sexta-feira, 6 de junho de 2008

Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

O dia-a-dia(1961)

* Mesa da Câmara Municipal eleita em 1961: Nicolino Campos(foto acima), presidente; Clementino Santana Lima, 1º secretário; José Rufino de Araújo, 2º secretário.

* A tarifa da energia fornecida à cidade pela prefeitura dependia de vários fatores. Cobrava-se por vela de consumo, por kw, pela existência de ferro elétrico, geladeira, rádio e rádio eletrola (por válvula existente no aparelho) em cada unidade consumidora. Os preços, fixados em 1958, foram reajustados em abril.

* Mas em 3 de julho o fornecimento se energia começou a ser suspenso a partir das 11 horas da noite. Voltaria à normalidade "assim que estiverem concluídos os trabalhos de mudança da Usina de Eletricidade".

* Comercial inteligente da Loja Malheiros: "Todos os rádios vendidos no comércio desta praça são de qualidades garantidas, porém a Loja Malheiros, que concorre no mesmo ramo com melhor sortimento, agradeceria a preferência, oferecendo assistência técnica permanente em suas oficinas".

* Já a loja A Triunfante, "um símbolo no comércio de gêneros alimentícios em Santarém", informava às suas clientes que "resolverá com máximo prazer um dos seus principais problemas". Bastaria que lhe entregassem suas notas de compras para receberem as mercadorias em suas próprias residências, "sem qualquer acréscimo e pelos menores preços".

* Em abril, José Santana de Vasconcelos tomou posse como agente comercial em Santarém do Lóide Brasileiro, em lugar de José Maria de Abreu Matos. A agência continuaria a funcionar no mesmo endereço, à praça do Tapajós.

* José Serruya foi à redação de O Jornal de Santarém esclarecer "que, se houve alguma farra na praia de Maracangalha, conforme noticiamos, não foi em sua residência, porque lá reside ele com sua família e não permite esses excessos".

* O alto-falante do PSD, que funcionava na sede do partido, parou de funcionar. Diziam as más-línguas que o comerciante Alberto Meschede, "farto de ser caloteado, cortou o fornecimento de energia". As famílias da rua Floriano Peixoto e adjacências ficaram felizes: "estavam fartas de serem perturbadas no seu sossego pelo tal alto-falante, que dia e noite azucrinava os ouvidos de toda gente".

* Antônio Vidal de Carvalho, mais conhecido como Vitrola, foi atropelado por um "carro de praça" (táxi) às proximidades da delegacia de polícia. Ao dar queixa, o policial que o atendeu disse-lhe que a razão estava com o chofer do automóvel. Além da queda, o coice.

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