O prefeito José Maria Tapajós está em Brasília em busca de verbas federais que possam ser destinadas a minimizar os estragos das chuvas e das enchentes em Santarém.
Nada demais que o prefeito siga até Brasília de pires nas mãos. Afinal, a penúria financeira das prefeituras é moda neste país, agravada ainda pelos efeitos da marolinha do presidente Lula.
Mas o que chama atenção é o abandono do prefeito pelas lideranças do PT.
Tapajós é do PMDB, mas conserva a mesma equipe da ex-prefeita Maria do Carmo
Só isto bastaria para que os deputados federais do PT que tiveram votação em Santarém - Paulo Rocha e Zé Geraldo - estivessem solidários com o prefeito de Santarém.
Mas não estão. Principlamente Paulo Rocha, mentor da ex-prefeita Maria do Carmo.
Este, por sinal, fiador político da coligação vitoriosa que deu com os burros n'agua ao passar pelo crivo do TSE, largou Tapajós à própria sorte.
Mas Rocha pode estar dando um tiro no pé.
É público a falência do sistema viário e hidroviário de Santarém na gestão de Tapajós.
Mas a população fica se perguntando por quê, depois de quatro anos de administração da ex-prefeita Maria do Carmo, Santarém ainda passa por essa situação de calamidade.
Uns dirão que Maria só fez obras de fachada. É verdade.
Outros dirão que Tapajós nada pode fazer por que está sendo boicotado por gente de confiança do PT que permanece no secretariado. Isso também é vero.
E ainda outros mais críticos apontarão que o governo de Maria foi uma obra de fachada que ruiu ao contato com as primeiras chuvas e as marolas da enchente do rio Tapajós.
O Blog do Estado considera que as três alternativas apontadas estão corretas.
Para desgraça de Santarém o desgoverno de Maria está custando tão caro em função da omissão do PT diante da administração do PMDB.
Paulo Rocha que se cuide.
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