Supera a desfaçatez o jogo de cena travado por caciques do PMDB e petistas que comandam o governo do Pará.
Volta à cena, com frequência, a notícia de que as relações políticas entre os dois aliados estariam tensas, a beira do rompimento. Mas a conversa não é bem assim.
Quem pensar que o deputado Parsifal Pontes, líder da bancada na Assembléia Legislativa, fala por si está enganado.
Parsifal fala em nome de Jader Barbalho, o cacique maior, apesar deste dizer que não foi avisado previamente que seu liderado ia desfilar um rosário de queixas esta semana na Assembléia.
Quem pensar que as críticas dos peemedebistas ao secretariado de Ana Júlia são igonoradas pela chefe do executivo estadual também está enganado.
Jader manda recado por seu pupilo apenas para barganhar.
Ana Júlia ouve e entende o recado, mas finge que não é com ela.
E assim o enredo continua: Jader finge que vai romper, Ana Júlia finge que não quer rompimento.
Mas a verdade é que Jader não tem coragem de abrir mãos dos cargos que têm no governo e Ana Júlia finge que pode oferecer migalhas ao PMDB, mas o que dá como uma das mãos tira com a outra.
E assim caminha a política paraense.
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