Mas se há consolo para a já ultrapassada hegemonia do Pará, ela pode vir da constatação de que o outro jornal de maior vendagem na Amazônia Legal, O Estado do Maranhão, da família Sarney, está numa distante 70º posição, com menos de 10 mil exemplares, e o seguinte, o 76º, o Diário do Amazonas, de Manaus, com apenas 6.512 exemplares apurados pelo IVC em março deste ano – e em queda, como é a regra na tendência de venda dos jornais no Brasil. A Folha de S. Paulo, ainda na liderança, já está abaixo da marca dos 300 mil exemplares. Durante 2008 ela se manteve além desse limite, mas não conseguiu mais recuperar a antiga posição.
É pouco provável que qualquer dos jornais mais vendidos no mundo reconquiste as tiragens praticadas antes da universalização do acesso à internet e da crise econômica mundial. Isto não significa que um lugar no cemitério os espera. A salvação não está na concessão ao gosto fácil, ao sensacionalismo ou à vulgaridade. Parece mais recomendável que se aposte na segmentação pela qualidade, oferecendo ao público um produto que não está à disposição na rede mundial de computadores ou em outras mídias. Apostando no aprofundamento desse diferencial.
No Pará, não há indícios dessa perspectiva: o Diário do Pará continua sem divulgar para o seu leitor os resultados das auditagens que o IVC lhe entrega e O Liberal continua sem cumprir a promessa de retornar ao instituto, para possibilitar a comparação. Como o único jornal filiado é o dos Barbalho, não se pode dizer se ele está vendendo mais do que o dos Maiorana. Considerando a última verificação feita pelo IVC
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