Do EcoAmazônia
Diretores da mineradora Rio Tinto estiveram, quinta-feira, 29, na Assembléia Legislativa para apresentar aos deputados as últimas avaliações dos estudos sobre a viabilidade da instalação de um projeto de exploração de bauxita na região da Calha Norte, abrangendo uma área de 8 milhões de hectares os municípios de Alenquer e parte de Monte Alegre e Prainha. A projeção da jazida é de 4 bilhões de toneladas de bauxita, a principal matéria-prima do alumínio. O empreendimento é superior ao da Alcoa, em Juruti.
Marcos Diógenes, gerente de Projetos da Rio Tinto, informou que os estudos, que reiniciaram em abril, serão intensificados.
Adalberto Veríssimo, do Imazon, afirma que o próprio decreto que estabeleceu o ZEE prevê a exploração minerária em áreas que totalizam 7,4 milhões de hectares, incluindo a região do Paru, Trombetas e Faro, e, portanto, se comprovada a viabilidade sustentável do projeto, ele poderá ser desenvolvido.
O deputado João Salame, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Mineração, reforçou que caso a Lei não esteja suficientemente clara enquanto a possibilidade da extração mineral é provável que haja mudanças na Lei. "O ZEE foi feito com informações antigas, nada impede que o atualizamos inclusive com mais compensações ambientais. Assim, matemos o velho plano de 'desenvolvimento com sustentabilidade ambiental'", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário