terça-feira, 3 de junho de 2008

Belo Monte

Olavo das Neves
Empresário

A bizarra agressão sofrida pelo engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende no encontro realizado em Altamira para discutir a construção de Belo Monte merece uma reflexão: - “Até quando o Governo assistirá passivamente situações de extrema barbárie como aquela?”.
É impressionante a quantidade de informações que aqui são geradas, e que acabam formando uma imagem deturpada de nossa realidade. Tenho a impressão que tudo é meticulosamente orquestrado para causar a impressão que nossa região é habitada – além dos índios (Claro!) – apenas por macacos, jacarés, tartarugas e uma meia dúzia de picaretas que são a imagem do mal. Ora, ser “contra” ou “a favor” é uma questão democrática, mas quando vemos o uso da força para intimidar, coagir e humilhar o pensamento contrário estamos fugindo totalmente a retórica. E o absurdo é tamanho que até mesmo o estudo de viabilidade do projeto Belo Monte tem sido alvo de inúmeros processos que visam seu embargo.
O que mais intriga é a absurda quantidade de ONG´s ambientalistas internacionais envolvidas e que dão suporte a outras locais. O que de fato querem? Quais seus verdadeiros interesses? Quem financia estas ONG´s?
Importante sempre ressaltar que já somos cerca de 25 milhões de amazônidas que carecem de alimentos, energia, moradia, e mais que tudo, viver dignamente.
Indiscutivelmente o almejado desenvolvimento socioeconômico ambiental passa pela ampliação de nossa matriz energética, e aqui juntamos força com nossos irmãos do Pólo Xingú na consolidação da sonhada hidrelétrica de Belo Monte.
O que jamais vamos aceitar é que a golpes de facão dilacerem nosso Estado de Direito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Sr Editor

O triste nessa história Olavo é saber que esses objetos cortantes além de serem facões ou terçados novos eles são bentos.
Isso causa a extrema necessidade de profunda reflexão.

Antenor Giovannini