No ano passado, o barco Abaré, mantido pela ONG Saúde Alegria deu atendimento na zona urbana de Santarém , quando seu projeto tem o charmoso nome de “Saúde na Floresta” justamente para atrair verbas internacionais porque, vamos dizer assim, estaria se embrenhado nos rios e igapós do interior da Amazônia para levar atendimento ao povo ribeirinho.
Aproveitando-se disso e com a cumplicidade do PSA a ex-prefeita Maria do Carmo usou o Abaré como palanque eleitoral, já que as ações de saúde realizadas na zona fluvial da cidade poderiam muito bem estar sendo oferecidos na própria rede de saúde do município.
Mas, não. Como Inácio Corrêa, o candidato da dobradinha PT/PMDB precisa de palanque, nada melhor para gravar cenas para a televisão que um barco grande, vistoso e aquela fila interminável de pessoas humildes à espera de um atendimento de saúde que bem poderia já ter sido prestado pela administração municipal.
Ainda no assunto: Há sempre a desculpa de que mesmo ali, atracado no cais de arrimo, o Abaré atende aos ribeirinhos que vieram de suas localidade, mas não seria mais racional - se realmente o propósito desses ongueiros fosse trabalhar com honestidade - que o atendimento fosse feito lá mesmo onde o ribeirinho mora, sem que este precisasse vir até a cidade, pagando passagem de barco?
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