A governadora Ana Júlia Carepa (PT) nega, o chefe da Casa Civil, Cláudio, Puty, articulador político do governo, também, mas estão cada vez mais tensas as relações do PT e PMDB, que dividem o comando do governo do estado desde 1º de janeiro de 2007. No centro da crise, desta vez, o pedido de exoneração de toda a diretoria do Hospital Ophir Loyola, indicada pelo PMDB, e a saída de Lívio de Assis, um dos principais operadores do deputado federal Jader Barbalho, presidente do PMDB paraense, do comando do Detran. O primeiro sinal de descontentamento contra o governo de Ana Júlia partiu do presidente do Diretório Municipal de Belém do PMDB, o ex-deputado federal José Priante, que defendeu abertamente o desembarque do PMDB do governo do PT. Priante não esconde as mágoas pelo apoio dado pela governadora Ana Júlia à reeleição do prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB). Na Assembléia Legislativa, o líder do PMDB, Parcifal Pontes, não tem poupado os secretários de Ana Júlia, que acusa de boicotarem os pleitos do PMDB, e o próprio Jader Barbalho veio em público criticar os “fofoqueiros” do PT que não deixam o governo trabalhar. No governo, apesar dos desmentidos, a governadora Ana Júlia e seus principais operadores acompanham pari passu os cada vez mais constantes contatos de Jader Barbalho e Priante com os caciques do PSDB cotados para a disputa do governo do estado em 2010, o ex-governador Simão Jatene e o senador Mário Couto. |
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