terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Interesse Público nº 3 - Lúcio Flávio Pinto

Informação de madeireira

Na comunicação sobre o recebimento de sua Licença de Operação, concedida pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, a Cikel Brasil Verde Madeiras informou sobre a quantidade (170 metros cúbicos por dia) de madeira em toras que desdobra para a produção de laminado e compensado na sua unidade industrial instalada na Vila Bela Vista, em Dom Eliseu. A regra é a omissão dessa informação, de que dá exemplo, na mesma edição do Diário Oficial, a Rosa Madeireira. A empresa produz madeira serrada e compensado em Paragominas, mas nada diz sobre a quantidade de madeira em toras que usa.
A Cikel podia informar também sobre a origem da madeira bruta que utiliza. A Sema, que calada estava e calada permanece, parece satisfeita com a mesquinhez de informações dos seus clientes.

Mais carvão vegetal

A J S Produção de Carvão Vegetal requereu Licença de Operação. Mais uma carvoaria se instalando na Amazônia, que devia ser notícia fúnebre, é motivo pelo menos para intensa preocupação. Quantas já foram licenciadas? Representam quanto de produção? Qual é sua dispersão espacial? Onde se abastecem de matéria prima? Espera-se que antes da LO se torne obrigatório prestar informações ao público.

Pecuária se consolida

São Félix do Xingu, o município que abriga o maior rebanho pecuário do país (ao custo de um desmatamento avassalador, que tem destruído sua floresta), terá um novo matadouro: a Xingu Agroindustrial de Alimentos recebeu licença prévia da Sema para abater 500 animais por dia (uns 18 mil por ano). A pecuária se consolida. A atividade florestal evapora.

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