sábado, 14 de junho de 2008

Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

Transporte difícil(1961)

O "moderno vapor" São Miguel, da frota da L. Figueiredo Navegação, de quatro mil toneladas teve que atracar no trapiche do Instituto Agronômico do Norte (atual Embrapa) porque o trapiche municipal não tinha capacidade para recebê-lo. Fez escala em Santarém, em março de 1961, para descarregar "diversas viaturas" para a firma Coimbra & Irmãos e receber 500 toneladas de juta.
A presença do navio estimulou o pedido do comércio para que o Lóide e a Costeira, empresas estatais de navegação, passassem a incluir o atracadouro do IAN no seu plano de viagens, pelo menos durante a safra de juta, para facilitar o escoamento da produção. Esse era um dos grandes problemas da época para o setor produtivo. Antes do "São Miguel", o último vapor que atracara em Santarém fora o "Almirante Alexandrino", três meses antes.

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