terça-feira, 15 de julho de 2008

Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

O novo mercado(1963)

A iluminação pública já era satisfatória e o abastecimento de água fora normalizado, mas em 1963 as obras do novo mercado municipal se arrastavam. Por isso, O Jornal de Santarém cobrava providências para permitir o fechamento do antigo mercado, na João Pessoa, a principal rua de comércio da cidade, que já não comportava "o volume de pessoas que procuravam nesse próprio municipal abastecer-se do alimento diário".
Segundo o jornal, "quem por descuido chegar um pouquinho mais tarde e tentar penetrar no interior do velho e acanhado mercado, sai dali com as carnes amassadas e os ossos doloridos".A luta para chegar junto ao balcão do açougue "requer sacrifícios tremendos, de tal sorte que as pessoas de idade, doentes ou senhoras em certas condições não podem suportar e o remédio para esses males e esses sofrimentos está no acabamento e inauguração do novo mercado, amplo, confortável, em condições de servir satisfatoriamente à população".
Além disso, era necessário "retirar da rua João Pessoa a feira livre que ao redor do mercado se estabelece diariamente e notadamente aos sábados e domingos, quando sitienses aparecem, expondo à venda suas criações, frutas e outros produtos do seu labor, deixando, é claro, essa movimentação de negócios uma sujeira, além de causar embaraço no trânsito de veículos e pedestres".
Com a conclusão do novo mercado, "todos os inconvenientes apontados desaparecerão da rua João Pessoa, sala de visitas da cidade, porque a venda de carnes, frutas, aves, etc. se deslocará para o novo e apropriado local".

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