Carta enviada a Lúcio Flávio Pinto sobre o post "Desencontro em Juruti".
Acabo de reler no papel seu artigo sobre o desencontro em Juruti, que já havia lido em versão eletrônica logo que o Jornal Pessoal circulou. Gostaria de agradecer pelo equilíbrio com que você analisou o episódio, que se pretendia de diálogo e harmonização, mas infelizmente se transfigurou no oposto.
Realmente chegamos atrasados, pois não havia como os mais altos representantes dos acionistas da empresa, que investem uma enorme quantidade de seus recursos em Juruti, virem de Nova York, via Manaus e Santarém, e sequer visitarem por alguns minutos a obra que esses recursos estão viabilizando.
Desdobramo-nos em pedir desculpas e pleiteamos que o encontro se realizasse, pelas palavras emocionadas de Klaus Kleinfeld e Franklin Feder, as principais lideranças da empresa no mundo e na América Latina e Caribe. Foi em vão. Lamentavelmente, perdeu-se uma valiosa oportunidade de diálogo entre comunitários de Juruti e o mais alto escalão da Alcoa.
Felizmente, porém, esse diálogo continua e se fortalece em outros fóruns e ocasiões, notadamente no Conselho Juruti Sustentável, que reúne o poder público, empresas e organizações da sociedade civil, para, em conjunto, como diz seu artigo, “escrever uma história melhor do que a que está em curso” para os jurutienses e o Oeste do Pará.
Nemércio Nogueira, diretor de Assuntos Institucionais da Alcoa para América Latina e Caribe
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