornalista, porque acredito que isso tem relação direta com a qualidade da informação que chega até os cidadãos. Um jornalista que passa por uma boa formação acadêmica, ele tem as bases, adquiri os conhecimentos necessários para dar melhor tratamento à informação que irá produzir, e quem sai ganhando com isso é a sociedade", ressaltou Britto.
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