Denúncias de exploração sexual infantil nos rios da Amazônia não são novidade, mas isso não serve de consolo.
Os jornais têm contribuído, às vezes em maior ou menor grau, no combate à essa prática ilegal, perniciosa e desumana. Muitas reportagens têm sido publicadas.
O Estado do Tapajós, por exemplo, publicou uma série de matérias sobre o título "Meninas balseiras" e relatou, tintim por tintin o caminho da prostituição em troca de comida e óleo dieesel a partir do relato de um caminhoneiro de Santarém que viajava com frequência nas balsas que transportam cargas no trecho Manaus-Belém.
Se a CPI requistar a relação dos empregados das empresas transportadoras, dos motoristas e do pessoal que utiliza as balsas como meio de transporte na calha do rio Amazonas, mesmo que por amostragem, vai poder identificar alguns nomes que usam e abusam da exploração sexual de meninas.
Nesse caso, a CPI pode pedir auxílio da Marinha para conseguir essa relação.
É só querer.
É só pedir.
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